Suho (EXO) /2

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[Leiam as notas finais até o P.S., por favor]
A

viso: sequestro e violência.

Era uma manhã agradável de quarta-feira. O sol não estava quente, não havia muito vento e, no céu, haviam poucas nuvens. S/N e Junmyeon, seu marido, ainda estavam deitados na cama, já que não haveriam que trabalhar naquele dia. Tudo contribuía para ser perfeito, mas um assunto nada agradável continuava surgindo.

-S/N, prometa que tomará cuidado -Junmyeon dizia ao fazer pequenas carícias no ombro nu da mulher.

-Fique tranquilo, querido. Eu sei defender-me, então nenhum serial killer vai pegar-me.

-Eu só quero ter certeza que ficará bem. Pode parecer egoísta, e acho que é, mas eu não suportaria viver sem você, sabendo que um babaca tirou-te de mim.

-Eu tenho uma arma e sei usá-la, Junmyeon. Vai ficar tudo bem -ela pegou em seu rosto delicadamente e selou seus lábios com calma.

O beijo foi tranquilo, tão cheio de amor quanto de preocupação. Um serial killer estava à solta pela cidade de Seul e região, seus alvos eram mulheres de 16 a 35 anos, já haviam ocorrido 12 sequestros e nenhuma das vítimas foram resgatadas com vida, dois corpos foram encontrados já mortos. Presumia-se que ele sequestrava, torturava e matava as vítimas. Nenhuma identificação foi achada.

-Tem certeza, S/A? Você sabe que eu não vou deixar-te sozinha mesmo que a resposta seja sim.

-Confie em mim, okay? -um sorriso meigo surgiu nos lábios da mulher.

-Okay -ele assentiu após hesitar.

O casal Kim fazia parte da Polícia, departamento de homicídios. Ambos eram extremamente bons em seus trabalhos e, daquela vez, o caso do serial killer foi confiado a eles, visto que eram bem eficientes no que faziam.

-Saindo de todo esse assunto, o que quer fazer hoje? Temos o dia livre -S/N passou o braço pela cintura do marido.

-Quero ficar deitado aqui com você o dia todo -ele abraçou-a com força.

-Junmyeon, seu preguiçoso -a mulher riu dando um leve tapa no braço de seu marido.

-Mas está tão bom ficar aqui.

Ela não podia negar. Estava sendo o melhor dia da semana. Ficar deitada com o marido até tarde, trocando carícias, era algo que quase nunca conseguia fazer. Eles estavam sempre com tanto serviço, que esqueciam-se desses pequenos detalhes de gente casada.

-Tá bom, tá bom. Só mais um pouquinho -S/N sorriu e aconchegou-se no peito desnudo do homem. Este sorriu e abraçou a mulher, como se não quisesse deixá-la ir e era exatamente isso.

Depois de alguns beijos e carícias, o telefone de Junmyeon começou a tocar e, com muita raiva, ele atendeu:

-Quem é?

-Detetive Kim, precisamos de você e da detetive Lee agora!

-Mas é nosso dia de folga! Precisamos de um descanso.

-Agora, detetive. Parece que achamos o esconderijo do serial killer.

-Tá. Chegaremos em meia hora.

Desligou o celular e olhou para a mulher que ele amava.

-Precisam de nós na delegacia -Junmyeon suspirou.

S/N nem protestou. Sabia que não tinha jeito e o delegado Park ficaria uma fera se não fossem.

-Tá bom. Fazer o quê?

Ilusões Dos KpoppersOnde histórias criam vida. Descubra agora