FUCK ME, TEACHER || NIAN

Não somos amigas

*REPOSTANDO DESDE A DENÚNCIA.

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Oiiie, meus amores! Está tudo bem com vocês? Espero que sim!! Cá estou eu, novamente, para mais uma repostagem❤️

Eu espero que gostem do capítulo, comentem e me deem a sua opinião, adorarei ler todos os comentários!❤️

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                                  (Ian POV)

Terça-feira 06:45 AM.

— Ian! — Eu reviro os olhos quando ouço uma voz conhecida, mas não bem-vinda, me chamar. Engulo em seco, forçando-me a parar e então me virar em sua direção.

— Sim? — Pergunto, e encaro Melise, que se encontra levemente ofegante.

— Preciso conversar com você — Ela diz, e me entrega uma folha de papel. Noto que se trata do seu boletim escolar do penúltimo bimestre.

— Por que está me entregando isso? — Indago, confuso.

— Minha nota em sua matéria não está das melhores, como pode ver — Explica o, seu indicador apontando nas notas referentes à minha matéria — E eu não estou confiante de que fui bem na prova de hoje — Continua. Eu franzo a testa, ainda não entendendo onde ela quer chegar.

— Bom, infelizmente eu não posso fazer nada sobre isso — Começo, lhe entregando o boletim — Já passei o trabalho para vocês, que se saíram mal, se recuperassem diante as notas baixas do bimestre passado. Por enquanto é isso — Explico — O que você pode fazer é focar no bimestre de agora. Some as notas dos dois testes que passei e já entreguei. Um deles foi de consulta, você deve ter tirado uma nota boa. E se você foi mal na prova de hoje, ainda tem a recuperação bimestral antes da anual. Não precisa se desesperar — Digo, forçando um sorriso e então ameaçando me dirigir até a sala do terceiro ano. Ela me impede, no entanto.

— Eu não fiz o teste de consulta, e me afundei no outro. Não estou segura da prova. Será que não entende? — Melise eleva sua voz, batendo o pé no chão como uma criança mimada faria. Pisco os olhos, surpreso com a sua atitude — Você é meu amigo. Precisa me ajudar! — Insiste.

— Não posso fazer nada sobre isso, já disse — Repito, desta vez, mais firme. Ameaço ir embora novamente, mas Melise segura meu antebraço com força. Encaro seus dedos ao meu redor, incrédulo. Suas unhas estão fincadas em mim. Tensiono o maxilar e volto o meu olhar para o seu rosto.

— As salas do primeiro ano estão te odiando por conta das notas de merda que ganharam — Ela diz, suas bochechas ficando vermelhas, ao mesmo tempo que a veia no meio da sua testa pulsava fortemente.

— Vocês não ganharam nenhuma nota, já as tinham — Começo, baixando meu tom ao notar que algumas pessoas nos encaravam com curiosidade e desconfiança — Seu trabalho, assim como o dos outros alunos, era mantê-la. Mas, não o fizeram. Não focaram nos estudos. Brincaram durante o ano inteiro. A culpa não é minha se estão afundando — Digo, puxando meu braço pra longe de si.