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"Diggin' the way you feel on my skin
Got influence on me, can't comprehend
Oh no, next thing, you're on top of me
Okay with this, I call that a win-win

Cavalgando do jeito que você se sinta na minha pele
Você tem influência sobre mim, não consigo compreender
Oh, não, próximo passo, você está em cima de mim
Estou bem assim, eu chamo isso de triunfo"

Pov Arthur

Já se passaram vários dias, e eu estou ainda mais próximo da Hillary/Rebecca, e eu estou ainda mais encantado por ela. Eu consegui fazer uns documentos para ela, assim poderia dizer que ela é realmente é Rebecca.

— Onde estava? - pergunto quando entro no quarto dela.
— No shopping com sua irmã. - ela sorrir de lado.
— Se divertiu? - pergunto.
— Sim, sua irmã é muito legal. - ela diz
— Que bom que gosta dela. - sigo até ela.
— Eu queria ter te conhecido em outras circunstâncias. - ela diz olhando em meus olhos.
— Eu sei, eu também queria isso. - sorrio de lado. — Mais agora estamos aqui e vamos nos casar. - beijo seu nariz.
— Você disse que iríamos falar com um psicólogo.. - ela muda de assunto.
— Sim, você anda tendo muitos pesadelos e as vezes acorda chorando e até com falta de ar. - abraço ela — Vamos descobrir porque isso. - falo.
— Tudo bem. - ela retribui o meu abraço.

Eu pensei que com a falta de memoria ela poderia se livrar da depressão, mas eu estava errado, já que ela costuma ter muitos pesadelos, e pelo o que vi, ela já tinha eles antes de perder a memória, e até tinha ataques de pânico.

Outro dia eu levei ela na minha empresa e o elevador parou por um momento e ela simplismente ficou desesperada. E sem contar que quando eu trouxe ela pra Europa, ela teve quase um surto no avião que tive que dar um calmante pra ela.

— Está chegando o dia pra mim experimentar o vestido. - ela diz e parece feliz.
— Que bom que está feliz. - beijo seus lábios.
— Eu não gostei dessa ideia, mas eu estou sentindo algo diferente. - ela passa seus braços ao redor do meu pescoço. — E eu vou deixar rolar. - ela diz.
— Sério? - pergunto surpreso.
— Sim, mas por enquanto vamos com calma. - ela me pede.
— Tudo bem. - sorrio.

Era tudo o que eu precisava, ela gostando de mim, e se entregando de verdade pra mim.

Eu sei que eu joguei sujo comprando ela, e não conquistando, mas o que importa é que ela está completamente disposta a se entregar pra mim.

Mais eu fico chateado por não poder chamar ela pelo seu verdadeiro nome, mas eu vou conseguir conviver com isso.

Mandei fazerem uma busca pra tentarem encontrar o Otávio, quero ele morto para não ter que me preocupar com ele nunca mais. Não quero ele tentando destruir a Hillary, eu não vou permitir que ele faça abisolutamente nada contra ela.

Nunca tive nenhuma relação sexual com ela, e eu estou realmente respeitando ela como eu nunca respeitei nenhuma outra mulher além da minha irmã e a minha mãe.

Eu quero que ela se entregue por livre e espontânea vontade, não quero forçar ela a nada. Mesmo as vezes eu quase perdendo a cabeça quando vejo ela com roupas curtas, só de biquíni na beira da piscina e de outras formas também.

— Pensam em me dar quantos netos? - minha mãe pergunta 
— Mãe.. - reclamo. — Não começa. - reviro os olhos 
— Arthur você sabe que eu sou velha, eu preciso de alguém me chamando de vovó. - ela faz biquinho. — E então? - ela olha pra Hillary.
— Eu na verdade Não penso em ter filho. - ela diz olhando para minha mãe. 
— Você ouviu isso meu filho? Sua noiva não quer me dá netos. - minha mãe diz séria.
— Mãe ainda está muito cedo para pensar em filhos, e sim, vamos te dar no máximo um ou dois netos, mas não agora. - falo apertando a mão da Rebecca/Hillary.
— Então depois do casamento? - mamãe sorrir esperançosa.
— Mãe..  - Gisele repreende ela. — Não se entrometa na vida deles.
— Eu também acho isso muito feio. - meu pai diz.
— Vocês estão todos contra mim. - minha mãe cruza os braços zangada.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora