Emboscada

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Ariane estava com um aperto no peito, depois que Leonard saiu da sua sala ficou pior. Victor estava por perto e não demoraria pra agir. Uma corrente de ar frio percorria sua pele.
- Que os Deus te proteja Leonard. - Diz com os olhos fechados.
Batem em sua porta.
- Entre.
Aspirante Daniel entra, sua expressão é de preocupação.
- Desculpa atrapalhar senhora. Mas Leonard saiu a horas e não voltou. E encontramos as carteiras de Rogers e David com sangue. E a De Leonard um pouco depois da deles.
Ariane se levanta. Seu coração parecia que ia sair do peito.
- O Procurem! - Ordena.
- Sim. - O mesmo sai da sala. Ariane passa a mão na mesa derrubando tudo no chão. - Victor, porquê?
Ela ergue a cabeça e pega sua jaqueta de couro que estava na cadeira. E sua bolsa.
- Não vai ficar assim.
Ariane sai da sua sala, os corredores estavam vazios, com certeza quase todos os policiais foram procura Leonard. Ela para e olha pra mesa de Camila.
- Camila não está aqui novamente? - Ela se próxima da mesa. - Estranho. O computador está ligado.
Ela abre um pasta, paralisa ao ver do que se trata.
- AOM.
Vários documentos sobre as inquisiçãos que ocorrem. Em um deles tem seu nome.
- O que ela faz com esses documentos?
Sua atenção é desviada para a caixa de mensagem.
"Querida sobrinha, ele a quer a aqui hoje mais cedo.
     -Kardoff."
- Tem o símbolo da A...
- Que coisa mais indecente para uma delegada fazer. - Ela ergue seu olhar e vê Camila parada a encarando.
- Camila você é da AOM.
- Sim. Demorou descobrir. Lerda demais.
- Sua traidora.
Ariane vai para cima de Camila, usa sua cinese.
- Ops... Essa doeu. - Camila levanta rindo do chão. - Não sei porque ele a quer viva, sendo que pode se satisfazer comigo.
- Bem que poderia. Assim me deixava em paz.
- Melhor não destruir a delegacia Bruxa.
Ela estava certa, não podia... Mas uma coisa ela podia.
Ela estica suas mãos em direção a Camila fazendo ela voar pela enorme janela de vidro, cacos voam. Ariane sai pela mesma.
Camila geme tentando se levantar sua testa e nariz sangravam. Suas mãos estavam cortadas.
- Sua vadia!
Ela alcança um objeto que Ariane conhecia muito bem, um dispositivo de choque. Ela aponta em direção a Ariane.
- Hahaha vamos sentir dor novamente?
Ela aperta um botão vermelho mandando um raio azul pro corpo de Ariane. Ela caí de joelhos. Tenta invocar algum poder, mas de algum modo aque choque estava a impedindo. Seu nariz já sangrava.
- Sua puta de merda... - Diz com dificuldade. Se deixa a exaustão a tomar por completo. Ela caí no chão, vários carros pretos param e um homem desce de um deles
e pega Camila pelo braço.
- Está tudo bem Camila? - Kardoff pergunta limpando sua testa suja.
- Estou bem... Aquela aberração quase me matou quando me jogou da janela.
- A levarei pra enfermaria quando chegarmos. Vocês levem a Bruxa pro prédio.
Kardoff ordena a seus homens, os mesmo assentem em acordo.
- Sim, senhor.
Arrastam Ariane pela calçada e a jogam em um dos carros.

A delegada vai abrindo seus olhos devagar. Sua visão estava embaçada. Estava em um quarto vermelho e preto, olha pro lado e vê um homem parado a encarando.
- Finalmente acordou meu amor. - Ariane consegue ajustar seus olhos com a luz do quarto. E vê com clareza o homem parado ao seu lado, passando a mão em seu cabelo. Tinha olhos azuis e cabelos negros. E barba por fazer.
- V-Victor Hugo.
- Ari, esperei tanto por esse momento. - Ele a beija. A mesma se retorce, mas não consegue o empurrar suas mãos estão amarradas. Seu corpo está amarrado na cama.
Ela vira a cara. Lágrimas de frustração desciam pelo seu rosto. Victor segura seu rosto.
- Quieta. Senão quem sofrerá será seu amante.
Ariane para de se mexer. Victor a beija com desejo.
- Senhor... Desculpa por atrapalhar.
- Kardoff... Bata na porta antes de entrar.
Victor se afasta de Ariane, a mesma nota que é aquele homem que sempre viu inúmeras vezes. Victor e Kardoff a olham.
- O que fará com ela?
- Não é do seu interesse.
Os olhos azuis a encaravam com intensidade. Aquilo trouxe lembranças de seu passado, mais lágrimas escorrem, molhando o lençóis de seda.
Victor parecia estar lembrando de algo. Mas volta ao normal.
- Aplique nela.
Kardoff se aproxima com um injeção com um líquido verde dentro.
- Não...
Kardoff aplica em seu braço, ela se vê ficando dormente. Olha para ambos, seus olhos se fecham. Adormecendo novamente.

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