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"I saw you on a Sunday in a cafe
And all you did was look my way
And my heart started to race
And my hands started to shake, yeah

Eu vi você em uma cafeteria em um domingo
E foi só você olhar na minha direção
Que meu coração começou a acelerar
E minhas mãos começaram a tremer, sim"

Pov Guzman

Acordei cedo e fui comprar umas coisas pra minha mãe, ela pediu umas frutas que a empregada tinha esquecido de comprar e eu fui, até mesmo pra não tá olhando pra Valentina quando ela acordasse.

Fiz questão de ir comprar as frutas lá pro centro da cidade, pra demorar bastante. Depois que terminei de comprar tudo que me pediu, eu decidi ir tomar café na cafeteria bem próxima e me deparei com a Hillary.

— Olá querida sócia- falo próximo ao seu ouvido.
— Que susto Guzman. - ela diz assustada.
— Eu te vi de longe e já vi que era você. - falo olhando ela de cima a baixo.
— Você é um doido. - ela diz revirando os olhos. — Não se aborda ninguém assim, se os meus segurança tivessem visto, você estava morto.

Quando ela falou isso eu vi dois homens enormes se aproximando e eu soube logo que esses eram seus seguranças particulares. O Arthur não iria deixar ela desprotegida mesmo.

— Aconteceu algo senhora? - um diz em um italiano forte.
— Não, é só um amigo. - ela diz gentilmente.
— Vamos esperar lá fora. - eles se afastam.
— Parecem serem bem equipados. - observo.
— Sim, são ex fuzileiro. - eu arregalo os olhos. — Tô brincando.. mas eram do exercito. - diz passando a mão no meu ombro.

Eu não julgaria o Arthur se tivesse colocado os ex fuzileiros, e eu admiro ele, por está cuidando da segurança dela mesmo tão longe.

Ela me puxa pra uma mesa e eu fico surpreso por isso, mas não falo nada, eu apenas sigo ela e nos sentamos em um canto mais afastados de todos.

— O que faz aqui? - ela me analisa. — Não vai me dizer que ainda está me seguindo? - levanta a sobrancelha.
— Não, eu não estou te seguindo. - reviro os olhos. — Estava comprando umas frutas no supermercado- aponto lá pra fora.
— Entendi. - ela diz. — Frutas pra garotinha?
— Que garotinha? - pergunto sem entender.
— A menina da praia. - ela diz.
— Ah, a Jade não está mais na minha casa. - falo
— Ela é uma garota muito linda e a tia também. - ela diz.

Parece que alguém andou prestando atenção na minha conversa com a Ariane...

— Sim, as duas são lindas. - falo. — O que está fazendo por aqui?
— Estava na academia - ela aponta pro seu corpo. — Estou trabalhando em minha mente e no meu corpo, não quero mais voltar a ser a mesma pessoa de antes, não que eu era uma sedentária, mas eu não quero parar pra pensar em tudo que minha mente anda me mostrando esses dias.. - no final ela diz mais pra si do que pra mim.
— Pensei que já tinha recuperado toda a memória. - falo observando ela.
— Não,estou trabalhando nisso. - ela da um sorriso de lado.

Fizemos um pedido e ela apenas pediu um suco de frutas verdes e alguns bolinhos.

Engatamos em uma conversa sobre a Luma e estávamos de acordo da publicação do livro da Luma, mas a Hillary falou que não vai poder ficar muito tempo aqui, e isso me fez pensar milhares de coisas.

— Pensei que iria morar aqui. - falo.
— Não posso, o Arthur tem negócios na Itália e eu tenho a minha editora. - explica.
— Mais sua família está aqui.
— Minha família viveu muito bem sem mim esse tempo todo. - ela diz pensativa. — Não posso me prender a eles, eu os amo, mas não posso parar minha vida por causa deles, não de novo..
— Por um lado você está certa, mas não ia fazer uma editora por aqui?
— Sim, essa é minha ideia, estava pensando em Los Angeles ou Las Vegas, mas acho que mudei de ideia. - fala
— Não vai me dizer que vem fazer uma aqui. - reviro os olhos. — Não quero disputa nenhuma. - falo.
— Não teremos Guzman, você agora é um delegado. - ela diz.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora