Our love - Fillie

Tell me you love me

Hannah

Hoje era o nosso último dia em Los Angeles antes de irmos para o acampamento do MIT, eu estou muito ansiosa. Ano passado empatamos com o time de Massachusetts que se acham só porque ficam perto do MIT. Nova York sem segundo lugar e esse ano eles perderam um dos melhores competidores para Los Angeles, Noah. Eu tinha ficado tão feliz que ele tinha topado em ficar no time de Los Angeles que quase falei as palavrinhas mágicas que estão com medo de sair da minha boca. 

Estávamos na nossa sorveteria favorita, descobri inclusive que Finn traz sempre Millie para cá e fiquei com ciúmes porque era a nossa sorveteria, mas aí lembrei que eu faço a mesma coisa trazendo Noah para cá, mas é uma relação totalmente diferente, eu deveria ser a única menina na vida de Finn. Sim eu estou com ciúmes do meu irmão, mas é que se ele começar a namorar Millie - o que eu fico torcendo para que aconteça - acho que ele não vai mais ligar muito para mim, eu vou com certeza ficar muito feliz por ele como toda irmã talvez ficaria. Eu só não quero que meu irmão se esqueça de mim.

Eu e Noah estávamos tomando Milk-shake juntos e assim que acabamos saímos para andar pela praça. Eu amava aqui pelo fato de que ficava perto da sorveteria onde meu pai sempre me trazia com Finn quando éramos pequenos, perto do meu ateliê e do escritório do meu pai. Assim que podia encher o saco dele em qualquer momento do dia. Saímos de mãos andadas e notei que de repente Noah ficou tenso.

- Tem uma pessoa tirando fotos nossas - Ele disse me assustando, mas aí comecei a rir e ele não entendeu.

- Só isso? - Perguntei.

- Uma pessoa estranha tirando foto de nós escondido não é um problema?

- Não para mim, eu nasci nesse mundo. As pessoas tiram fotos de mim desde que eu me lembro - Falei e Noah parecia preocupado.

- Você fica de bem com isso? 

- Não, mas não tem nada que eu possa fazer.

- Seu pai não pode resolver isso? - Noah perguntou e eu me virei para ele enquanto parávamos de andar.

- Achava que você não gostava quando a menina mimada da sua sala envolvia o pai e o dinheiro nas coisas - Falei com um sorriso enorme, tirando uma com a cara de Noah. Ele sorriu um pouco sem graça, a gente se odiava e agora eu o amo e eu não sei se ele sente o mesmo.

- Só estou preocupado com você, vai ser sua vida inteira assim?

- Talvez - Falei.

- E o que eles querem? - Noah perguntou.

- Provavelmente colocar no mundo que a herdeira de uma das maiores empresas dos Estados Unidos está em um relacionamento, esperando um beijo algo assim - Falei sorrindo para ele, Noah soltou as minhas mãos e me deu um sorriso enorme e eu fiquei sem entender.

- Vamos dar ao povo o que esperam - Noah disse, antes de me puxar pela cintura e me beijar. No começo confesso que eu senti vergonha e não ia retribuir o beijo. Todo mundo ia ver isso e eu sabia que minhas tias iam me ligar querendo saber de tudo e eu não teria nada para falar, mas é claro que eu devolvi.

- Você quis dizer, dar a Noah o que ele quer - Eu disse.

- Eu sempre quero beijar você, isso é problema seu. Você que lute - Ele disse conectando nossas mãos de novo e fazendo com que eu ficasse com um sorriso enorme. Saímos andando ainda e notei que Noah sorria como nunca o vi sorrindo antes.

- Vem, quero te mostrar uma coisa - Falei me agarrando totalmente em seu braço e o puxando comigo. Saímos andando pelas ruas enormes e largas que Los Angeles apresenta. Chegamos a empresa de meu pai e Noah me olhou confuso.