Abra os seus olhos

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Oie meus amores! Tudo bem com vocês? Bom, espero que sim! Cá estou eu trazendo mais um capítulo pra vocês! Espero que gostem e comentem, pois isso é extremamente importante para o desenvolvimento da história, já que os comentários, opiniões e críticas construtivas de vocês me incentivam demais. Bom, sem mais enrolação, beijinhos com nutella e uma boa leitura💞     

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                         (Nina POV)

Assim que meu turno na lanchonete acaba, eu vou até a mesa onde antes todos os meus amigos ocupavam, maa que agora, somente Kat e Candice permanecem sentadas enquanto conversam sobre alguma coisa aleatória. Aproximo-me das duas e sento-me em um dos bancos de couro, exausta.

Michael – o meu patrão – havia viajado na semana passada para poder resolver alguns assuntos em prol da lanchonete, se eu não me engano, para fazer novas propostas para novos e antigos investidores. Ou seja, sou eu quem está praticamente tomando conta de tudo por aqui desde sua viagem, sou eu quem a abro depois da escola e sou eu quem a fecha depois do fim do meu turno. Tudo está bem puxado para o meu lado, mas não é como se fosse tudo de graça, eu terei um certo benefício. Michael irá triplicar meu salário esse mês em reconhecimento à todo o esforço que eu estou tendo durante parte da semana passada e essa inteira. Devido ao aumento dos lucros e dado o meu esforço pra manter tudo em ordem, creio que não seja um absurdo ele me pagar generosamente. Irá ser tudo muito merecido. 

— Terminou de ajeitar tudo? — Kat pergunta, depois de alguns segundos. Encaro-a por cima dos cílios e então concordo meio à um suspiro cansado. Os batimentos frenéticos do meu coração fazem com que eu possa ser capaz de ouvir as pulsações aceleradas em meus ouvidos. Eu realmente estou cansada, minha respiração está acelerada e eu posso sentir as minhas bochechas quentes pelo calor que estou sentindo neste exato momento.

— Nós poderíamos ter te ajudado, Nina. Mas você é muito teimosa — Candice diz, me repreendendo.

— É o meu trabalho, é pra isso que eu recebo meu pagamento todo fim de mês — Digo, me ajeitando no banco e lhes lançando um sorriso torto.

Candice me olha genuinamente preocupada e eu arqueio uma sobrancelha em sua direção, confusa, o que a faz bufar e então se pronunciar.

— Você está bem? — A loira pergunta enfim e eu franzo a testa, perdida.

Do que diabos ela está falando?

— Estou cansada por conta do trabalho, só isso, por que? — Pergunto, completamente confusa, e ela respira fundo.

— Eu não me refiro ao trabalho — Ela diz, séria, e eu sinto um aperto em meu peito.

— Ela está se referindo à conversa de hoje mais cedo — Kat explica, lançando-me um olhar de reconforto, e eu olho para a loira à minha frente.

Ah não...

Por favor, qualquer coisa, menos esse interrogatório...

— Estou bem. Por que não estaria? — Pergunto, fingindo indiferença, mentindo para elas e para mim mesma.

Tudo o que eu quero é não ter que tocar nesse assunto tão cedo, mas parece que conversar sobre isso é algo preciso, algo que precisa ser compartilhado. Mesmo que eu ache que essa não é a melhor atitude que eu possa tomar, porque sei que vou escutar algumas verdades, e pode acontecer de eu escutar o que não quero.

Ou seja, eu novamente estou fugindo de algo que me dá medo e me assusta.

Mas o que eu posso fazer? Além de ser algo normal do ser humano, fugir do que lhe assusta, – e eu estou assustada com tais sentimentos cultivados por alguém tão inesperado – é também algo inevitável. Como se fosse um instinto de sobrevivência, um casulo de proteção.

FUCK ME, TEACHER || NIANOnde histórias criam vida. Descubra agora