Minha Troublemaker fofa.

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Pov Júlia

Sexta-feira. Pois é, amanhã é a festa da Marina.

Ela ficou toda agoniada a semana inteira, não ansiosa, mas é que toda hora era uma coisa nova pra preparar, olhar, e tal. Ajudei como pude, não é todo dia que a best faz 18, né.

O que eu vou dar de presente? Um abraço bem forte e um "parabéns minha vadia do fim de semana, te amo mana" falado no ouvido durante o abraço. Ah, claro, uma declaraçãozinha no Facebook e no Instagram, também.

A gente prometeu um dia, que, depois de fazer 18, iríamos pra Ibiza juntas. Bom, quem sabe se vamos realizar isso? Obviamente precisaríamos estar solteiras, largadas e loucas por festa.

Porém, analisando a minha situação atual, e observando a cara de retardada da Marina quando a Yasmin faz qualquer coisinha mínima (tipo piscar), vendo também o quanto ela é otária pela baixinha do sorriso iluminado, essa viagem não vai rolar não.

Enfim, por convite da minha melhor amiga, viemos dormir na casa dela. Eu, a Yasmin, e a Babi. Mari deu o quarto de hóspedes à baixinha, porque eu tenho um colchão lá, mas vou dormir no sofá e dar ele pra Babi.

Na verdade é o que eu estou tentando fazer bem agora, dormir. O sofá da Marina é ótimo, sem caô, mas eu simplesmente não consigo dormir.

- Ju, isso é ridículo, eu sei que você não tá dormindo, não adianta virar a cara. – diz a Babi deitada no colchão logo abaixo. Com o meu mal dormir, era provável de acontecer eu cair em cima dela, mas nem dormir eu dormi, né.

- Eu tô dormindo sim. – daí ela ri, porque eu me entreguei de propósito.

- Retardada. – a ouço dizer. Viro o corpo pra que pudesse olhar pra ela.

- Por que me chamou? Eu estava fazendo muito barulho?

- Não, eu acordei de um sonho não muito bom há pouco, daí percebi agora que você estava acordada.

- E porque isso é ridículo? Isso o que?

- Essa situação. Poderíamos ajudar uma a outra a dormir, ou fazer outras coisas, em vez de ficar olhando pro teto.

- Fazer outras coisas tipo...? – ela ri, claro que eu levei na maldade, por favor.

- Tipo conversar, dividir experiências... No nosso caso, talvez beijar um pouco...

- Júlia gostar disso. – (aquela carinha) ela ri da minha idiotice.

- Mas também dá pra você descer, ficar aqui comigo, eu te fazer cafuné, depois a gente troca... até uma das duas dormir, ou as duas.

- Eu adorei a primeira opção, mas tô muito afim de dormir, um cafuné seria perfeito.

- Vem pra cá, Jujuba.

- Jujuba? Ninguém me chama assim desde... sei lá se já me chamaram assim. Por que Jujuba?

- Eu gosto muito de jujuba. O doce. E também gosto de você. Você é gostosa como as jujubas. – ri.

- Que fofa.

- Sempre, agora vem pra cá.

- Você tem certeza que quer dividir uma cama comigo?

- Com toda a sua fama de ceifadora de pepecas? Temo pela minha, seria uma tragédia! – neguei com a cabeça – Claro que sim, eu sei que você vai se comportar.

- Que bom que confia em mim. – ela deu espaço e eu deitei no colhão. Imediatamente seu corpo cola no meu, suspiro.

- Mas... Eu não disse que eu ia me comportar... – ela diz e sorri maliciosamente, eu só faltei gemer, que sexy! Sinto seus lábios nos meus e quando vou corresponder ao beijo, ela puxa meu lábio inferior entre os dentes, aperto sua cintura e largo em seguida. Ela aprofunda o beijo e sua mão acaricia minha cintura por baixo da blusa que eu usava. Arrepio imediatamente. – Nossa, como você tá... Quente. – arfei contra seus lábios. Ela repete a carícia na minha cintura, mas dessa vez com as unhas e afasta nossas bocas.

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