10

58.4K 2.9K 470
                                    


Roberto estava no centro e parou numa loja de joias. Interessou-se numa linda correntinha de pescoço banhada a ouro. O preço era 1000 reais. Comprou-a com seu cartão de crédito que seu sogro lhe deu para presentear sua filha com joias. Pediu para atendente colocar numa caixinha de presente. Depois parou numa lanchonete e comeu um misto quente. Estava andando na praça quando seu celular tocou. Era Juliana. Roberto lhe disse:

- Venha na avenida Carlos Botelho. Estou na praça, sentado no banco de frente a padaria Café & Bom-dia.

Ela chegou com seu carro vinte minutos depois. Roberto não fez cerimônia ao entrar para dentro.

- Nossa você está uma deusa... - sussurrou ele. - Gostoso perfume.

Ela ignorou seu elogio.

- Pra onde vamos?

- Pensei que tinha um lugar em mente. Você anda tanto e deve conhecer cada lugar apropriado... - comentou Roberto, alisando as pernas brancas dela.

- Então vamos para um motel – decidiu ela.

- Se você pagar... - concordou ele.

Juliana optou outra escolha.

- Conheço uma casa de uma amiga minha. Ela está fora do país e eu estou com a chave.

- Então vamos. Estou ansioso para trair minha esposa pela primeira vez.

Ela deu a partida e saiu com ele. Chegaram ao local dez minutos depois. Entraram.

- É uma linda casa. - o comentou.

- Vamos então? - começou ela sem muita vontade, mas queria acabar logo com aquilo.

- Calma, temos tempo de sobra para isso – disse ele sorrindo, e foi preparar uns drinques no frigobar ao lado do aparelho de som.

- Olha, Roberto, eu tenho outros compromissos para hoje, então vamos acabar logo com isso, Ok?

- Desmarque – pediu ele. Ele trazia as taças de uma bebida.

- Eu não posso fazer isso... - tentou explicar.

- Você esqueceu que eu sou cliente vip? Você não tem opções. Concorda?

Juliana suspirou fundo e obrigada acabou atendendo sua ordem. Pegou o celular e se afastou para um canto e Roberto ouviu ela desmarcando um encontro com alguém. Roberto ligou o som e colocou um CD de músicas bem românticas. Ele lhe deu o seu drinque com gelo.

- Você me concede essa dança? - curvou ele, ainda com a taça na mão.

Juliana aceitou entrar na sua brincadeira. Deu-lhe a mão, que foi logo correspondida por um beijo suave.

- Você até daria um ótimo cavalheiro se não fosse um chantagista de uma figa, sabia? - a revelou, passando um braço entorno do pescoço de seu par.

- O destino quis assim, doçura... e ao passar do tempo você irá ver o quanto esse chantagista é maravilhoso... - eles iniciaram uns passos lentos de bolero.

- Você comentou que seria a primeira vez que trairia sua esposa. Porque isso agora, posso saber?

- É uma história um pouco complicada. Casei sem ter amor.

- Mas porque casou então?

- O pai dela é um velho bem da grana. E Daniela é filha única.

- Casou interessado na herança dele... você é mesmo um canalha – riu no ouvido dele.

- Você também não fica atrás se tratando de infidelidade... - devolveu as palavras para ela. - Fomos feito um para o outro. - ele olhou bem para os seus olhos e a beijou. Mas Juliana não o acompanhou. Não mexeu os lábios. - Seja boazinha, Juliana, pois teremos que nos acostumar. Aliás, vamos ser bons amantes e não é bom a gente ir para a cama de mau um com o outro. Está escrito na bíblia, você não a lê?

Juliana concordou com um leve balançar de cabeça.

- Também está escrito: não cobiçarás a mulher do teu próximo. Esqueceu?

Roberto jogou a taça para um canto e juntou o corpo dela com o seu. Juliana deixou a taça também de lado. Ele a pegou entre as coxas grossas e brancas e suspendeu ela para o seu colo, Juliana entrelaçou os braços entorno de seu pescoço. Roberto caiu com ela no sofá grande e macio. Ele por cima dela.

- Mas e se essa mulher for uma Maria Madalena? - e a beijou loucamente. Ele desabotoava sua roupa, e ela ficou vendo ele se despir, até ficar nu. - Podemos fazer isso do modo mais sensato. Depende de você – avisou-o percebendo que Juliana não queria colaborar.

Juliana sorriu provocante e descalçou o salto-alto e soltou seus cabelos ruivos. Levantou.

- Se está querendo uma transa, te darei uma transa perfeita... - ele a puxou do sofá quando estendeu a mão pra ele. Ela o rodeou lentamente, assoprando sua pele, próxima a nuca. Roberto gemeu e ela o empurrou para o sofá.

Juliana começou a se despir na frente dele bem sensualmente, como se fizesse um strip-tease.

E abaixou para pegar um preservativo no bolso de sua calça. Ela abriu o envelope com o dente e sorrindo maliciosamente se ajoelhou para colocar no pênis duro e grande de Roberto.

- Eu não gosto de camisinha – anunciou ele.

- Ah... não me diga que uma simples camisinha ameaça sua masculinidade? - riu ela, vestindo seu pênis com o preservativo. Depois passou a língua entre sua virilha... beijou em selinho... foi subindo para a barriga... e sua língua deslizava de baixo para cima sobre sua pele quente e dura. Ela deixou seus cabelos longos roçarem sobre seu corpo... Sua boca explorou seu tórax de uma maneira profunda e excitante. Roberto adorou.

- Relaxe... agora serei sua professora – disse ela num tom de voz como se existisse só nos sonhos.

- Então ensine para esse aluno aqui tudo que ele merece aprender... - pediu desejosamente.

Ela sentou no seu colo delicadamente, ajoelhando em cima dele. A penetração ocorreu natural, e foi um delírio para Roberto. Ela subia e descia por cima dele, fazendo um sobe-e-desce delicioso... remetia, e seus seios subiam e desciam na boca de Roberto. Juliana sussurrava delírios de prazer em seus ouvidos, enquanto sentia o pênis grande e grosso deslizar sobre sua carne macia e profunda.

Roberto a apertou contra seu próprio corpo, e bem juntos um da pele do outro sentiram o calor do sexo... e eles rolaram para o tapete macio, feito duas cobras entrelaçadas. Roberto por cima dela e as pernas dela bem abertas... seus sexos unindo... se fundindo num ritmo louco e promíscuo.

Gemidos e sussurros... deslizamento de prazeres se estendia prolongadamente... Roberto nunca sentira tanto prazer assim nesses sete anos seguidos. E sabia que nunca teria isso na sua própria cama. Por mais que sua esposa tentasse, e por mais que ele tentasse... não seria igual.

- Você é demais... você é muito gostosa!... - gemia ele, remetendo suave nela.

- Você não sentiu nada ainda... - e para provar o quanto estava dizendo a verdade começou a fazer um sexo oral muito intenso e superior a todos que ele sentira na vida. Eles fizeram um meia-nove e lua-nova. Ambas posições quentes e impensáveis.  

A chantagem do vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora