Três Luzes

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Oiie meu amores!! Quanto tempo, hein? Me desculpem pelo atraso em atualizar a história, mas eu estou em semana de provas, e já sabem, né? Os estudos ocupam grande parte do meu tempo. Mas em compensação, postarei mais dois capítulos hoje, lá pelas 19:00! Agora, vamos para o capítulo, sim? Espero que gostem, me desculpem se a escrita não estiver tão boa, é que eu fiquei esse tempo sem escrever, dei uma enferrujada, rsrs. Ainda assim, espero que gostem!! Comentem e favoritem, pois isso me deixa muito feliz e muito motivada, sem contar que me ajuda demais à saber e ter uma ideia sobre o que vocês pensam sobre a história, suas opiniões e dicas. Beijos com nutella e uma boa leitura💜

*Nesse capítulo terá um pouco mais de diálogo do que o normal, será mais voltado para a amizade. Também vai abordar situações que acontecem diariamente, relacionado à influência de terceiros em nossas vidas. Mas, prometo que os dois próximos serão bem concentrado em nosso casal 💜

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                          (Nina POV)

Saio do escritório de Ian às pressas, com o sangue fervendo em minhas veias e com os punhos fechados, – a ponto dos meus dedos ficarem esbranquiçados e as minhas unhas afundarem na carne da palma das minhas mãos – estou irritada de uma forma tão intensa, que por pouco não choro de raiva e decepção. E não por causa de Ian, eu não estou irritada com ele, e sim, comigo mesma. Eu estou irritada pelo fato de ter desperdiçado uma boa chance de não me afundar na matéria de física. Irritada por ter devaneado tanto que não prestei a devida atenção no que eu estava fazendo. Irritada por talvez, ter fodido o restante do meu ensino médio por causa da minha nota em somente uma matéria. E principalmente, eu estou irritada porque meu trabalho, por mais que tivesse sido trabalhado no tema errado, estava bom o suficiente. O resultado foi o reflexo da boa pesquisa que eu havia feito, do cuidado que havia tido em cada palavra, cada pontuação. Mas que no final, não era a porra do trabalho exigido!

Lágrimas ameaçam rolar pelas minhas bochechas, e isso é apenas um motivo extra para que minha irritação se expanda pelo meu corpo, fazendo-me tremer levemente. A decepção que sinto comigo mesma está me fazendo querer arrancar meus próprios cabelos.

Cacete! Eu só precisava dos pontos desse trabalho para que tivesse um certo conforto de que repetir no fim do ano, seria fora de cogitação. Afinal, a escola é extremamente exigente, e repetir em uma única matéria no fim do ano, é o mesmo que repetir o ano inteiro, literalmente. E repetir, não é uma opção, está fora de cogitação.

Afinal, o meu futuro acadêmico já está planejado. Eu já havia traçado cada pequeno passo para que tudo desse certo. Eu irei me formar no ensino médio e então começar à pagar a faculdade de fisioterapia com o dinheiro que venho guardando desde que comecei à trabalhar na lanchonete. Depois me formar como fisioterapeuta – após alguns bons anos de estudo – eu finalmente começarei à trabalhar em um hospital de respeito – ou qualquer hospital que me aceite, eu não estou exigente quanto à isso.

E, então sairei da merda em que me encontro desde que perdi meus pais. Não só financeiramente, mas também, emocionalmente. Afinal, eles sempre sonharam que eu seguisse o rumo da fisioterapia, assim como eles fizeram.

E desde a morte deles, esse é o meu objetivo, realizar o desejo que eles sentiam. O desejo de ver sua filha se formar e trabalhar na mesma área medicinal que ambos. Essa é a única forma que eu encontro para poder retribuir tudo o que eles fizeram por mim, portanto, a mínima chance de isso não se realizar por pequenos deslizes idiotas de minha parte, me fazem querer arrancar os cabelos fora. Eu não posso decepcioná-los. Não posso.

Sem perceber, eu acabo trombando em alguém. E quando ergo meus olhos, – atordoada, –  vejo que se trata de Candice.

— Nina! Eu estava te procurando, você sumiu, fiquei preocupada e...Hey, o que aconteceu? — A loira pergunta, me abraçando fortemente ao notar minha expressão chorosa. Solto um suspiro trêmulo e a aperto contra mim -— Por que você está chorando? — Pisco algumas vezes e então me afasto um pouco dos seus braços, passando as mãos em minhas bochechas, sentindo-as molhadas. Eu estou chorando, e nem ao menos havia percebido.

FUCK ME, TEACHER || NIANOnde histórias criam vida. Descubra agora