Pov Júlia
Eita nóis, que dor de cabeça! Desvencilhei-me da menina dos cabelos negros deitada no meu peito que eu abraçava e virei naquela cama, que parecia pequena.
E era, porque eu caí de bunda no chão.
- Ai, porra. – falei baixinho, massageando minha lombar. Daí eu notei minha nudez. Minha cabeça latejava com força, sentei e esperei a visão focar para identificar a moça na cama, que agora não mais dormia, massageava a própria cabeça. Tadinha, tinha um raio de sol bem em seu rosto vindo da janela.
- Maldição, por que diabos essa cortina está aberta? – essa frase me fez rir, mas me arrependi por isso, minha cabeça não perdoou. Ela coçou os olhos e me olhou, virando na cama. Azul-piscina, era a cor dos seus olhos. – Você caiu?
- Caí.
- Bom dia. – ela disse com um riso leve. – Júlia.
- Bom dia. – respondi tentando levantar. – Começou ótimo, ai minhas costas. – fui até a outra porta do quarto, que imaginei ser o banheiro, acertando no palpite. Deus, que cara de derrota essa minha. Ignorei e fui fazer xixi.
Depois lavei o rosto, tentando lembrar o nome dela. Começa com R. Saí do banheiro e deitei na cama de novo.
- Rebeca. – falei, lembrando de uma parte.
- Achei que não lembrasse.
- Também achei. – ela riu, fiquei de lado na cama, pra que pudesse olhá-la. – Ei, eu já falei que você é linda? – pousei minha mão sobre a dela em sua barriga.
- Não que eu me lembre. – ela também me olhou.
- Você é linda. – ela sorriu – E eu preciso ir.
- Também preciso, mas não tenho coragem pra sair da cama. Não lembro muita coisa, mas lembro de que tive um ótimo fim de noite, e, bom, estou cansada.
- De nada.
- Dá pra ter uma boa manhã, também.
- Hã? – ela puxou meu corpo para o dela e me deu uma bela chupada no pescoço – Ahn, é, ok, dá sim. – como sou muito legal, fui devolver o chupão.
Não demorou nadinha pra ela já estar sentada no meu colo, me tocando em cada lugar que suas mãos alcançavam. Eu não tirei as mãos da sua bunda porque a achei muito gostosa.
- Abre essas pernas, Júlia. – ela disse descendo sua mão pelo meu corpo. Puxei suas pernas até elas abraçarem minha cintura e abri as minhas, forçando o corpo dela pra baixo até nossas intimidades se tocarem.
- Assim tá bem mais gostoso. Não tá?
- Aham. – forcei mais sua intimidade contra a minha. – Oh Júlia. – ela sussurrou. Porra que sexy
- Agora rebola. – ela obedeceu, aumentando o atrito entre nossas intimidades que já se encontravam um pouco molhadas. Eu involuntariamente acompanhava o ritmo que ela ditava, até que ela parou e levantou um pouco, pegando a minha perna direita, nos deixando naquela velha "tesoura".
Em vez de largar a minha perna, ela a colocou apoiada em seu ombro, aumentando o contato a cada rebolada ou movimento.
Posso dizer? Não tem nada melhor que um belo velcro, e essa menina sabe colar velcro. Como sabe.
Ela abafava seus gemidos beijando e mordendo o meu pé e a minha perna, eu não sabia como aquilo era bom.
- Mais rápido... Porra, que delícia. – eu falei em meio aos gemidos contidos, ela aumentou a velocidade e eu já ia gozar, só que ela foi antes, tremendo contra mim e derramando seu líquido. Não foi um orgasmo tão forte, porque ela nem me deixou sentir sexualmente insatisfeita e saiu da posição caindo direto com a boca no meu clitóris. – Ah caralho... – revirei os olhos de prazer.
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Mine
Romance"É porque eu já tive mulheres, digamos assim, isso parece idiota e clichê, mas com nenhuma delas foi como é com você. Estar apaixonada, pra mim, é novidade. Você diz que é minha, e que gosta de ser. Então, quer ser minha pra sempre? - mas o que? Que...