História 1 - O preço do sonho
História 2 - Arthur Franklin
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Hillary Steinfeld é uma mulher marcada por cicatrizes invisíveis. Formada em Letras e Jornalismo, ela carrega o sonho de ter sua própria edito...
"E o silêncio nos mostra Mas ninguém parece ouvir O silêncio nos mostra O caminho a seguir"
Pov Hillary
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Olá, sou Hillary Steinfeld e tenho 25 anos, sou formada em jornalismo e em letras, e recentemente eu ganhei uma vaga para trabalhar em uma grande editora, porque apesar de ter me formado em jornalismo, eu amo muito a literatura inglesa e tudo o que nela aborda, além de ler grande livros e acompanhar tantos escritores maravilhosos.
Meu sonho sempre foi trabalhar em uma editora e escrever livros da mesma forma que amo ler, acho que eu não quero nada mais além disso, e eu confesso que essa vaga que eu ganhei, me deixou extremamente feliz e ansiosa para conseguir seguir o meu sonho e trabalhar em uma grande editora como essa.
Minha mãe morreu quando eu tinha 16 ano e deixou mais duas filhas, que na época a Manu de 15 e Gabi de 8. A minha mãe morreu em um acidente de carro, ela tinha cido chamada para uma emergência no trabalho e acabou sofrendo um grande acidente, e isso nos marcou muito de uma forma que eu não sei explicar, mas eu sofri por tudo isso.
Tudo tem sido tão difícil depois que ela se foi, é até difícil pensar em como ela partiu rápido demais, deixando três filhas e um marido. Meu pai teve que mudar mais sua rotina, mas eu já estava bem crescida e a Manuela também, a gente podia cuidar da casa e da Gabi na ausência dele, e bem, tinha pessoas que também cuidavam da gente, mas não era a mesma coisa.
A depressão me agarrou de uma forma que quando eu fui perceber eu já não saía mais de casa, ficava metade do tempo no meu quarto e sentada em um canto específico do meu quarto, e depois veio os cortes, que começaram em uma forma de controlar a dor, mas logo foi acarretando a tantos outros gatilhos que para mim foi irreparáveis.
Eu tentei me matar no meu quarto quando eu tinha apenas 17 anos, e fui encontrada dentro da banheira por uma funcionária que não época trabalhava na minha casa, depois dai eu fui monitorada por todos da casa, e isso me causou mais transtornos com o passar do tempo.
Porque eu estava todo tempo sendo vigiada e impedida de ter o que eu mais queria que era "paz".
— Você ama a gente Lary? - minha irmã caçula pergunta. — Claro que eu amo meu amor. - falo de uma forma meio seca mais não de mau. — Então volta pra casa, vamos morar juntas de novo. - ela me abraça forte. — Eu sou adulta e dona do meu próprio nariz, e daqui a pouco à Manu também vai querer sair de casa. - corresponde seu abraço. — Você sabe que eu sempre quis isso. — Mais você faz tanta falta. - ela diz e sinto lágrimas molharem minha blusa. — Um dia, quando você estiver mais velha você irá me entender - pisco pra ela. — E vai querer ter sua própria independência! — O papai sente sua falta, e eu e a Manu também. - ela diz. — Eu também sinto falta de vocês. - falo e sorrio de lado. — Mais eu agora sou uma pessoa independente e irei começar a trabalhar para ter as minhas próprias coisas!