O Acerto de Contas

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      — O que você disse? — Ele diz se virando.

— Você vai pagar pela a morte de Carol , seu lixo. — Nicolas diz derrubando Lucas.

— O quê? — Ele diz tentando tirar Nicolas de cima dele.

— Seu gay encubado, viadinho mentiroso, você merece muito mais do que apenas uma surra. — Ele diz tentando dar um soco em Lucas.

— Solta ele Nicolas. — Emanuel diz puxando Nicolas.

— Que porcaria você está dizendo garoto? — Lucas diz se levantando.

— Eu sei tudo sobre você, você é gay Lucas, por que diabos me afronta tanto? — Nicolas grita com ele.

— Quem disse isso? Claro que eu não sou. — Lucas diz olhando para os lados.

— Claro que você é, você está namorando o Douglas, já ficou com o Paulo, é evidente que é gay, hetero que não é. — Nicolas diz.

— M-mas... — Lucas para de falar.

— O que foi? A verdade comeu a sua língua? — Nicolas diz.

— Acho melhor eu ir embora. — Lucas diz.

— Não vai, isso é só o começo, senta aqui. — Nicolas diz puxando-o para o banco.

— Quer que eu chame a polícia? Está me agredindo. — Lucas diz.

— Isso, vai lá e chame. Aproveita e já te manda para o abrigo pelo roubo do dinheiro da formatura. — Nicolas diz.

— Nicolas calma. — Emanuel diz.

— Eu estou calmo, não está vendo. — Nicolas diz.

— Eu tenho que ir embora. — Lucas diz.

—Não vai, você não sabe o mal que fez para mim, ou melhor, que está fazendo para mim. — Nicolas diz apontando para Lucas.

— Desculpa. — Lucas diz.

— Ora, ora. Desde que o homem inventou essa palavra, as pessoas fazem as piores burradas e vem pedindo desculpas ou perdão com a maior naturalidade. Hipócritas. — Nicolas diz.

— Melhor irmos embora, vamos Nicolas, você não está bem, não é o melhor momento para conversar. — Emanuel diz.

— Você é um lixo, um lixo Lucas, saiba, que o seu futuro é viver solitariamente. Eu vou embora, você merecia muito mais, devolva amanhã o dinheiro para o colégio, se não eu vou até o inferno atrás de você. Já fez a burrada mesma, não piore mais. — Nicolas termina e respira fundo.

— Agora podemos ir neh?! Poxa, você perdeu todo o seu chocolate. — Emanuel diz.

— Azar, eu pego o seu café. — Nicolas diz sorridente.

     A cada momento esfriava cada vez mais naquela noite, Nicolas e Emanuel foram embora, Lucas por sua vez ficou um pouco mais no parque, pensativo, com tudo pelo o que ele fez, talvez ele tivesse os motivos dele, ou não. Após algum tempo, ele levanta, caminha em direção a casa.

— Onde você estava Lucas? — Margareth pergunta.

— Estava na casa da minha tia, lembra mãe. — Ele diz entrando.

— Ah sim, vá jantar. — Ela diz.

— Não estou com fome, amanhã terei que ir cedo para o colégio. — Ele diz.

— Mas já não estava de férias? — Ela questiona.

— Estou sim, só vou fazer uma despedida para os colegas. Por acaso venho alguém hoje aqui em casa? — Ele diz.

O Garoto (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora