Feliz Ano Novo

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— Emanuel está tomando banho, se quiser pode esperar aqui, ou pode esperar no quarto dele. Ah, tanto faz, faça o que quiser,  você já é de casa. — Ela diz sorridente e vai para casa.

     Caminho pela escada, olho para o corredor, estava tudo silencioso, mas o silêncio era quebrado, quando Emanuel cantava. Ouço atentamente ele cantar uma música que eu não conhecia, mas tinha uma letra bela e era emocionante ouvir ele cantar.
    Vou até o quarto dele, entro, seu quarto estava organizado, deslizo minha mão de leve sobre sua cama e sento em seguida. Fico passando a mão sobre o cobertor, enquanto olho para a porta, fico alguns segundos olhando para ela, até ver ela girar e ele entrar,

E agora eu não quero mais, manter a minha paz, eu gosto do caos que você me traz. — Ele entra catando.

    Ele fecha a porta, estava com a toalha em volta cintura, vira para frente, olho para ele e ele leva um susto.  Sorrio para ele, ele balança a cabeça negativamente, levanto e vou até ele.

— Depois que eu morrer com um susto, aí não adianta chorar em cima do meu caixão. — Ele diz me abraçando.

— Ah, não morre não. — Digo a ele.

Então pague para ver, sou frágil. — Ele diz.

— Sei. — Digo dando um soco de leve em seu peitoral.

— Eu vou me trocar agora. — Ele diz indo até o seu guarda-roupa.

 — Quer que eu sai? — Digo sentando, já sabia a resposta.

Evidente que não precisa, não há nada aqui que você não tenha visto. — Ele diz.

— Oh, evidente Sherlock Holmes. — Digo a ele.

— Preparado para a virado do ano? — Ele diz pondo a cueca.

HAHAHA a bunda dele é branca. — Digo dando uma risada de leve.

— Não estou vendo graça nenhuma, a sua é mais branca que a minha. — Ele diz.

— Evidente. — Digo a ele.

Mas e aí? — Ele diz.

— Ah, tanto faz para mim, não ligo muito para isso, sempre passei olhando meu celular em um canto da sala. — Digo a ele.

— Como assim não liga? Mas esse ano vai ser diferente, porque eu estou aqui. — Ele diz vestindo sua camisa e logo em seguida arrumando o seu calção. 

— Nossa, esse gesso coça. — Digo a ele.

— Passa, logo passa. Pense que semana que vem você tira. — Ele diz me puxando.

Sim. — Digo a ele.

— Vamos lá em baixo, as meninas dizem se sentir um pouco sozinhas. — Emanuel diz.

—Coitadas. — Digo a ele enquanto saímos do quarto.

    Descemos as escadas, passamos pela cozinha, Emanuel dá um em beija sua mãe e em seguida saímos no quintal . Olho para a árvore, lá estava as duas, sentadas em baixo da árvore. Caminhamos até elas, cumprimento as duas, em seguida sento no chão, ajeito meu braço engessado em uma melhor posição e ouço eles conversarem.

Well you could tell us when you first met, what do you think? (Bem que vocês poderiam contar para nós quando vocês se conheceram, o que acha?) — Emanuel diz.

Can we, no problem, neh Rebecca? (Nós podemos, sem problemas, neh Rebecca?) — Natasha diz enquanto passa a mão no cabelo de Rebecca, que por sua vez, estava com a cabeça no colo dela.

No problem. (Sem problema.) — Rebecca diz.

We met through a friend. (Nós nos conhecemos através de uma amiga.) — Natasha diz.

Yes, but in the beginning we were just friends. ( Sim, no começo éramos apenas amigas.) — Rebecca diz.

O Garoto (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora