O monstro que amou

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Ariane acordara com dores fortes no corpo por estar amarrada, sente uma mão sobre sua barriga. Ela olha pro lado e vê Victor dormindo. Ele se mexe, Ariane finge estar dormindo. Ele tira sua mão da barriga da delegada.
- Ainda não acordou? Será que aquele idiota exagerou na dose?
Ele mede a temperatura de Ariane com a palma da mão.
- Está normal. Ei! Acorde! - ele a cutuca, parecia uma criança mimada cutucando os pais por querem algo.
Ariane abre os olhos
- Não precisa cutucar!
- Você estava fingindo?
- Claro. Estou morrendo de dor no meu corpo.
- Vou lhe soltar. Afinal aqui não poderá usar seus poderes.
Ariane pensará que era uma forma de intimida-la. Ele a solta, ela se senta na cama, ela estica a mão na direção dele. E realmente ele tinha razão.
- Aff!
Ela reclama, sem querer seu estômago ronca.
- Merda! - ela tenta disfarçar.
- Está com fome não está? Mandarei que façam algo pra você.
- Eu não vou comer nada que venha de você.
- Ok. Então toma. - Ele entrega seu celular pra delegada. - Ligue pra algum restaurante e peça algo.
Ariane digita o número de uma pizzaria. E coloca em voz alta.
- Alô. Pizzaria Baker
- Alô. Queria pedir três pizzas. Todas de quatro queijos por favor
Victor a olha com as sobrancelhas arqueadas.
- Aonde entregamos senhora?
- No prédio principal da cidade.
- Tudo bem. Estamos a caminho.
- Obrigado.
Ariane desliga o celular e o devolve.
- Você vai comer tudo sozinha?
- Sim. Algum problema?
- Não, mas é muito pra você.
- Não é não.
Uma mulher loira entra com uma sacola vermelha.
- Senhor, estão aqui as coisas que me pediu.
- Obrigado Ângela Maria.
- Ao seu dispor senhor.
Ariane revira os olhos, quando a moça saí.
- Te tratam como se fosse um Deus digno de toda honra. Aff! Que ignorância!
- Cala a boca. E vá se trocar.
Ele joga a sacola ao lado de Ariane, a mesma abre e vê um vestido bege curto. E roupas íntimas. Com hidratantes, maquiagens, shampons tudo o que uma mulher necessita.
- Eu não vou usar essas coisas. Ainda mais vindo de você.
Ariane cruza os braços.
- Não há escolha querida. Você está toda suja e suas roupas rasgadas.
Ariane se olha. Realmente estava em um estado deplorável, seu cabelo estava cheio de poeira.
- Como que foi que eu me sujei? - Ariane pergunta mais pra si mesma.
- Os agentes de arrastaram pela calçada quando você desmaiou devido ao choque.
- Malditos. Tratam as pessoas como se fossem lixos.
- Anda logo e vá pro banho.
Victor joga uma toalha na cabeça da garota.
- Te odeio Victor.
Ariane se levanta da cama pegando as coisas e entrando no banheiro. Victor se senta na cama suspirando.
- Ela me ama. Mas é incapaz de me perdoar.
Victor permanece de cabeça baixa por um momento. Depois de meia hora Ariane saí do banheiro usando o vestido que mandara comprar.
- Victor você poderia ter falado pra sua serviçal comprar roupas do meu gosto.
- Melhor isso do que nada. E pare de reclamar.
Ele não a olha.
- Porque esse prédio me impede de usar meus poderes? As negras estão envolvidas nisso. Não estão?
- Estão. Elas fizeram um bloqueio. Aonde bruxos como vocês não usaram poderes contra esse prédio.
Ariane vai até a janela, e olha pra baixo.
- Se eu sair daqui, poderei usa-los certo?
Victor então levanta o olhar e a vê perdurada na janela.
- Saia dai.
- O que? Não vou morrer idiota.
Quando ela vai pra saltar ele a segura pela cintura a derrubando pra dentro do quarto a mesma cai em cima de Victor. A respiração de ambos acelerada, Victor sentindo o corpo trêmulo dela, suas bocas a centímetros.
- Seu idiota! - Ariane da um tapa na cara de Victor, fazendo um filete de sangue escorrer pela sua boca.
Ele ri, e pega em seu pescoço.
- Sabe que posso come-la aqui mesmo? Esse tapa só serviu para alimentar minha vontade de te provar depois de anos.
Ariane tentava tirar suas mãos de sua garganta, já estava ficando sem ar.
Ele invente suas posições, colocando Ariane embaixo de si, ainda a enforcando.
- Você é minha!
Ele solta do pescoço da delegada, e a beija. Apertando suas coxas nuas. Ele sobe a mão e para no seio da mesma. Massageando.
Ariane tenta o agredir no rosto, mas ele segura seus braços.
- Aquele japonês nunca a terá.
- Saia de cima de mim seu psicopata.
Ariane o chuta no meio das pernas. Ele sai de cima dela gemendo.
- Sua vagabunda!! - ele se encolhe de dor.
- ISSO É PRA APRENDER NUNCA TOCAR UMA MULHER QUANDO ELA NÃO QUER!

Victor estava em seu escritório, sentado em sua cama de cabeça baixa.
- Senhor, o rapaz acordou! - um soldado avisa.
- Obrigado Tyler.
O mesmo se inclina e saí do escritório.
- Vamos ver se você não vai deixa-la.
Ele pega uma maleta do armário e saí do escritório.
Ele entra na sala que Leonard estava. Uma poça de sangue seco em sua volta. O japonês estava mais pálido que o seu normal.
- Como passou a noite? - Victor pega em seus cabelos os puxando.
- Seu verme.
Victor chuta o estômago de Leonard, fazendo o rapaz vomitar sangue.
- Pensou no que eu lhe falei?
- Não vou fazer o que você quer!
- Então prefere morrer?
- Melhor isso do que entrega-la a você.
Os olhos de Victor escurece. O mesmo abre a maleta que trouxera e pega uma furadeira. Ele a liga e solta um riso maquiavélico.
Leonard o encara, não demonstrava estar com medo.
Ele encosta no ombro de Leonard. A furadeira começa a furar o ombro do rapaz. Ele grita de agonia. Pedaços de carne e sangue jorram no rosto e roupa de Victor.

Ariane vai até a porta, ela está trancada.
- Maldito seja!
Ela escorrega pela porta, se sentando no chão. Alguns minutos se passam e a fechadura da porta se mexe. Ela se levanta e fica de pé. A porta se abre e Victor entra cheio de sangue. Seus olhos era buracos negros.
- Leonard! - Ariane sente suas pernas vacilar, caindo de joelhos.
O mesmo tranca a porta e passa por ela a ignorando. Entra no banheiro.
- Ela o ama de verdade! - ele soca a pia.
Sua raiva crescia dentro de si, ele não suportaria perde-la para Leonard. Ela iria escolheria ele não importava quais métodos tive que usar para converce-la.

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