Metade das férias

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   A noite foi ótima. No outro dia fomos dar outra volta pela cidade, fomos ao Zoológico, sendo sincero, eu nunca fui a um zoológico, foi muito legal, tirei várias fotos, tirei até umas engraçadas do Emanuel. Após o passei, já era noite, então fomos ver um espetáculo na Broadway, vimos o clássico Cats, queria ter visto o do fantasma da ópera, mas não estava em cartaz no dia. Jantamos em um lugar muito legal, pena que não tinha cachorro-quente, mas a comida estava deliciosa. Emanuel disse que eu sou obcecado por cachorro-quente.
Conhecemos vários lugares, estava gostando desse tempo com o Emanuel, mas o tempo estava passando tão rápido, eu tentei em todos os momentos aproveitar o máximo.Olhava para Emanuel deitado de bruços ao meu lado, passo a mão de leve em seu rosto, já era cedo, eu tinha que ir na fisioterapia, teria até um dó de acordar ele, olhei para o teto, fecho os olhos e ouço uma voz.

— Amor, acorde! — Emanuel diz ainda com os olhos fechados.

— Desculpa, mas eu já estou acordado. — Digo a ele.

— Temos que sair neh?! — Ele diz tentando abrir os olhos.

— Creio eu que sim. — Eu digo a ele.

— Está bem, então vamos. — Ele diz tirando a coberta de cima do seu corpo, senta na beirada da cama, boceja e calça seus chinelos.

— Gente, que disposição, eu só queria estar dormindo mais. — Digo passando a mão em suas costas.

— Tem que ter disposição mesmo. — Ele diz dando uma risada fraca.

— Então vamos lá. — Digo passando os braços sobre seu ombro, passando as mãos em seu peitoral e dando um beijo de lado nele.

   Já estava arrumando, olhava para um waffles em minha frente,  Emanuel gostava dessa refeição, mas, sinceramente, eu não gostei, apenas comi um para não fazer a desfeita, peço para ele um cereal matinal.

— O que tem reservado para hoje? — Digo a ele.

— Um jantar romântico, nesses três últimos dias antes de irmos para a casa dos meu parentes, nós vamos fazer coisas mais à dois. — Ele diz.

— Interessante, vai ter cachorro-quente? — Pergunto a ele.

— Seu bobo, claro que não. Vai ser algo recante. — Ele diz fazendo um biquinho e dando uma risada em seguida.

— Está bem, seu recante. — Digo imitando ele.

— Acho que podemos ir. — Ele diz levantando.

— Vamos. — Digo a ele.

   Olho para Emanuel que dirigia, meu celular toca, uma chamada de vídeo, era de Elisa, olho para Emanuel, em seguida para o celular que tocava, sorrio e atendo.

Hello. (Olá) — Digo a ela.

Hi guys (Olá garotos). Tudo bem com vocês? Aproveitando muito as férias? — Ela pergunta.

— Estamos bem sim, claro que estamos, você tinha que estar aqui para ficar mais divertido. E você? — Digo a ela.

— Olá Elisa. — Emanuel diz após parar o carro em um semáforo.

— Minhas férias estão ótimas, estou aqui no Rio Grande do Sul na casa de parentes, muito frio aqui, tomando um chimarrão. — Ela diz.

— Não entendo esse pessoal, quando estuda quer dormir mais tarde. Quando está de férias, acorda cedo. — Digo dando uma risada.

— Aproveitar cada momento baby. — Ela diz sorridente.

— Eu queria estar dormindo. Mas... — Digo olhando para Emanuel.

— Desculpa, mas a culpa não é minha, nem me olha desse jeito. — Ele diz dando uma risada e virando a direita.

— Aí, vocês são uns amorzinhos, maior shipper que eu já vi. — Ele diz tomando seu chimarrão.

— Sim, amorzinho mesmo, amo Emanuel no fundo do meu pâncreas. — Digo.

— E eu no fundo do meu rim. — Ele diz mexendo a cabeça negativamente.

— Lindo isso, um dia terei um mozão para fazer isso. — Ele diz dando risada. — Estão indo aonde?

— No parque, comer cachorro-quente. — Digo a ele.

— Meu Deus, Elisa, tira essa palavra da cabeça de Nico, cada palavra que ele fala, ele diz cachorro-quente. — Emanuel diz dando risada.

— Pode deixar, ah mais cachorro-quente é bom. — Ela diz.

— É isso aí, bate aqui. — Digo batendo de leve na câmera do celular. Damos todos risadas juntos.

    Converso com Elisa até chegar no parque, olho para o lugar, estava cheio como sempre, desligo a ligação de chamada, Emanuel senta no banco e eu ao seu lado, ficamos no parque por um longo tempo, deu muitas risadas e tirei muitas fotos nesse período de tempo.
   De noite fomos ao jantar, a culinária de New York é muito boa, massas são muito deliciosas.

  O tempo passava rápido, o quão rápido que hoje era dia de partir para a casa dos parentes de Emanuel, iríamos ficar um período de tempo curto lá, depois, iríamos embora.

— Já está pronto? — Emanuel diz segurando as malas.

— Estou sim. — Digo para ele.

— Vamos então! — Emanuel diz.

   Olho para Emanuel dirigindo, seus parentes não moravam em New York, moravam em outro cidade, comia uns polvilhos enquanto ele dirigia, paramos três vezes no decorrer da viagem, até ele parar em frente de uma casa, quero dizer, não é bem uma casa tradicional, pois o tamanho dela seria no mínimo três vezes de uma tradicional, sua altura eram três andares.
Emanuel pede ajuda para tirar nossas coisas  e em seguida me tira do carro. Ele me empurra até a porta da casa, sorrio um pouco nervoso, ele abre a porta, entramos, olho em volta da grande sala, sorrio para todos que estavam presentes.

Welcome! (Bem-vindos) — Uma senhora disse vindo em nossa direção.

O Garoto (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora