Ela...
A vida é algo totalmente inacreditável. Em uma hora você está no todo do mundo, em um mar de rosas, e em outra hora você fica muito mal, sem saber o que pode fazer ou o que não pode fazer. É assim que me sinto em relação aos problemas que tenho.
Sheila foi vista rondando a casa, novamente com Julia, sei exatamente o que elas querem e porque querem, sei também que a casa de Jeremy foi invadida semana passada, pelos próprios amigos de Jeremy, as casas noturnas, projeto de Roger e Jey, estão paralisadas, e suas empresas estão indo à falência. Tudo isso porque não tem ninguém a frente das posses de Jeremy.
Todas as suas coisas estão em meu nome, a casa na cidade, a casa de campo, as casas noturnas, as empresas e multinacionais, Jeremy tinha empresa até nos lugares mais distantes, e por incrível que pareça, não são empresas de contrabando ou relacionadas ao tráfico. São empresas de advocacia, sim ele era formado em direito, e empresas de festas, o que eu não tinha conhecimento até então.
Tudo estava no meu nome, ele foi louco o suficiente para colocar tudo no meu nome. Jey não sabia a loucura que estava fazendo, ou ele sabia exatamente o que estava fazendo. Enfim, não posso deixar todas as suas coisas irem por água abaixo, tenho que lutar por seus interesses e continuar seus objetivos, pela nossa história.
- Liz, tem uns homens lá embaixo. - Disse Julieta assim que entrou no quarto de Helena, que estava mamando pela segunda vez no dia.
- O que eles querem Juli? - Ajeito Helena.
- Não quiseram falar, apenas disseram que era sobre Jeremy. - Ela se aproxima. - Também já chamei Jhonatan, ele já está vindo.
- Só vou terminar de amamentar Helena, e já desço. - Respondo.
- Vai deixá-la aqui? Sozinha? - Julieta me olha espantada.
- Não, vou levar junto comigo. - Respondo sorrindo. - Não consigo deixá-la sozinha.
- E isso é bom. Todo cuidado é necessário. - Julieta pega o bebê conforto para mim.
- Obrigada Juli. - Sorrio e percebo que Helena já havia acabado.
Coloco-a no bebê conforto, pego sua fraldinha preferida e um brinquedo que ela gostava, minha filha até muito esperta para quem só tem dois meses e meio. Arrumo minha blusa e saio do quarto indo em direção da sala, onde os homens estavam me esperando.
- Aneliz já está descendo. - Escuto a voz de Jhon. - Acho que estava amamentando.
- Os problemas dos bebês são esses. - Um homem responde. - Eles precisam da mãe.
- E na onde isso é um problema? - Digo parada no pé da escada.
- Isso é um problema quando a mãe precisa trabalhar e o filho atrapalha. - Ele respondeu enquanto se levanta.
- Filho não atrapalha ninguém, senhor. - Coloco o bebê conforto em cima do sofá e cruzo os braços. - O que atrapalha é o seu preconceito e falta de paciência.
- Senhor e senhorita, por favor. - Falou outro homem. - Não estamos aqui para isso Dorival.
- Tem razão, vocês não estão aqui para me dizer bobagens. - Olho para eles, e para Jhon. - Vamos até a biblioteca, lá é melhor para conversar.
Pego o bebê conforto e vou em direção da biblioteca, Jhon me acompanha com os senhores e aquele tal de Dorival, Jeremy já falou alguma coisa sobre ele. Abro a porta da biblioteca e me sento na cadeira, atrás da mesa, coloco o bebê conforto no chão e Jhon se senta ao meu lado.
- É necessário que ele fique aqui? - Disse Dorival em relação a Jhonatan.
- Sim, é necessário. - Respondo olhando para ele.
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Um Militar em Minha Vida
Ficção AdolescenteAneliz é uma moça que está sendo forçada a se casar por puro interesse de seu pai. Jhonatan é um jovem militar, afastado de suas atividades, forçado a deixar sua vida de solteiro para se casar com a moça que seu pai escolheu. Em quatro meses o amo...