Se me quiser como sua stripper, tem que retirar o lacre.

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Pov Júlia

- Ah não, Babi. Sério? – em plena sexta-feira à noite, quer dizer, a Marina deve estar nesse momento transando loucamente com a Yasmin, e a Babi me vem com essa de domingo almoçar na casa de amigo do pai que tem filho que tá afim dela. Tá de brincadeira né?

- Sério. Desculpa mesmo, mas eu tenho que ir nesse almoço. – fiz bico. Estávamos no Skype, ela ia ver. – Não faz esse bico, minha vida...

- Mas amor, você é minha...

- Sou sim, claro. E não deixarei de ser. Você entende que eu preferia morrer a sair de casa, né?

- Entendo, e mesmo assim você vai. Ok. – não tirei o meu bico pra nada. Silêncio. Ouço-a suspirar.

- Você é a única pessoa que eu conheço que fica bonita de headphones. – dou risada, nada a ver, é ótimo pra escutar música, mas é ridículo de feio em qualquer pessoa. – Awn, que risada gostosa... – se tem uma coisa que eu não sei é rir como uma pessoa normal. Aliás, alguém sabe?

- Nada a ver Babi.

- Sério, você continua linda. – nego com a cabeça e ela ri – Deve ser então porque eu te amo, né? – um "awn" gigante pra isso.

- Com certeza deve ser. Derreti agora, que vontade de te dar um beijo.

- Beija a câmera.

- Calma, não é pra tanto. A lente tá meio suja.

- Limpa aí. Pra eu te ver melhor. – levantei e usei a ponta da camisa pra limpar a webcam. Claro que eu não ia levantar e buscar pano ou sei lá o que, é uma câmera tão pequena.

- Tinha poeira. Parecia até que eu não ligava o notebook há séculos.

- Tá bem melhor pra te ver agora. – ela parou e vidrou o olhar na tela. Mas não dava pra distinguir se ela olhava pra mim ou pra algo que viu. – Pelo que é mais sagrado, baixa essa blusa, Júlia. – percebi que minha blusa ainda estava levantada até a base do sutiã.

- Tá gostando? – sensualizo de brincadeira e mordo a ponta do dedo. – Brincadeira, amor. – ajeitei a blusa.

- Brincadeira ou não, não faça mais quando eu não tiver essa barriga ao alcance das mãos.

- Tenho que fazer contigo presente.

- Se permitir que eu deixe marquinhas de chupão nela, faça mesmo. – minha cara ficou entre "wtf" e "que delícia cara".

- Tá mais que permitida, chupa.

- Já te falei que você é gostosa?

- Hoje não, haha.

- Você é gostosa e eu te desejo pra caralho. – sasinhora, isso lá é coisa que se diga, ô Bárbara?

- Por que você me diz essas coisas? – ela ri sapeca.

- Porque eu adorei aquele momento nosso lá na casa de praia e eu queria que acontecesse de novo.

- Tenha paciência que vai.

- Seria bom se eu dormisse na sua casa. Não acha? – eita que a menina tá com fogo.

- Acho.

- O que aconteceria se eu dormisse aí? – uh, ela quer brincar. Com Júlia II não se brinca...

- Se eu começar não vou parar.

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