Chegamos bem em casa, tivemos que explicar o ocorrido para os nossos pais, que aliás eles já estavam sabendo de tudo, a viagem foi exaustiva, foi eu deitar na cama que só acordei no outro dia. Eu marquei com minhas amigas para sairmos, mas antes de sair tive que ir na fisioterapia, sinto que em breve volto a andar, fui ao shopping com Emanuel, Carol, Elisa e Alice, matei saudades com elas, rimos muito no dia.
Fiz os trabalhos para ser entregue aos professores assim que voltasse as aulas, coloquei em dia meus seriados, séries e filmes, fui na casa de minha avó com Emanuel, contei para ela cada detalhe da viagem para minha avó, quero um dia levar ela para conversar com a avó de Emanuel, só não sei se elas se entenderiam por ambas falarem idiomas diferentes.
Eu não sei como Emanuel me aguenta, ele fica toda hora ao meu lado, fomos ao cinema, passeamos no Ambiental, fomos na casa de algumas tias minhas, fizemos churrasco em família, sim, Letícia estava junto, mas não liguei para o que ela falava, fui a sorveteria, aumentei minhas fisioterapias para duas por dia, para que eu andasse mais rápido e está funcionando.
Fui na casa de Alice, conheci melhor as mães dela, foi um dia divertido com elas, soube mais sobre como elas se conheceram, vi algumas fotos de quando elas eram jovens, tive que conversar com a Júlia sobre o processo e que em breve eu deveria depor.
Era domingo, olho para o quintal, enquanto os meus pais e o de Emanuel preparava o almoço de domingo, aquele almoço que você não almoça, na verdade, você janta.– Está precisando de algo querido? – Minha mãe pergunta.
– Não obrigado mãe. – Digo a ela.
– Se precisar, é só pedir, o almoço já está saindo, onde está Manu? – Ela pergunta.
– Ele foi no banheiro, ele já volta. – Digo a ela.
– Ah sim. – Ela diz entrando.
Após almoçar, olha para Emanuel deitado no sofá, sorrio para ele, ele retribui, chegou mais perto, sento ao seu lado, pego meu celular e respondo as mensagens de amigos.
– Ansioso para amanhã? – Ele pergunta.– Não ou socorro? – Digo a ele.
– Bobo. – Ele diz me dando um empurrão de leve.
– Amanhã faremos o teste para ver se continuo na cadeira de rodas ou se não preciso mais, acho eu, que não precisarei mais. – Digo.
– Também acho que você não precisará mais. – Ele diz.
– Alguém quer pavê de chocolate? – Michele pergunta.
– Eu quero, tem chocolate, eu aceito. – Digo para ela.
– Deixa que eu pego para nós. – Emanuel diz.
– Muito obrigado! – Digo a ele.
– Mas é pa vê, não para comer. – Ele diz dando uma risada.
– Estou morrendo de rir. – Digo revirando os olhos.
– Estou vendo. – Ele diz da cozinha.
Passei o final de domingo em casa, aproveitar as últimas horas com Emanuel, pois talvez, a partir de amanhã, ele voltaria para a sua casa, Emanuel e eu tinha tanta coisa para resolvermos colégio que só de pensar já me dava dor de cabeça, já havia preparado minha mochila para amanhã cedo, dormi agarradinho com Emanuel, era tão bom sentir amado e protegido. O amor venho violento de um jeito muito bom espero ele nunca partir.
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O Garoto (Romance Gay)
Romance"Eu gosto de ser diferente, ɑfinɑl, de cópiɑs o mundo já está cheio." Rɑchel Berry *•ೋ••* 🔱O Garoto🔱 *••ೋ•* A Vida não está sendo nada fácil para o Nicolas, a mesma rixas de um estudante do último ano do ensino médio. Mas para ele, talvez, seja...