Narrado por Vitória.
Horas depois...
Ainda não consigo acreditar que minha avó faleceu, sei que ninguém vive para sempre, mas sempre idealizei que minha familia seria eterna, não pelo fato de acreditar na imortalidade, fiz isso para evitar o sofrimento antecipado, mas nesse momento estou sofrendo por antecipação, o medo de que depois disso pode ser um dos meus pais, ou o Ben...
Emfim, estou tentando não chorar muito, Benjamin perdeu a mãe...ele ainda era um bebê mas sei que sofre ate hoje, e creio que ir a um funeral possa trazer esse sofrimento a tona novamente, tanto no Ben, quanto no Arthur.
Nossas malas já estavam arrumadas ja que acabamos de voltar de uma viagem, Arthur só trocou algumas mudas de roupas e Ben e eu nem tocamos nas nossas, fomos todos para o aeroporto, no caminho falei com papai por telefone, minha mãe nem conseguiu falar, papai estava bastante abalado, nem imagino como mamãe está, Recebi mensagem de todos os meus amigos, Kamy já estava na casa da vovó me esperando, nesse momento pensei como Clara estava, por mais que eu a odei, ela amava minha avó como se fosse realmente sua mãe, talvez eu precise ser legal com ela...
Entramos no jatinho e seguimos para o Rio...
Horas depois...
Desembarcamos e o aeroporto estava cheio de fotógrafos e repórteres, fiquei me sentindo ainda pior, como eles querem tirar fotos do sofrimento de alguém?? São sádicos...
Chris estava nos esperando, me olhou tão triste que só consegui baixar a cabeça e entrar no carro sem dá uma palavra, Ben entra e me abraça, Arthur entra e então seguimos para a casa da vovó, a cada km que nos aproxinavamos, mas meu coração acelerava, quando o carro para, olho pela janela e vejo que chegamos, a casa estava aberta, algumas pessoas sentadas no jardim, Kamy em pé próxima a porta, saímos do carro e todos os olharam, meus olhos ficam marejados e logo sinto o abraço de Kamy, desmorono nos braços dela, ficamos ali por alguns minutos então Ben e Arthur decidem entrar, abraço Ben e entramos, Clara estava abraçada com uma almofada que vovó adorava e chorava desesperadamente, olhei para ela e solteira Ben, me aproxima dela e ela me olha por menos de um segundo, me abraça tão forte que senti minha respiração falhar, abraço ela e choramos juntas, perdi a noção do tempo que ficamos abraçadas e só despertei quando ouvi a voz do meu pai falando com Arthur, Clara e eu nos soltamos, levanto e corro ate papai, ele me abraça e pede para que eu tenha calma, mas isso é impossível, Mamãe parecia anestesiada, estava tão calma e lerda ao mesmo tempo, me abraçou e falou que ficaria tudo bem...
Continua.....
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O filho do melhor amigo do meu pai. (Concluída)
Teen FictionMeus pais são donos da maior imprensa dos estado Unidos, moramos no Brasil, quer dizer, eu moro no Brasil, meu pais viajam muito, tô sempre sozinha na nossa casa ou na casa da minha avó, já não aguento mais ficar na casa dela, meus pais vão fazer ou...