O Garoto (Romance Gay)

Welcome To New York

   Chegamos no hotel, era tarde ainda na cidade de New York. Entramos em nosso quarto. O quarto era lindo, o lugar em si era lindo. Emanuel me põe na cama, vai até o carregador de malas e o dá uma gorjeta.

— Pronto. Finalmente podemos descansar. — Emanuel diz se jogando ao meu lado.

— Sim! Só nós dois. Eu e você. Você e eu. — Digo olhando para ele.

— Isso mesmo. — Emanuel diz sorrindo.

— Eu te amo. — Digo a ele.

— Eu te amo mais. — Ele diz.

  Emanuel fica em cima de mim, sorri, passa a mão sobre o meu cabelo, eu coloco minhas mãos sobre sua nuca, sinto seu nariz no meu, encosto em seus lábios e o beijo. Minha mão passa sobre o seu corpo por baixo de sua blusa, ele para de beijar, tira sua blusa e camisa, em seguida tira as minhas peças, tira sua calça jeans e em seguida a minha. Ficamos só de cuecas. Sinto suas pele quente encostar na minha, sorrio em cada beijo. Desço minha mão sobre seu peitoral e ponho por baixo de sua cueca. Aproveitamos muito aquele momento a sós.

   De noite, jantamos no hotel, tiramos fotos juntos, enviei para minha mãe e para a mãe de Emanuel, minha sogra. Era realmente algo que nunca imaginei na minha vida. Claro que sempre sonhei com um homem perfeito em minha vida, mas eu nunca imaginei achar alguém como Emanuel. Não existe pessoas perfeitas, mas Emanuel, ele era perfeitamente imperfeito. Defeitos, ele tem, mas ele minimiza, faz tudo para me agradar, e às vezes acho que sou muito rude com ele.
   No outro dia, já era domingo, tomamos café da manhã. As lojas daqui até no domingo eram abertas, então aproveitamos para fazer umas compras pela grande cidade de New York, sempre sonhei em estar nessa cidade. Saímos de manhã, caminhamos pela a cidade, pela Times Square, um lugar muito, mas muito movimentado, Emanuel me empurrava devagar.

— Vamos na Apple Store, estou a fim de trocar meu aparelho de celular. Aqui é um pouco barato para comprar e é muito linda a loja. Fica na Fifth Avenue, 767. — Emanuel diz.

— Está bem, vamos lá então. — Eu digo a ele.

— Sério, é muito lindo mesmo! Mas vamos logo que é muito cheio. — Emanuel diz.

— Está bem. — Digo para ele.

— Compramos um outro celular para você também! — Emanuel diz.

— Ah, mas eu gosto do meu. — Digo a ele.

— Não. Vai ganhar um novo! — Ele diz sorridente.

— Okay! — Digo a ele.

   Ele me leva até a loja que ele queria ir. Eu fiquei boquiaberto ao ver a loja. Era muito linda mesmo, algo que nunca vi. Entramos na loja, Emanuel vai até o atendente e faz o seu pedido. Damos uma olhada nos aparelhos.

— Vai querer que cor? Eu vou querer dourado. — Emanuel pergunta.

— Vou querer o prata mesmo. — Digo a ele.

— Está bem. — Emanuel diz se virando ao atendente. — I'll want the silver and the golden. ( Eu quero o prata e o dourado)

— Good choice, debit or credit? (Boa escolha, débito ou crédito?) — O atendente pergunta.

— Debit (débito). — Emanuel diz indo até o caixa e tirando o cartão.

— Quem pode, pode né? — Digo dando uma risada.

— Vamos gastar enquanto tem e enquanto estivermos vivos. Ser mesquinho não leva a nada. — Emanuel diz fazendo a senha.

— Sua família tem conta no exterior? — Pergunto a ele.

— Sim! Quando eles moravam aqui, eles fizeram, às vezes fazem umas transições para cá. Somos da lava jato. — Ele diz dando uma risada.

— Putz, não me colocaram no esquema né?— Digo a ele.

— Ops... Agora você está! — Ele diz pegando a sacola. — Thank you. (Obrigado)

   Saímos da loja, caminhamos pela rua indo em direção a um restaurante, quer diz "O" restaurante. Mais algo chique para minha lista, o DBGB Kitchen and Bar.  Eu quase morri comendo, quase não teve espaço para a sobremesa. Após terminar a refeição voltamos para a Times Square.

— Agora vamos as compras. A Times Square é a melhor para fazer isso. — Ele diz entrando em uma loja.

— O que vai comprar? — Digo a ele.

— Vamos entrar em todas as lojas. As roupas que você e eu gostarmos, compramos. — Ele diz.

— Isso parece tentador. Vontade de gritar, eu sou rica, ricaaaaa... — Digo para ele dando uma risada.

— Acho que sim, ou o suficiente para gastarmos a vontade. — Emanuel diz olhando as roupas.

— Aí meu Deus! Que roupas lindas! — Digo olhando para as roupas.

— Acho que vai faltar mãos para nós. — Emanuel diz dando uma risada.

   Entramos em quase todas as lojas, compramos várias coisas, camisas, calças, tênis, blusas, jaquetas. Já não aguentava comprar tanta coisa, tinha muitas promoções e era até que barato. Acho que vai dobrar nossas malas para ir embora.

— Já está quase de noite, acho melhor voltarmos para o hotel. — Emanuel diz.

— Pode ser, já estou exausto. Eu esqueci de tomar minhas vitaminas. Eu estou ficando gordo. — Digo a ele.

— Nem tanto.  Você é magro, só está ficando um pouco mais fortinho, mas, está ficando muito gostoso. — Ele diz.

— Shiuuu... Não tem vergonha de dizer isso na frente das pessoas. — Digo a ele.

— Vergonha? Eles nem entendem muito o que estamos falando. — Emanuel diz.

— Pior que é verdade. — Digo a ele.

— Shit! (Merda). — Emanuel diz parando.

— Que foi? — Digo a ele.

— Não acredito que são eles! — Emanuel diz olhando fixamente para um lugar.

— Eles quem? — Digo olhando em volta.

— Naquela loja, parados, olhando para nós. Aqueles dois idiotas. — Emanuel diz.

— Vamos tentar ser mais específicos fazendo o favor! — Digo a ele.

— Os meus exs. Meu ex-namorado e ex-amigo. — Ele diz olhando para os dois que nos encaravam do outro lado.