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Marcelo dava um beijo em Juliana.

- Cuidado amor... - ela o abraçou.

- Não se preocupe, linda, estarei de volta inteiro e com o dinheiro. Depois vou levá-la ao teatro, o que você acha?

- Eu acho uma ideia ótima. - sorriu ela.

Marcelo saiu da casa e entrou no seu carro. Juliana olhou para a casa ao lado e viu pela janela aberta Daniela sentada, almoçando e rindo de alegria. Daniela virou a cabeça em direção a janela e acenou para Juliana. Ela lhe sorriu e entrou para dentro.

Marcelo dirigia para o centro da cidade e estacionou o seu carro em frente uma clínica psiquiátrica. Entrou para dentro e a recepcionista atrás do balcão lhe sorriu.

- Boa tarde, Dr. Marcelo. Aqui está a lista dos pacientes que estão agendados para hoje... - entregou para ele.

- Obrigado, Fernanda. E como foi o final de semana?

- Foi ótimo! Ontem fui a praia e peguei um pouco de sol – comentou ela.

- Depois suba para minha sala. Quero ver aonde mais você andou pegando sol, gracinha.

Ela mordeu os lábios e ajeitou o uniforme, e os seios fartos estufaram por dentro da camisa.

- Como você quiser doutor...

Marcelo piscou para ela e girou nos calcanhares e subiu a escada para a sua sala no segundo andar. Um outro médico descia e eles se cumprimentaram formalmente. Marcelo parou numa porta onde uma placa de identificação se lia: Sala Três – Dr. Marcelo Remos – Psicólogo.

Ele abriu sua sala com uma chave e entrou. Caminhou e sentou na sua poltrona atrás de sua mesa de mármore negra. Abriu seu computador portátil, e tirou um cigarro do maço e acendeu, tragou sossegadamente e exalou a fumaça tóxica pelas narinas. O telefone tocou e ele apertou o botão do ramal.

- Pronto.

- O paciente Henrique chegou. - avisou a recepcionista.

- Mande subir.

Marcelo sorriu e apagou o cigarro e ligou o ventilador. Logo depois estava mandando seu paciente entrar e sentar na cadeira de frente a ele.

- B-Boa tarde, Dr. Marcelo... O-Obrigado... - disse quando Marcelo lhe apertou a mão.

- Então como está indo, Henrique?

- B-Bem – respondeu ele muito tenso.

- Quer alguma coisa? Um café, suco ou água? - o ofereceu.

- N-Não, não, estou bem, obrigado! - o sujeito parecia inseguro, olhava desesperadamente a todos os lados. Marcelo cruzou as mãos em cima da mesa.

- E como vai ela?

Ele lhe lançou um olhar assustado.

- Ela?

- Sim, sua namorada. Isabella, não é?

- E-Ela vai bem... ela vai bem... - sua voz embargou-se emocionalmente. - E-Eu amo ela demais, doutor...

- O que houve Henrique? - se comoveu ao vê-lo em lágrimas.

- Eu amo ela demais, demais mesmo! - afirmou ele como se o doutor não o acreditasse.

- Isso é muito bom – concordou Marcelo sorrindo.

O rapaz abriu a jaqueta e havia um maço de notas num bolso. Ele pegou e depositou a grana em cima da mesa.

- Aqui está, doutor, é a última parcela, não é? Você prometeu que não ia contar a polícia... Você deu a sua palavra! - Marcelo pegou o maço de reais e pesou numa mão e sorrindo guardou no bolso de seu paletó.

- Acalmasse, por favor, minha palavra é fiel. Não vou contar o nosso segredinho para ninguém, aliás, você agiu em nome de seu amor, não foi? Sua mãe não tinha o direito de impedir seu namoro com Isabella.

O rapaz tentava se justificar.

- E-Eu não tive escolha, o senhor sabe que não tive! E-Ela sempre quis controlar minha vida, nunca me deixou tomar minhas próprias decisões... Então tive que fazer aquilo, e-eu sou mesmo um m-monstro, eu sei disso... Mas a Isabella é uma garota tão especial, ela precisa de mim!

Marcelo o ouvia atentamente e concordava com ele.

- Agora, Henrique, você deve esquecer do passado. Se você ficar remoendo as velhas lembranças a sua mãe sempre continuará viva e impedir que você seja feliz com Isabella. Você fez o que tinha que ser feito e não pode mudar mais isso. Não se sinta culpado, agora está livre de qualquer culpa.

O rapaz ficou menos tenso e relaxou na cadeira e sorriu como se as palavras de Marcelo fossem as palavras finais de um juiz absolvendo-o de toda culpa pela morte de sua mãe a seis meses atrás num estranho acidente de carro. Marcelo continuava dizer aquilo que ele ansiava em ouvir.

- A sua namorada Isabella lhe ama e se um dia ela vier descobrir tudo vai entendê-lo completamente o que você fez e vai te amar ainda mais. Mas não se preocupe, eu não vou dizer nada a ela e nem para ninguém. O nosso contrato pessoal termina aqui. Mas se sentir alguma coisa emocional, ou se quiser um conselho me procure. - Marcelo se levantou e o rapaz também. - Foi um prazer enquanto durou nossas sessões.

Henrique não disse nada, apenas balançou a cabeça e apertou firmemente a mão dele, aliviado por ter certeza que a chantagem chegara ao fim. Assim que ele saiu, a recepcionista veio entrando na sala, com uma bandeja de café quente.

Marcelo agradeceu e tomou um gole. A jovem ficou esperando ele acabar com a xícara e ficou ajeitando as dobras de sua saia.

- Você está linda, sabia? - insinuou ele.

- Obrigada... o café estava bom?

- Sim... mas acho que a pessoa que o preparou deve estar ainda mais – disse para ela.

- Bem, então tem que dizer isso para o seu Pedro, o faxineiro. Foi ele quem fez desta vez – informou ela, vendo Marcelo fazer uma careta de nojo. Ela riu. - Brincadeirinha! Fui eu quem fez. Você acreditou!

- Ah, é assim, é... - ele fechou à porta a chave. - Me enganou, não é sua safadinha?

- O que pretende fazer comigo? - ela recuou até suas pernas encostar-se ao seu divã.

- Vou aplicar-lhe um castigo para aprender a não me enganar mais... - disse maliciosamente, tirando a cinta e abaixando a calça, e a cueca. Fernanda fingia estar preocupada, mas deitou de costas no divã dele, como se não tivesse alternativa de fuga.

Marcelo abriu o zíper do uniforme dela e os seios dela se mostrou no sutiã. Ele massageou seus seios e depois desabotoou o sutiã dela e beijou aqueles seios aventurosos, e chupo-os.

- Você vai aprender, gracinha... - e ele manuseou o seu pênis com uma mão, enquanto a outra levantava a saia dela para cima e abaixava a calcinha. Ela o sentiu penetrando lentamente. Fernanda gemeu e disse.

- Pare, eu sou virgem... me desculpe, nunca mais voltarei a enganá-lo... oh, não, pare... - ela implorava no ritmo da brincadeira e Marcelo se movimenta freneticamente por cima dela, socando seu pênis dentro dela com vigor e autoridade, obrigando-a a desejá-lo com mais intensidade.

- Você é uma gostosona... é minha escrava do prazer... - sussurrava ele.

Ela o apertava com as mãos, gemendo.

- Você é um cavalo delicioso... meta com mais força, me possua por inteira meu tesudo!

Ele ficava mais excitado e remetia com mais força, fazendo a vagina dela alargar ainda mais.

- Vou fazer você mijar, sua biscate!...

Marcelo e Fernanda faziam loucuras em cima daquele divã.

A chantagem do vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora