Pov Bárbara
Eu tentava fingir que não estava olhando a bunda da Marina enquanto a Yasmin estava sentada nas costas dela impedindo-a de ir sei lá onde, matar o Lucas, mas sei lá, meu olhar descia até lá automaticamente.
Ela usando boxer fica com uma bundinha muito gostosa.
Mordi o lábio inferior pensando no que a Júlia faria se soubesse no que eu pensava. Ela ia ficar super chateada, claro. Eu fico quando ela arrasta asinhas e fica de risinhos particulares com a Yasmin.
- Para de olhar a bunda da Marina, eu tô vendo, Bárbara. – corei imediatamente. Eu estava abraçada com a Júlia e olhando pro lado, claro que ela ia notar, que lerda eu sou.
- Desculpa. – olhei pra ela e me surpreendi. Ela sorria, divertida. – Não tá chateada por isso?
- Não, isso é normal, você é bissexual, não Juliasexual. Além de que isso me dá um argumento pra olhar umas bundas de vez em quando... – claro que eu bati nela.
- Não dá mesmo, tá maluca? Você não olha pra ninguém, vagabunda nenhuma.
- Você olha pra bunda da minha melhor amiga que é sua amiga também. Ué, quando eu olho pra Yasmin você não gosta.
- Eu só olhei inocentemente... – Júlia obviamente não engoliu essa e fez uma cara de "tá, me engana que eu gosto." – E a Yasmin pode. Ela não vai te pegar.
- Porque ama a Chamequinho. – Chamequinho = marca de papel ofício, só pra vocês entenderem. – Se não fosse a Marina, eu pegava.
- Eu nem entro na história?
- Se tivesse você, também não ia dar pra pegar, claro. Eu sou fiel.
- É bom você ser mesmo. – mordi a bochecha dela e voltei à posição inicial, ela voltou a me fazer cafuné.
As duas lá pararam com aquilo e resolvemos ver um filme juntas. A Júlia e a Yasmin foram fazer pipoca e a Mari ficou comendo a dor nas costas causada pelo peso da Yasmin, coitada.
Acabei me oferecendo pra fazer uma massagem. Quase obrigação da namorada dela, mas enfim, amigas também podem.
Comecei a massagear suas costas por dentro da blusa, mas obviamente não dava.
- Tá atrapalhando, tira. – ela me olhou sem entender. – A blusa, tira. – repeti. Ela assentiu e tirou a blusa. Recomecei o processo tentando não reparar que ela tinha covinhas na base das costas e marcas de arranhões no topo.
Enfim, agi como uma profissional e não alguém que tinha acabado de descobrir um fogo repentino pela garota de olhos verdes. Quando olhei pra bancada da cozinha, Júlia nos observava, como se pensasse no que fazer. Tinha um pouco de satisfação em seu olhar ao nos ver.
Satisfação?
Pov Júlia
Quando eu fui pra cozinha com a Yasmin, não foi pura coincidência ser com ela.
- Yasmin, você e a Marina se comeram na minha bancada né?
- Ahn... Não, você nos interrompeu.
- Certo. – ela colocou a pipoca no microondas. Encostei-me à bancada, me sentindo mais tranquila. – A Bárbara tava olhando a bunda da Marina.
- O que tem? Normal, eu olho a sua sempre. – arqueei a sobrancelha.
- Sempre?
- Tá, não é sempre, mas já olhei muito. Acho a Mari uma delícia e não desperdiço ela nunca, mas você também não é de se jogar fora, eu não sou cega. – ela deu de ombros. – Não é como se a gente fosse trocar de casais, eu amo a Mari.
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Mine
Любовные романы"É porque eu já tive mulheres, digamos assim, isso parece idiota e clichê, mas com nenhuma delas foi como é com você. Estar apaixonada, pra mim, é novidade. Você diz que é minha, e que gosta de ser. Então, quer ser minha pra sempre? - mas o que? Que...