O Domingo

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   Olhava para a maionese em minha frente, em seguida ouvi voz do pai de Emanuel me oferecendo carne, agradeço e pego um pedaço. Em seguida, Manu vem até mim com duas latinhas de refrigerante, sorrio para ele e olho para as latinhas.

— Sabia que refrigerante não presta, né? Tanto que pode desentupir pia e tirar ferrugem. —Digo olhando ele.
  
    Dou uma risada com a reação dele, quase se engasgou. Coloco o refrigerante sobre a mesa que estava posta no quintal dos fundos da casa dele. Vou até um árvore que ficava no lado do meu muro para o dele, me encosto e sento. Emanuel vem na direção e senta ao meu lado.

Hey garoto, você está bem? —Diz.

— Estou muito bem. Nada à se preocupar. —Digo sorrindo.

— Hum. Que bom! Quer suco natural? Acabou com minha ilusão de refrigerante sabia? Obrigado. —Ele diz levantando sem uma resposta minha.

    Tiro o celular do bolso, destravo a tela, entro no aplicativo do Whatsapp, vou até as conversas, tinha várias conversas da Carol. Descido responder.

      "Olá miga. Desculapa a demora para responder, temos muito que conversar, desculpa mesmo pela demora. Está tudo bem contigo?"

    Olho para o celular, a mensagem enviou, mas não chegou, olho a última vez que ela visualizou, era 11:50, agora são exatamente, 13:03. Vejo Emanuel chegando com um copo de suco, sorrio para ele e pego.

— Obrigado. Agora sim, algo saudável. Lavo as mãos né? —Dou uma risada.

— Claro que não! Coloquei as mãos lá em baixo e em seguida fiz o suco especialmente para você. Esse é o segredo que deixa mais gostoso. — Ele diz sem mudar o tom e seriamente.

— O quê? —Digo boquiaberto.

— Mentira né. Não fui eu que fiz, foi minha mãe, então, sem problemas e para de ser chato. —Ele sorri.

Okay, está bem. — Digo levando o copo até a boca.

Hey Nicolas, chegou alguém em sua casa? — Michele chega até mim falando.

— Ué, quem será? — Digo.

   Olho para Emanuel que deu de ombros, tomo mais um pouco do meu suco e coloco sobre a mesa em seguida. Vou até na frente com o Emanuel ao meu lado, abro a porta e saio. Vejo uma garota parada na frente do meu porta impaciente. Sorrio para ela, abro o portão e abraço-a em seguida.

— Nossa! Te mandei mensagem, mas você não estava on-line. — Digo.

— Eu mandei mil mensagens e você não me respondeu! Achei que tivesse sido morto. — Carol diz.

— Para de ser boba. Claro que não! Só esqueci o celular esses dias. — Digo na afastando dela.

— A tá! Até sei qual seja o motivo. — Ela sorri olhando para o Emanuel.

— Quê? Ah... Esse aqui é o Emanuel, meu vizinho novo. Emanuel, essa é minha amiga Carol e sua nova amiga de classe. — Digo.

— Sério? Que legal! — Carol cumprimenta Manu.

— Então... Eu estava almoçando. Sabe, hoje é domingo, tradição de almoçar somente à partir das 15 horas da tarde. — Dou uma risada fraca e olho para Emanuel.

— Sim, sim! Isso é verdade. Não é domingo sem isso. Vamos entrar, amigo de Nicolas é meu amigo também. Então entrem! — Emanuel abre o portão.

Okay então! Mas não queria incomodar. — Carol diz.

— Não vai incomodar nada. — Emanuel para e sorri.

O Garoto (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora