Drama?

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     Olho para Emanuel sentando em minha frente, estava na casa dele, tomando um cafézinho com seus pais, tudo tranquilamente, tudo em silêncio, até que a mãe de Emanuel decide falar.

— Que triste você não poder ir estudar no U.S com Emanuel. — Ela diz.

— Mãe... — Emanuel diz.

— É triste mesmo, vou ver se consigo entrar na universidade estadual ou na federal. — Digo.

— Vai ficar meio difícil para vocês se ver de longe, mas o amor vence. — Ela diz sorridente.

— Vence sim, mas vou ver o que farei ano que vem. — Digo.

— Ele vai no começo do mês, pois tem até um certo dia para se inscrever, ele vai junto com a prima dele que virá para cá. — Ela diz.

— Ela vai vim para cá? — Digo olhando para Emanuel.

— Mãe, você estragou a surpresa. — Emanuel diz pondo a mão no rosto.

— Desculpa, não sabia que você não havia contado para ele. — Ela diz.

— Agora já foi. — Emanuel diz.

— Mas agora me contem isso direito, por favor. — Digo a eles.

— Ela vai vim aqui passar o Natal e Ano Novo conosco e sua namorada também. Ela vai ver sexta, ela vai na nossa formatura. — Emanuel diz.

— Ah que legal. — Digo sorridente.

— Teremos que mostrar a cidade para elas. — Emanuel diz terminando o seu café.

— Pode deixar, elas vão se divertir. — Digo a ele.

— Agora vamos dar uma volta de patins. — Ele diz levantando.

    Os três estavam em um prédio conversando, um prédio mal acabado, conversavam entre si, o garoto ditava o que dizia e a garota concordava. Lucas por dia vez, só observava tudo, não dizia nada, só concordava também, ele estava em um beco sem saída.

— Vamos fazer isso, certo? — O garoto diz.

— Está bem. — Lucas diz cabisbaixo.

— Vai ser depois da formatura e vai começar com você. Você conhece as pessoas certa para esse trabalho, neh Lucas? — O garoto diz.

— Conheço. — Ele diz.

— Certo, conversamos mais depois, vamos. — Ele diz para a garota.

— Até mais Lucas. — Ela diz.

— Até. — Ele olha eles saindo do local.

— Já sabe como iremos fazer? — Ela diz olhando para trás, para ver se Lucas estava atrás.

— Sim, no final das contas, quem vai receber toda culpa no final, vai ser ele, ele vivo ou morto. — O garoto diz sorridente.

— Eu vou na casa de Emanuel, depois conversamos. — A garota diz.

    Os dois se divertiam no Ambiental, agora, Nicolas já estavam bem prático no patins, davam risada e aproveitavam cada momento. Sentar em um banco após algumas horas de pé, Emanuel põe seu braço sobre seu pescoço.

— Gostei, hoje o dia está muito bom. — Ele diz.

— Sim. Não vejo a hora de sua prima vim para o Brasil, ela parecia ser legal. — Digo a ele.

— Ela é legal sim. — Ele diz.

— O que você acha de irmos embora almoçar? — Digo a ele.

O Garoto (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora