Capítulo 80.

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Narrado por Kay.

Kamy fez a doação de rim para Radmilla, a cirurgia foi um sucesso, as duas ficaram no hospital para se recuperarem, Peter se recuperou e foi para casa com Vitória e Ben.

Tomás foi preso, acabou matando 3 policiais, o que provavelmente vai garantir que fiquei pro resto da vida atrás das grades.

Narrado por Vitória...

Ao chegar em casa respiro alivia, o pesadelos finalmente chega ao fim, Ben leva Peter para seu quarto e o deixa dormindo, depois volta para a sala e senta ao meu lado no sofá, olho para ele e sorrio, me aproximo e o abraço bem apertado.

Viih: Obrigada, mais uma vez.

Ben: Não precisa agradecer, eu doaria ate a ultima gota do meu sangue pra salvar o Peter.

Viih: Eu sei, eu também faria isso.

Ben: Vitória...me desculpe por ter sido um babaca a alguns anos atrás, se eu tivesse te ouvido, nunca teríamos passado por isso.

Viih: Fica tranquilo, ta tudo bem, ja te desculpei por isso a muito tempo.

Ben: Andei pensando...

Viih: sobre??

Ben: nós, estou divorciado, você ta solteira...

Viih: vc quer??

Ben: Quero você, não quero ficar mais nenhum segundo longe de você e do Peter.

Viih: Ben...eu não sei, ainda não me sinto pronta pra outro relacionamento.

Ben: Não sou como o Tomás, não precisa ter medo, nunca te machucaria.

Viih: Eu sei, e por isso eu te amo...

Ele me olha nos olhos, quando me dou conta estamos nos beijando, naquele momento esqueço de tudo, na verdade, nada mais importa, tudo voltou a ficar bem, e sim, quero Ben novamente em minha vida.

Narrado por Kamy.

A cirúrgica corre tudo bem, acordo 8 horas depois e ainda me sentia tonta, uma enfermeira vem até mim e me dá um pouco de água, depois começa a me dá comida na boca mesmo, depois daquilo acho que dormi, não lembro de mais nada...

Acordo e ja me sinto melhor, sento na cama e vejo a enfermeira ainda ali.

Kamy: Como a Radmilla esta?

Enfer: Se recuperando, assim como você.

Kamy: Posso ver ela?

Enfer: Nesse momento não.

Kamy: Por favor.

Enfer: Vou falar com o seu medico.

Ela sai da sala, fico ali torcendo para que meu medico permita que eu a veja, minutos depois ela volta com uma cadeira de rodas e um enfermeiro.

Ele me pega com cuidado, me coloca na cadeira, e empurra a mesma para fora da sala, depois seguimos um corredor enorme ate chegar na quarto onde Rad esta, ele abre a porta e me empurra ate ela.

Sorrio fraco ao ve-la dormindo tranquilamente, uma lagrima escorre pelo meu rosto por ver ela tão pálida, os lábios tão brancos que parecia feitos de papel, pego em sua mão e acaricio a mesma, olho para o enfermeiro.

Kamy: Pode me deixar sozinha com ela por alguns minutos?

Enfer: Claro, tem 10 minutos.

Ele sai, olho novamente para ela, as lagrimas continuam caindo, dou um leve beijo em sua mão.

Kamy: Pelo amor de Deus, não faz mais isso comigo, achei que fosse te perder, eu não suportaria perder você...

Continuo a olhando, seco o rosto e dou um leve sorriso.

Kamy: Você tem que parar de desafiar a morte, ainda temos muitos planos, ainda temos que casar, adotar uma criança, construir nossa família amor, então por favor, não morre.

Mesmo com dificuldade levanto, seguro na cama para manter o equilíbrio e dou um selinho em seus lábios.

O enfermeiro entra na sala e me leva de volta para meu quarto, meu medico estava lá me esperando.

Medico: Kamily preciso que fique de repouso a partir de agora, se cumprir esse meu pedido, recebe alta amanhã mesmo.

Kamy: mas e a Rad? Ela também vai receber alta?

Medico: Não, o caso dela é complicado, ela vai ficar por mais uns dia.

Kamy: então vou ficar também, não saio daqui sem ela.

Medico: Você poderá receber alta, e vir ao hospital todos os dias visita-la.

Kamy: ta, então eu vou descansar.

O enfermeiro me leva de volta para a cama, tomo um remédio para dor, fecho os olhos e descanso.

Dias depois..

Recebi alta a mais de uma semana, e volto todos dos dias ao hospital para ver Rad, alguns dias ate dormi ali mesmo, numa poltrona bem desconfortável, mas pelo menos fiquei ao lado dela.

Hoje ela recebe alta, achou que deveria esta feliz, mas ela esta quieta, não deu uma palavra, a nao ser que queria conversar quando estivéssemos em casa...

Continua...

O filho do melhor amigo do meu pai. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora