O Parque de Diversão

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      Olho para o espelho, estava com meu all star, minha calça preta colada, uma camisa branca e uma faixa em meu cabelo, pego o meu celular sobre a escrivaninha, saio do meu quarto, desço as escadas, saio e caminho até a casa de Emanuel.
    Abro o portão, bato na porta, espero até ele atender, assim que ele aparece, abraço-o forte, estava cheiroso como sempre, entro em seu carro e vamos buscar as meninas.

— Você está lindo. — Ele diz.

— Obrigado, mas você que está, vive lindo aliás. — Digo a ele.

— Está animado para hoje? — Ele diz pondo uma de suas mãos sobre minha coxa.

— Estou sim. — Digo a ele e ponho sobre sua sua mão.

     Buscamos as duas em suas respectivas casas, as duas estavam lindas, Elisa estava muito animada, Carol estava normal, seu jeitinho meigo e fofo como sempre.

— Eu chamei alguém para ir conosco. — Elisa diz pegando seu celular.

— Quem? — Digo.

— Lembra que eu disse que estava saindo com alguém, então... — Ela diz.

— Lembro, mas você não nos contou, vai, pode falar agora. — Digo.

— Eu estou saindo com o Vinicius. — Ela diz.

— O Vinicius? — Carol pergunta.

— Sim, ele. — Elisa diz.

— Quem é Vinicius? — Emanuel pergunta.

— Deixa eu pensar como vou dizer quem ele é... — Digo pensativo. — Ah, aquele garoto que estava com as garotas aquele dia que estávamos pondo o cartaz, lembra?

— O que disse que gostava de dançar? — Ele pergunta.

— Sim, ele gosta muito de dançar. — Ela diz sorridente.

— Cai dentro. — Ele diz.

— Opa, estou indo. — Ela diz dando risada.

     Vejo o parque já distante, eu só fui uma vez, quando eu era pequeno, com minha avó, meus pais sempre trabalharam, eles não tinham tempo para mim, passava mais tempo com minha avó do que com meus pais.
      Saio do carro, seguro a mão de Emanuel, caminhamos pelo lugar, estava cheio o local, Emanuel compra vários tickets, compra uma maçã do amor para mim, andamos até os brinquedos, eu fui nos mais irados e divertidos. Não comi apenas uma maçã no dia, comi muita coisa, sorte que não passei mal.

— Tira uma foto do Nicolas e eu no carrossel. — Ele diz me puxando de leve e dando o celular para Carol.

— Tiro sim, vão lá. — Ela diz.

— Vamos aproveitar que está vazio e não tem nenhuma criança enchendo o saco. — Ele diz.

— Aquilo é brinquedo de criança. — Digo dando uma risada.

— Sim, mas é fofo e cheio de romantismo. — Ele diz pegando uma bexiga de coração. — Agora vamos meu príncipe.

— Vamos. — Digo indo em direção ao carossel.

     Entregamos os tickets para o funcionário, subo no brinquedo, sendo em unicórnio, na verdade, o cavalo era rosa, mas dava a impressão sim de um unicórnio, seguro com uma mão na barra e na outra mão o balão que o Emanuel acabou de me dar. Ele ficou de pé, ao meu lado, segurando na barra com ar irreverente e fofo. O carrossel começou a girar, solto uns sorrisos, não era forçado, era de alegria pelo o momento, assim que o carrossel para, desço com Emanuel e vou até Carol.

O Garoto (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora