E a greve?

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Pov Babi

Sim, eu puni a Júlia com 1 mês inteiro sem sexo.

E ela estava indo bem, porque evitava falar no assunto. Já tinham se passado 19 dias.

Só então eu vim perceber que era uma boa punição, mas seria melhor se houvesse mais estímulo. Então, aproveitei que o meu pai trabalharia durante a madrugada de sábado, além do dia inteiro, e a chamei pra dormir aqui, caso contrário, ele não deixaria. Meu pai ainda não é de acordo, quis evitar atritos. Mas ele também não tem que ser, eu tô feliz com a Júlia e acabou, vida que segue.

Ela veio pra cá depois de almoçarmos na casa dela. Eu tinha ido visitar minha sogra, que me aprova e quer a Júlia sendo a melhor namorada pra mim. Mal sabe ela que minha loira já é isso e até mais.

Júlia puxou meu queixo e beijou minha boca. O beijo era lento e sua mão fazia um carinho na minha bochecha. Não liguei para o fato de estarmos trocando carícias no sofá, estávamos sozinhas.

- Amor. - ela quebra o beijo.

- O que foi vida?

- Eu comprei algo pra nós.

- Mesmo? O que? – ela sorri lindamente e tira uma caixinha do bolso, revelando duas alianças quase grossas, provavelmente folheadas a ouro. Fiquei apaixonada, imediatamente. – Que lindo, amor!

- Depois de mais de um mês a gente finalmente vai ter aliança, né. – sorri e a beijei rapidamente, porque o sorriso não saía e me impedia de prolongar o contato. – Anda, me dá a mão. – estendo a mão direita, ela segura e beija, me olhando, pra depois pegar a aliança com o detalhe de uma pequena pedra que brilhava e colocar no meu dedo anelar. Ela beija minha mão novamente, sobre a aliança. – Ficou linda em você. Se bem que qualquer coisa ficaria.

- Para, vai me deixar sem graça. – ela ri – Posso colocar a sua?

- Claro. – a dela não tinha a pedra que a minha tinha, era mais simples, mas não menos bonita e nem menos significativa. Repeti o gesto e beijei a mão dela. – Assim, isso foi pra oficializar, e pras pessoas pararem de dar em cima de mim nos lugares, e pra todo mundo saber que eu sou comprometida com o amor da minha vida... – ela me beija e eu fico sorrindo mais do que beijando.

Nem sei o que eu fiz pra merecer a Júlia. Mas, puta que pariu, só de pensar em ficar sem ela já dá uma tristeza.

- Amei isso. Como amo você, minha Jujuba. – mordi sua bochecha.

A gente fica mais um tempinho ali, trocando beijos e pequenos toques, até que...

- Vamos subir, vidoca. – ela sussurra no meu ouvido e morde gostosamente a parte de cima da minha orelha. Eu já estava animadinha com as mãos "inocentes" dela em mim, e com essa atitude, sinto uma pontada no ventre. Mordo o lábio inferior e aperto sua carne onde minha mão estava, nesse momento, na coxa dela.

- A gente pode subir, claro. Mas você sabe que ainda faltam 11 dias pra acabar seu castigo. – subo distraidamente minha mão pela sua coxa e desço novamente, percebo sua respiração falhar.

- Ahn... Eu não ganho um bônus por bom-comportamento?

- Não, claro que não.

- Não acha que tá exagerando? – ela continua sussurrando no meu ouvido. Nego com a cabeça, ignorando o quanto isso me afeta. – Bárbara... eu quero você. Eu desejo você. Eu quero colar meu corpo no seu... – ai, meu forninho sem or – Quero que você fique tão excitada quanto eu estou agora. – ela sussurra isso como se lamentasse, e isso faz o meu tesão aumentar até demais. – Vamos deixar essa greve boba pra lá... – não consigo dizer nada, quase em transe agora que ela havia começado a beijar distraidamente meu pescoço. Ela dá uma mordidinha leve no meu ponto de pulso e eu deixo escapar um gemido baixo. – Tá de acordo?

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