Não era para ser agora

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Ela...

Todos já foram embora, apenas Jhon e eu ficamos, vamos passar a noite e amanhã voltaremos para casa para arrumar as últimas coisas para o casamento que será semana que vem.

— Ane tem algumas roupas suas aqui, se quiser tomar um banho. — disse Jhon entrando no quarto onde iríamos ficar.

— Ah! Estou com preguiça de tomar outro banho. — digo já deitada na cama de roupa ainda.

— Quer que te dou banho? — ele tirou a camiseta e pendurou na cadeira.

— Não. — solto uma risada. — Obrigada.

— Seria tão bom se eu te desse banho. — disse ele se sentando na cama, me sento também.

— Você pode me ajudar a tirar a roupa... — mordo meu lábio inferior.

— Claro, com todo prazer do mundo. — Jhon sorriu de lado. — Vem aqui.

Levanto-me e paro em sua frente, entre suas pernas. Ele coloca suas mãos na minha cintura e me puxa para mais perto, apoia sua cabeça em minha barriga e deposita um beijo na mesma, passo minhas mãos ao redor do seu pescoço e beijo-lhe na cabeça.

— Desculpas. — sussurro.

— Sabe que não precisa pedir desculpa, amor. — ele sussurrou levantando sua cabeça e me olhando. — Apenas não era para ser agora.

— E será que algum dia vai ser? — sussurro.

Ele me virou, colocando-me de costas para ele, sinto suas mãos percorrerem pelas minhas costas.

— Com certeza, quero ter muitos filhos com você, amor. — sorrio ao ouvir sua voz perto do meu ouvido.

Fecho os olhos e sinto seus braços rodearam minha cintura, coloco minhas mãos sobre as suas, seus lábios começam a traçar um caminho de beijos pelo pescoço, o que me arrepiava muito.

— Jhon... não. — digo baixo entre os lábios.

— Calma, não farei nada que você não possa. — ele diz baixo ao pé do meu ouvido. — Não confia em mim?

— Claro que confio amor. — digo ainda com os olhos fechados.

— Ótimo. — ele beija minha orelha.

— Temos que acordar cedo amanhã. — sussurro

— E você, como sempre, acabando com as minhas expectativas... — ele resmunga.

Solto uma risada alta e viro-me para ele.

— Perdão, amor, apenas sou realista. — dou um selinho em seus lábios. — Então, me ajuda a tirar a roupa? — ele levou sua mão até as alças. — Amor, a cicatriz... não repara, por favor. — peço.

Ele apenas sorriu e desceu as alças do meu vestido e ele foi descendo lentamente pelo meu corpo, pegou em minha mão e me puxou para o banheiro e ali, entre beijos e sorrisos, tomamos um banho.

— Eu disse que não queria tomar outro banho. — reclamo baixinho, porém sorrindo.

— Pare de reclamar e assume que gostou do banho. — disse ele desligando o chuveiro e pegando a toalha.

— Não disse que não gostei. — sorrio e me enrolo na toalha indo para o quarto, seguida por meu noivo.

— Sei. — ele disse baixo.

— Mor, na onde está minha roupa de dormir? — digo mexendo na mala onde estava minhas roupas.

— Juli não as achou. — Jhon responde. — Terá que dormir sem roupa.

— Nossa, você fala como se fosse uma coisa tão normal. — olho para ele.

— Se quiser, eu também durmo sem roupa. — ele senta na cama.

— E se alguém entrar no quarto?

— Quem, por exemplo? — ele me olha. — Ane estamos sozinhos aqui.

— Algum empregado, talvez. — olho para as roupas.

— Ninguém. — disse ele já se deitando. — Vem amor, vamos dormir.

— Me dá uma camiseta sua. — me levanto.

— Para que amor? — disse ele.

— Por favor, Jhon, não quero dormir sem roupa, pelo menos sua camiseta. — olho para ele.

— Ok, na primeira parte do guarda-roupa.

Vou até o guarda-roupa, abro a porta e vejo algumas camisetas dobradas. Pego uma camiseta preta, vestindo em seguida e fechando a porta do guarda-roupa. Me aproximo da cama, e apago a luz antes de deitar.

— Feliz? — ele pergunta.

— Muito. — viro-me para ele. — E você? — pergunto.

— Nunca estive tão feliz como estou agora. — ele deposita um beijo na minha testa. — Boa noite, amor.

— Boa noite, amor.

Deito a cabeça em seu peitoral e fecho os olhos ao sentir seus dedos brincando com meus fios de cabelo. E lentamente vou adormecendo...

Um Militar em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora