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Roberto acabara de almoçar. Escovou os dentes, vestiu uma roupa melhor e pegou os envelopes e saiu com o carro para despachá-los aos seus pertencentes. Na volta passou numa locadora de vídeo e alugou três filmes pornográficos. Um filme que ensinavam várias posições de sexo Kama Sutra e outras carícias prazerosas. Em sua casa subiu para o quarto e assistiu o primeiro filme, e depois outro... Acabou cochilando.

Marcelo, Juliana e Daniela ficaram a tarde na sala da biblioteca brincando de dominó. Juliana não estava se concentrando no jogo e por isso perdia todas as partidas. Juliana lançava olhares temerosos para o relógio e torcia para que o mundo acabasse naquele momento, mas tudo não passava de uma mera esperança inútil.

Era 17h00 horas da tarde, e Daniela estava lendo um livro na biblioteca.

- Oi. O livro está interessante? - interrompeu a leitura de Daniela, e sentou na poltrona de frente a ela.

- Sim. Eu adoro ler os romances de Sidney Sheldon. Fazia anos que eu não lia "O Capricho dos Deuses" o primeiro livro que eu li desse autor.

- Marcelo gosta muito desse escritor, sabe, mas eu francamente não aprecio este tipo de literatura. Em minha opinião, vejo as mulheres nesses livros como uns produtos descartáveis nas mãos dos homens, e são tratadas com muita humilhação e só servem para dar prazer aos homens machistas.

Daniela fechou o livro, concordando aonde Juliana queria chegar com aquela opinião.

- É, você tem razão, Sidney Sheldon explora esse lado muito ousado e faz nós mulheres da vida real nos sentir usadas pelos homens. Mas eu admiro que muitas dessas mulheres, pelo menos nos livros de Sheldon, conseguem superar toda a humilhação e vencer os preconceitos machistas da sociedade e por fim acabam tendo um final feliz.

Daniela levou o livro até a prateleira.

- Bem Daniela, acho que está na hora de eu passar uma pomada em seu corpo.

- Ah, sim, tudo bem – e juntas foram para o quarto de hóspede. Daniela deitou na cama e tirou a camisa, e a calça, ficando só com as roupas íntimas. Daniela começou a tratar das marcas da cinta no corpo dela.

- Essa pomada é refrescante... - comentou Daniela.

- Essa pomada é muito boa, sabe, mais três dias e você não sentirá mais nenhuma ardência, e as marcas vão desaparecer em algumas semanas. - garantiu. - Mas acho que é bom você descansar um pouco. Depois eu venho acordá-la para jantar.

Juliana desceu. Tomou um banho e ajeitou-se na cozinha. Preparou a janta e foi chamar Marcelo que estava na garagem tentando resolver um problema no motor de um barco a tempo parado.

- Marcelo, a janta está pronta.

- Oh, sim, ufa!... - levantou ele cansado. - Infelizmente esse aqui não tem mais conserto. Tentei de tudo.

- Mas também já faz quanto tempo que isso existe, hein? Uns cinqüenta anos?

- Pertenceu ao meu avô, na década de 40. Eu queria tanto que voltasse a funcionar!

- Não se preocupe amor, nós usamos remos dessa vez... - riu ela e ele abraçou-a. - Não! Você me sujou de graxa e óleo! Você fez de propósito.

Marcelo sorriu maliciosamente.

- Um motivo para você vir comigo para debaixo do chuveiro, que tal?

Juliana ficou pensativa.

- Só ser for cinco minutos. Tenho que chamar Daniela para jantar.

Ele a pegou no colo, radiante.

- Cinco minutos, prometo! - e saiu correndo com Juliana no colo. No banheiro térreo eles se ajudavam tirar as roupas um do outro, enquanto a água quente despejava. Eles entraram juntos, rindo e beijando, tendo a água quente refrescarem seu corpo. Juliana ensaboou o corpo do marido e ele a beijou, e o sabonete escorregou das mãos de Juliana. A esposa escorregou os dentes sobre a pele musculosa dele até seus lábios pararem abaixo de seu umbigo e ali começar a explorar o sexo ereto do marido. Juliana chupou o pênis de Marcelo.

- Chupa com carinho, minha deusa!... Oh, isso, demais... - gemia ele. Ela subiu de volta e Marcelo a encostou na parede e se comprimiu com ela, fazendo seu sexo penetrar dentro de Juliana, e ali se iniciou uma arremetida lenta e prazerosa.

- Huuuummmmm... - começou a delirar a esposa. - você é quente, continue... - ele aumentou a pressão dentro dela, e ficou assim por mais três minutos e depois Juliana sentiu o espermatozoide lambuzar dentro de sua vagina. Marcelo retirou seu pênis e lavou, e Juliana limpou seu sexo antes de sair debaixo do chuveiro. Juliana enxugou o corpo do marido e ele o dela, e vestiram uma roupa caseira.

- Vou chamar Daniela – e ela subiu as escadas. Juliana foi acordá-la. - Querida, a janta está pronta. Vamos?

Daniela balançou a cabeça.

- Me desculpe, Juliana, mas eu não estou com fome.

- Não quer comer nada? Nenhuma fruta, ou qualquer outra coisa?

- Acho que não, estou um pouco de sono.

- Bem, se é assim então, vou buscar um comprimido para você tomar.

Juliana saiu e trouxe o remédio para ela. Daniela tomou e depois se acomodou melhor na cama e aos poucos foi se entregando ao sono. Juliana suspirou aliviadamente e fechou a porta.

- Daniela preferiu dormir, não vai jantar hoje – falou Juliana entrando para a cozinha.

- É uma pena. Gosto da presença dela, ela é muito solitária... - disse ele. Juliana lançou um olhar para ele e ele disfarçou tomando um gole de suco. - Nossa esse suco está uma delícia!

Eles jantaram. Marcelo foi escovar os dentes enquanto Juliana lavava a louça. Depois que terminou foi para a sala, e o marido estava lá, sentado e assistindo o jornal. Ela assistiu também. Depois assistiram junto à novela, e o relógio marcava 22h00. Juliana sabia que estava na hora. Ela suspirou fundo, estava nervosa. Caminhou até o frigobar e pegou um copo de vinho...


A chantagem do vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora