Wanna be yours

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Oie, eu sou a Ana e escrevo essa fanfic que você está lendo, espero muito que gostem do capítulo de hoje e aproveitem ao máximo, lembrando que eu posto todo sábado, mas as vezes gosto de fazer uma surpresinha. Boa leitura e desculpa qualquer erro. 

Millie

Era domingo e eu ainda não tinha parado de sorrir pelo que aconteceu comigo com Finn, acho que eu iria surtar se não pudesse beijá-lo de novo, tinha sido bom demais. Tinha sido perfeito demais.

Eu estava estudando história, revolução industrial, coisa chata do caramba. Quando recebi uma ligação do vídeo no meu MacBook, era ninguém menos do que Finn. Eu atendi é claro.

- Oi – Falei.

- Oi, você está estudando? - Ele perguntou.

- Eu não nasci com um cérebro perfeito igual de Hannah – Falei.

- Nem me fale – Ele disse.

Afinal, o que ele queria comigo? Não que eu estivesse querendo que ele não me ligasse, mas eu realmente queria saber o que ele iria fazer, o que ele tinha para me dizer.

- Não consegui parar de pensar sobre ontem – Finn disse e eu sorri, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.

- Nem eu – Falei.

Era verdade, eu tive uns dois sonhos eróticos com Finn nessa noite. Só nessa noite. Eu queria que ele estivesse aqui, assim poderíamos passar um tempo juntos pelo menos. Ah não, Millie para com isso. Ele não é seu namorado.

Eu queria poder dizer para Finn que eu gostava dele, mas eu não podia. Ele vai se mudar ano que vem para algum lugar desse mundo para fazer faculdade e isso iria doer demais para nós dois e ano que vem é meu último ano e eu tenho que me concentrar em passar em uma faculdade também e em como contar para minha mãe sobre a faculdade que eu quero fazer.

- O que é isso atrás de você? - Ele perguntou.

Olhei para a cabeceira da minha cama e vi meus posters dos meus filmes favoritos, nem todos eram meus favoritos.

- Meus posters – Falei.

- Não, não isso. Aquilo ali.

Olhei para o meu criado mudo e vi uma foto minha com Ava e um abajur, o meu abajur de quando eu era bebê, ele tinha gatinhos por toda parte.

- Meu abajur de gatinho – Falei.

- Você gosta de gatinhos, não é? - Ele perguntou com um sorriso lindo, mas travesso no rosto.

Eu queria me enterrar.

- Achei que você não tinha notado.

Ele riu.

- Eu noto muitas coisas em você Mills – Ele disse.

- Tipo o que? - Eu perguntei, eu realmente queria saber o que ele tinha para me falar. Eu queria entender o que ele iria me falar.

- Tipo como você acha que só suas bochechas ficam vermelhas, mas seu rosto inteiro fica quando está com vergonha. Quando alguém fala uma coisa "romântica" - ele fez aspas no ar com suas mãos - você coloca uma mecha de cabelo para trás da orelha, como você nota as pessoas que estão ao seu redor e como você se preocupa tanto com as pessoas mesmo sem demonstrar e seu nariz fica enrugado quando você está com raiva – Ele disse – E toda vez que você está perto de chorar seus olhos começam a piscar e como você não se importa mais que eu te chame de Mills.

Talvez porque quando você disse que gostava de mim, foi aí que eu descobri que eu era Mills, porque eu era a sua Mills.

Eu sorri, ele tinha notado tudo sobre mim. O que mais ele sabia sobre mim que eu não sabia?

Our love - FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora