O filho do melhor amigo do meu pai. (Concluída)

Capítulo 23, parte 2.

Narrado por Benjamin.

Apos conversar com Vitória fico na sala e ela sobe para o quarto, penso na besteira que fiz de ter ficado com Sarah, não devia ter feito aquilo, além de ter deixado Vitoria triste, usei uma menina como se fosse um objeto...podem me chamar de machista, eu sei que é isso que ta parecendo, eu sou um idiota, eu gosto da Vitória...gosto de verdade, nunca gostei de nenhuma garota, acho que nunca parei para conversar com as garotas, procurava focar só no sexo, muitas vezes nem lembrava o nome das meninas com quem saia, tenho um exemplo de homem perfeito para uma mulher na minha própria casa, meu pai, pelo oq eu sei ele sempre foi assim, apaixonado pela minha mãe, ele prometeu que só amaria ela, quando ela morreu ele continuou honrando a promessa, acreditem se quiser faz 14 anos que meu pai não transa, eu não entendia o pq daquilo, ele é viúvo, poderia casar de novo, mas ele não quer, nunca vi ele com uma mulher que não fosse minha mãe, quando beijei Vitória pela primeira vez senti algo diferente....mas como já falei, Eu sou um idiota, comecei a entender como meu pai tava suportando tanto tempo sem sexo, ele ama tanto minha mãe que só se permitia transar com ela, caralho...mano só agora eu percebi que to falando da vida sexual do meu pai, vamos parar por aqui, mudando de assunto, Vitória quer ir embora, eu não quero que ela vá, mas uma amiga dela ta doente e eu imagino oq ela ta sentindo, pensei muito e resolvi me oferecer pra ir com ela para São Paulo, subo para o quarto, bato na porta do dela e ouço ela resmungar ante de dizer que posso entrar.

Vitoria: Entra...

Benjamin: Tem crtz?

Vitoria: Não pergunta isso, vc sabe que a resposta é não.

Sorrio e entro no quarto, sento na ponta da cama dela e olho para ela.

Vitoria: Quer me falar algo, ou veio aqui só pra ficar olhando pra minha cara?

Benjamin: Um pouco dos dois.

Vitoria: Já ta olhando, oq quer falar?

Benjamin: Ainda quer ir para SP?

Vitória: Sim, nem adianta dizer que eu não posso ir, eu vou.

Benjamin: Eu vou com vc!

Vitória: Ta doido?

Benjamin: Quer msm que eu responda?

Vitória: Vc ta falando serio?

Benjamin: Sim, já pediu permissão para seus pais?

Vitória: Mandei mensagem, só esperando a resposta.

Benjamin: Acha que vem um sim ou um não?

Vitória: Vem um sim...posso ficar na casa da minha avó.

Benjamin: Por qual motivo não ficou la antes?

Vitória: Digamos que minha avó tem uma filha de consideração....não nos gostamos.

Benjamin: Nossa.

Um barulho do notebook chama nossa atenção, ela sorrir e corre ate lá, fico quieto esperando ela ler tudo e me contar do quer se trata.

Vitoria: Vai arrumar suas malas agora Ben?

Fala sorrindo largo

Benjamin: Preciso da permissão do meu pai..

Vitória: Claro que ele vai deixar.

Benjamin: Vc é muito otimista.

Vitória: Sim, Vitória A Otimista.

Damos risada e ficamos nos olhando por um tempo, me aproximo dela, pego em suas mãos e acaricio as mesmas.

Benjamin: Falei serio quando disse que gosto de vc.

Vitória: Vc não quis dizer aquilo.

Benjamin: Quis sim, eu precisava falar para vc.

Vitória: Benjamin, estamos tão bem, não estraga isso.

Benjamin: OK....

Respiro fundo, foi como se estivesse colocando tudo que sinto por ela para dentro novamente, ela me odeia, mas também...quem gosta de idiota, desculpa vc que ta lendo, imagino que vc já gostou ou gosta de um (a) idiota, assim como a autora kkkkkkk.

Continue.....