Story of my life

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Hannah

Hoje é sábado, que significa que estou totalmente livre de Finn. O que por um lado era uma boa coisa e por outro era ruim, eu amo o meu irmão. Já faz um tempo desde que nós simplesmente sentamos e conversamos sobre coisas que não fazem muito sentido. E é muito divertido quando nós só fazemos isso durante o dia todo.

Estava estudando física quando me dá uma sede e bom, acho que a última vez que comi foi no almoço.

Fechei meu caderno de anotações e meus livros organizando ambos no meu armário da escrivaninha, guardei a minha calculadora científica e aproveitei para olhar meu celular com muitas mensagens.

Maninho: "Tá tudo bem aí?"

Respondo: "Tá sim, acabei de estudar e vou aproveitar o meu final de semana, faça o mesmo."

Vou para o meu grupo com Sadie e Millie tinha milhões de mensagens que eu não ia ler. Apenas visualizei e fui embora dali. Para a próxima conversa que era com Chloe.

Chloe (a gêmea do bem): "Hannah me explica a hipótese de Poincaré?"

Acho isso muito estranho já que nunca vamos ver isso na escola, e nem na faculdade, mas deve ser só a curiosidade falando.

Repondo: "Claro que sim. Mas pode ser depois? Acabei de estudar agora."

Vou para próxima que era Millie.

Millie <3: "Hannah, você não sabe."

Respondo: Não sei mesmo.

Próxima conversa era a mais perigosa de todas, ninguém podia saber absolutamente nada do que falávamos aqui.

Amorzinho: "Hannah, estou com saudades."

Respondo: "Sadie, para de ser biruta. Tivemos aula ontem e ainda fomos no shopping almoçar."

Jogo meu celular em cima da minha cama bloqueando é claro porque não quero nenhum espião de olho nas minhas coisas e a minha senha era uma das mais difíceis de todo o tempo porque era os 6 primeiros números de um código matemático. Então, boa sorte.

Abro a porta e ouço gritos o que eu acho muito estranho. Vou descendo e seguindo o som que vinha acho que do escritório do meu pai. Será que tinha algum investidor aqui? Meu pai odiava tratar de negócios dentro de casa, então acho que essa opção eu posso descartar.

- Não me interessa, essa casa é minha também. - Minha mãe gritava. Glaucia obviamente me notou e veio correndo até mim, eu paro na escada e olho para ela querendo obviamente explicações.

- Sobe para o seu quarto. - Glaucia ordenava.

Se você chegou até aqui e não entendeu quem Glaucia é. Bom ela é minha babá desde que eu cheguei nesse mundo. Ela cuida de mim e Finn. Mas mais de mim porque eu moro aqui. Ela faz tudo para me agradar e me ver bem. E também coisas que eu odeio, mas sei que é tudo para o meu bem.

- Não. - Falo.

- Hannah, agora. - Ela ordena e cruzo meus braços.

Eu sei que disse que ela era a minha babá, mas tá mais para a minha mãe. Eu sou apaixonada nessa mulher, mas como toda boa filha, vou enfrenta-la.

- Seus pais estão tratando de assuntos importantes e não é legal você espionar.

- Eu não ia fazer isso, desci para comer. - Falo. E agora solto os meus braços.

- E ele é o meu filho. - Meu pai gritou.

Ah Deus, não e não. Não, de novo não. Por que será que é tão difícil? Finn saberia certamente o que fazer.

Our love - FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora