FUCK ME, TEACHER || NIAN

Rei do deboche

*Repostando desde a denúncia!

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                             (Nina POV)

— Dormi por muito tempo? — Pergunto, ainda tendo meus olhos fechados. Porém, ciente que Ian está me observando. E por Deus, eu nunca poderia me cansar da sensação eletrizante que percorre meu corpo toda vez que ele o faz, dos arrepios enviados à espinha, do calor mais que abrasador que pontilha minha pele... Eu nunca me cansaria da sensação que me abraça, toda vez que me sinto amada por ele. E não preciso de muito, apenas de um olhar intenso ou até mesmo um mero furtivo.

— Vinte minutos, apenas — Me responde, após alguns segundos, risonho. Abro os meus olhos, estupefata com sua confissão.

— Céus, você é um psicopata — Exclamo, já lhe dando um tapa fraco no braço, o repreendendo — Você ficou me encarando durante todo esse tempo? — Pergunto, desconfiada, com os olhos apertados.

— Durante cada segundo — Ian diz, e eu abro a boca num “o” perfeito.

— Por Deus! Que coisa horrível — Digo, meio à uma risada. Ian cruza os braços. Ele me encara de maneira acusatória.

— Não me trate como um maluco que acabou de fugir do manicômio. A culpa foi sua de eu não ter conseguido dormir. Toda sua — Ian se defende. Franzo as sobrancelhas.

— Minha culpa? — Indago, desacreditada. Ele descruza os braços, estica uma mão em minha direção. Observo-o brincar com uma mecha do meu cabelo, distraído, enrolando no indicador e soltando logo em seguida.

— Ah, você sabe como é, meu anjo. Você ronca para um caralho — Ian desdenha. Arregalo os olhos, sem saber ao certo o que dizer.

— Eu não ronco, não! — Exclamo, horrorizada diante a sua acusação. Tento negar, embora as as minhas bochechas estejam pegando fogo, – meu ex namorado, Zach, costumava me dizer o mesmo... — me entregando.

Ian me olha divertido, tendo seus braços fortes novamente cruzados frente ao peito e o queixo erguido. O nariz está empinado. Ele me olha de cima, como um alguém que acabara de pegar uma criança mentindo.

— Nem tente mentir. É perda de tempo, anjo — Ironiza. Lhe dou um tapa na mão, fazendo com que ele soltasse os meus cabelos O seu típico sorriso presunçoso brinca em seus lábios.

— Eu não ronco... — Me defendo, o que o faz sorrir abertamente — E mesmo que esse fosse o caso... — Não consigo terminar de dizer, Ian corta minha frase.

— Então você admite que ronca? — Pergunta, franzindo a testa e me encarando de maneira debochada.

— Você é um idiota — Digo, por fim. Sinto meu sangue ferver. Subo em seu colo, sentando-me em cima dos seus quadris, apoiando ambas as mãos em seu peito forte — Você é um idiota — Repito, cutucando a sua caixa torácica. Numa resposta alta à minha pergunta, ele apenas ri.

— Você já me disse isso — É o que ele me diz, sorrindo ladinamente em prol de me irritar propositalmente.

— Vá se foder — Digo, irritadiça, ao mesmo tempo que mergulhava profundamente em suas íris azuis, sentindo-me completamente atraída por seu olhar magnético e presunçoso.

— Vamos? — Retruca, malicioso, encarando os meus lábios e então lambendo o inferior. Desta forma, despertando todos os sentidos do meu corpo. Arrepio-me dos pés à cabeça.

— Urgh! Você é um pé no saco! — Resmungo, balançando a cabeça em negação, prestes à arrancar os cabelos fora.

— E você é insolente, estamos quites — Rebate, então leva as mãos até os meus pulsos. Ian me segura. Ele me puxa para ainda mais perto. Os nossos rostos estão praticamente colados.