Capitulo 41.

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Narrado por Arthur.

Chego a Rio de janeiro, saio do jatinho e meu motorista já estava a minha espera, coloca a mala no porta malas, entro no carro e olho o celular, vejo as ligações de Ben e respiro fundo, já estou quase em casa, achou que vai ser menos triste se contar isso pessoalmente para Vitória, apesar de não ter uma forma menos triste.

Meia hora depois chegamos em casa, saio do carro e os portões se abrem, entro e passo pelo jardim, na entrada Pamela me esperava.

Pamela: Bom dia senhor Arthur.

Arthur: Bom dia Pamela, pode chamar o Ben para mim? Vou está no escritório.

Pamela: Claro.

Vou direto para o escritório, fecho a porta e sento na minha cadeira, fecho os olhos e tento achar uma forma de contar para Vitória, a porta abre e Ben entra, fecha a porta novamente e senta na cadeira a minha frente, olho para ele e falo:

Arthur: Ben a Vitoria ta bem?

Ben: Ta ótima, mas por que a pergunta?

Arthur: Ben a dona Aurora...

Ben: Falou para o pai dela sobre a briga?

Arthur: não, mas que briga?

Ben: Vitoria e dona Aurora tiveram uma briga antes da gente voltar pro Rio.

Arthur: E o que aconteceu depois?

Ben: Nada, pegamos nossas coisas e viemos embora.

Arthur: E dona Aurora?

Ben: Ah ela ficou dormindo no sofá.

Respiro fundo e olho para ele que me olha sem entender o por que se tantas perguntas.

Arthur: Dona Aurora não estava dormindo, ela teve um ataque cardíaco fulminante.

Ben: O que? Ela ta bem pai?

Arthur: Ela faleceu ontem pela manhã.

Ben: Como? Nos a vimos dormindo.

Arthur: Ela já estava morta Ben, não estava dormindo.

Ben: Não, não pai, e agora? Vitória vai se sentir culpada, não podemos contar.

Arthur: Os pais dela estão voltando, eles vão conversar com ela.

Ben: Ela vai voltar pra São Paulo?

Arthur: Nos vamos juntos, vamos ao funeral da dona Aurora.

Ben: Meu Deus pai, ainda não acredito.

Arthur: Eu também não, Ben tenta contar pra ela, uma hora ou outra ela vai saber.

Ben: Eu vou tentar, e como foi sua viagem?

Arthur: Conversamos depois.

Ele levanta e sai, passo as mãos pelos cabelos e mando uma mensagem avisando a Miguel que estou no Rio.

O filho do melhor amigo do meu pai. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora