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Jeremy...

- Liz... vamos embora, você já bebeu mais do que deveria! – Digo olhando no relógio, já era umas duas horas da madrugada e ainda estávamos na casa de Roger.

- Ela não é de beber desse jeito. – Disse Vick. – Se amanhã ela acordar de ressaca, e ela vai, dê uma xicara de café para ela e uns analgésicos.

- Ah muito obrigada doutora Vick. – Sorrio forçado enquanto tento tirar a taça de vinho das mãos de Aneliz.

- Mas esse é minha primeira taça Jey. – Disse ela manhosa, sim era a primeira taça dela, mas Aneliz não tinha o costume de beber.

- Ela é sempre assim? - Disse Roger rindo da nossa pequena discussão.

- Sim, ela é sempre assim. – Digo e tiro a taça de suas mãos.

- Só vou se você me levar no colo. – Disse ela estendendo os braços em minha direção.

- É Jeremy, você arranjou uma criança mimada para terminar de criar. – Roger gargalhou.

- E você arrumou uma criança mimada que é cabeça dura. – Rio e olho ele. – Qual prefere? – Pego Aneliz no coloco e Vick ajeita o vestido dela.

- Vou abrir a porta para você. – Disse Vitoria indo na minha frente.

- Quer uma carona? – Digo olhando-a, enquanto vou em direção do carro.

- Vou dormir aqui hoje. – Ela diz um pouco envergonhada.

- Olha só em... – sorrio assim que coloco Liz deitada no banco de trás do carro. – Estou feliz por você.

Beijo sua testa, e me despeço de Roger, entro no carro e vou direto para a casa.

- Jey.- ouço a voz embriagada de Liz.

- Pode falar. – Digo olhando rapidamente para ela.

- Faz amor comigo? – Ela sussurra.

Paro o carro bruscamente assim que ouço seu pedido, olho para trás e vejo ela me olhando com os olhos brilhando.

- Não posso. – Respondo.

- Por quê? Está menstruado? – Sorrio da piada dela.

- Você está bêbada, não posso abusar de você.

Aneliz se senta no banco do carro e tirar os sapatos, e me olha.

- Mas eu quero, não será um abuso... – Ela morde o lábio. – Eu sei que você quer.

Não vou mentir, sempre quis fazer amor com ela, mas não dessa maneira. Liz e eu nunca chegamos a tal ponto, por mais que já namoramos e já dormimos juntos, nunca passou disso.

- Liz... - Digo e volto a andar com o carro.

- Você não me quer? - Disse ela voltando a se deitar no banco. - Eu sei que nunca chegamos nem perto desse ponto, sempre evitávamos, mas agora eu quero.

- Eu também quero. - Deixo escapar. - Mas não queria que você estivesse bêbada.

- E quem disse que estou? - Disse ela passando para o banco da frente.

- Era manhã? - Digo olhando para ela sem entender.

- Meus pés estavam doendo, por isso pedi colo. - Disse ela se ajeitando no banco. - Viu, não estou bêbada.

- Quantos carros estão vindo na nossa direção? - Pergunto a ela.

- Três? Contando com aquele parado? - Ela respondeu, começo a gargalhar. - Qual a graça?

- Só tem um carro vindo em nossa direção, contando com o parado. - Paro no portão de casa e abro ele pelo controle.

- Não vale. - Ela cruza os braços.

- Claro que vale pequena. - Entro com o carro e logo fecho o portão. - Você está bêbada.

- Se não quisesse fazer amor comigo, era só falar. - Liz revira os olhos e desce do carro assim que paro.

- Espera apressada, eu te levo. - Desço rápido do carro e pego ela no colo.

- Acho que posso andar Jeremy. - Disse ela sem me olhar.

- Ah que menina manhosa. - Sorrio.

Entro dentro da casa e vou levando-a para o quarto dela, abro a porta e coloco ela deitada na cama, coloco seus sapatos dentro do guarda roupa e pego um pijama para ela.

- Não quer mesmo? - Olha me olha, não respondo, desabotoou minha camisa social e a olho. - Então me ajude a abrir o vestido.

- Tudo bem, vire-se.

Liz se levantou e ficou de costas para mim, pego em sua cintura e a puxo um pouco para mais perto, sinto ela relaxar em minhas mãos enquanto suspira. Levo minha mão até o zíper de seu vestido tomara que caia e começo abri-lo, logo o vestido cai por si próprio e revela seu corpo pequeno e gracioso. Aneliz se vira para mim e tira minha camisa e joga para o lado.

- Liz... Eu... - ela coloca o dedo em meus lábios.

- Não diz nada, por favor. Apenas...se deixe levar, não vamos nos arrepender amanhã. – ela sussurra.

Ela pega em minha mão e me leva para a cama, me sento ao lado dela, que se ajoelha na cama.

- Realmente quer? - Digo olhando-a. - Não vai se arrepender amanhã?

Ela apenas sorriu e me beijou lentamente, estava morrendo de saudade de sentir teus lábios nos meus. Puxo ela para o meu colo, e em poucos minutos já estávamos totalmente nus, nus de corpo, nus de alma, nus de espírito. Estávamos prestes a nos ligar como nunca havia acontecido antes. Aneliz se ajeita em cima do meu corpo e me olha nos olhos, mordo meu lábio e aos poucos fomos nos tornando apenas um.

E foi ali...foi ali que Aneliz se entregou inteiramente para mim, ela me deu sua alma, seu amor, seu corpo e eu aceitei de peito aberto. Foram momentos maravilhosos, parecia que nunca iria acabar, até que chegamos juntos ao auge do amor, olho-a nos olhos e ela deposita um beijo na ponta do meu nariz, sorrio e abraço fortemente teu pequeno corpo que continuava em cima do meu.

- Jey, - Ela me chama. - Fica aqui hoje.

- Pensei que você não fosse pedir. - Sorrio e ergo minha cabeça para olhar ela.

- O que acabamos de fazer...? - Ela diz vagamente.

- Se arrepende? - Passo minha mão pelo seu cabelo enquanto seguro em sua cintura.

- Não é arrependimento. - Ela se senta em meu abdômen e me olha. - Não consigo explicar.

Olho para ela, Aneliz cora levemente e coloca seus braços em cima de seus seios.

- Não estou arrependida, e nem com vergonha... - ela sussurra e sorrio abertamente. - Por que não fizemos isso antes?

Pego em seus braços e puxo-a para meu peito, estendo o braço e pego um lençol qualquer que estava ali e nos cubro. Depósito um beijo em sua cabeça e sorrio.

- Porque não era o tempo certo. - Respondo enquanto sinto sua respiração voltando ao normal. - Se tivéssemos feito amor antes, não seria amor.

- Iria ser uma transa qualquer. - Ela completa.

-Iria ser uma transa qualquer. - Repito.

Aneliz não diz mais nada, sinto ela relaxar e se ajeitar em cima do meu peitoral, prendo meus dedos em seu cabelo e me jeito, fecho os olhos e quando estou prestes a pegar no sono, Liz me chama.

- Jey. - Ela sussurra um pouco alto. - Está acordado?

- Sim pequena, estou. - Digo de olhos fechados. - O que foi?

- Eu amo você. - Ela sussurra, deposita um beijo em meu peito e volta a deitar a cabeça.

- Eu amo você. - Sussurro de volta e sorrio. 

Um Militar em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora