— I wish that I could be like the cool kids, like the cool kids. I wish that I could be like the cool kids. 'Cause all the cool kids, they seem to get in. I wish that I could be like the cool kids, like the cool kids. ( Eu queria ser como as crianças descoladas, como as crianças descoladas. Eu queria ser como as crianças descoladas. Porque todas as crianças descoladas, elas parecem se encaixar. Eu queria ser como as crianças descoladas, como as crianças descoladas) — Canto.
A música termina, eu fui o último a fechar o segundo dia do festival, antes de mim, cinco pessoas haviam apresentando, sorrio para todos, em seguida olho para Paulo, que decidiu apresentar o festival todos os dias, desço do palco e vou até o pessoal.
— Parabéns, mais uma música para você cantar para os nossos filhos. — Emanuel diz me abraçando.
— Foi muito bem Nico. — Elisa diz.
— Obrigado. — Digo sorridente.
Algumas pessoas foram dispensadas, vou até a minha sala com o pessoal, pego minha coisas, caminho pelo o corredor com eles, se entretendo com a conversa, Gustavo passa por nós correndo e esbarrando-nos.
— Que foi Gustavo? — Elisa grita.
— Desculpa, mas Carol precisa de ajuda. — Ele diz e volta a seguir o seu caminho.
Se entreolhamos, seguimos Gustavo até a uma sala, vejo Carol chorando, em seguida olho Paulo, com uma cara nada boa, o diretor também estava, tento entender o que estava acontecendo.
— Mas isso não pode acontecer, isso era sua responsabilidade, Carol! — Paulo diz.
— Não fui eu, desculpa! — Ela diz.
— Sinto muito, mas desculpas não adianta, nesse caso não. — Ele diz olhando para nós.
— Não seja tão rude com Carol, sei que não foi ela, descobriremos o que aconteceu. — O diretor diz.
— Desculpa atrapalhar, mas o que aconteceu? — Emanuel pergunta.
— Nada, não ocorreu nada. — O diretor diz.
— Ocorreu sim, a nossa tesoureira responsável perdeu nosso dinheiro que arrecadamos. — Paulo diz com furor.
— Paulo, não perdi, me roubaram, estava guardado aonde sempre deixamos. — Ela diz limpando seu rosto.
— Guardou, mas não está ali, só se estiver invisível. — Ele diz.
— Mas estava ali, eu juro. — Ela insiste.
— Estava, disse certo, estava, mas agora não está mais, você é a responsável, a culpa é sua. — Ele diz.
— Acho que você não precisa falar assim com ela. — Digo.
— Assim como? Só estou dizendo o que tem que ser dito. — Ele diz.
— Você está sendo completamente rude com ela. — Digo.
— Deixa, a responsabilidade era minha mesmo. — Ela diz.
— Isso, então vai ter que procurar, caso o contrário, terá que reembolsar. — Ele diz.
— Mas eu não tenho esse dinheiro. — Ela diz.
— Sinto muito, mas terá que dar um jeito, ache até amanhã. — Ele diz.
— Paulo, vamos com calma, nós iremos achar esse dinheiro. — O diretor diz.
— Não há câmera nesse corredor? — Questiono.
— Não há, mas há no corredor adjacente, já acionei a polícia, eles verificaram as câmeras, não se preocupe Carol, sei de sua inocência. — o diretor diz.
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O Garoto (Romance Gay)
Romance"Eu gosto de ser diferente, ɑfinɑl, de cópiɑs o mundo já está cheio." Rɑchel Berry *•ೋ••* 🔱O Garoto🔱 *••ೋ•* A Vida não está sendo nada fácil para o Nicolas, a mesma rixas de um estudante do último ano do ensino médio. Mas para ele, talvez, seja...