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(Eu vou sempre deixar frases ou textos de apoio nos meus próximos capítulos, então se puderem ler até o final e deixarem comentários TAMBÉM DE APOIO, eu irei ficar imensamente grata!)

"Yes, I do, I believe
That one day I will be, where I was
Right there, right next to you
And it's hard, the days just seem so dark
The Moon and the stars, are nothing without you
Your touch, your skin, where do I begin?
No words can explain the way I'm missing you
Deny this emptiness, this hole that I'm inside
These tears, they tell their own story

Sim, eu acredito
Que um dia estarei, onde estava
Bem aqui, bem perto de você
E é difícil, os dias parecem tão escuros
A Lua, as estrelas, não são nada sem você
Seu toque, sua pele, por onde começo?
Nenhuma palavra pode explicar o jeito que estou sentindo sua falta
A noite, esse vazio, esse buraco em que eu estou
Essas lágrimas, contarão suas próprias histórias"

Pov Hillary

Eu estou com medo...
Demorei tanto tempo para me recuperar dos danos que a morte da minha mãe desencadeou, e agora eu estou aqui, voltando para o mesmo buraco que estava à anos atrás.

Isso está me machucando Lentamente, me deixando casa vez mais fraca, porque já se passaram semanas e eu sinto que não vou conseguir ficar mais forte nunca.

Os meus pesadelos estão mais fortes, eu tenho medo de dormir e não conseguir acordar, eu estou quase virando uma alcoólatra...

Otávio me manda mensagens falando o que devo Fazer, e eu não aguento mais receber tantas ordens.
Eu não sabia que doía tanto proteger as pessoas que você ama, e nem que isso deixava um dano horrível na gente.

Marcelo veio aqui e eu mandei ele embora, mas ele fez eu mostrar todos os meus remédios pra ele e contou cada um pra saber se eu estava tomando ou não. Só que o Otávio já esperava por isso, por isso ele me mandava jogar todos os dias um remédio pelo ralo, para que se algo com isso acontecesse, o Marcelo achasse que eu estava tomando os remédios.

Voltei pra academia e não vi mais o Guzman, e isso era bom, porque eu não queria mais ferir ele com as minhas palavras.

— Cheguei pra te tirar de casa. - quase cai do sofá quando ouvi a voz dela. — Levanta desse sofá e vamos cuidar. - ela diz
— O que está fazendo aqui? - pergunto surpresa.
— O papai deixou eu sair, ele sabe que você se demitiu e tudo mais. - ela dá de ombros. — Na verdade eu tive que fazer chantagem emocional pra poder sair de casa. - ela disse sorrindo.
—  Sabe que não é seguro. - falo voltando a deitar no sofá.
— O papai disse que a essa hora o bandido está longe, e vão ter alguns seguranças em nossa cola. - ela diz. — Vamos logo, você está pior que morcego no escuro. - Gabriela começa a abrir todas as cortinas e janelas.
— Se não fechar essas janelas eu juro que te jogo 15 andares abaixo. - aviso zangada. 
— Você está de ressaca ? - ela olha as bebidas. — Não sabia que estava bebendo. - ela observa tudo.
— Aaaah... - me levanto com raiva. — Hoje é sábado, dá um tempo.

Maria não vem hoje pra cá, ela está doente e eu estou fazendo minha própria comida. E bom, ontem eu bebi bastante, e é por isso que estou tão mal e cansada.

Sigo pra cozinha apenas de calcinha e com uma camisa enorme. Pego um copo com água e um comprimido pra dor de cabeça.

Gabriela faz um café pra mim e depois segue pro meu quarto e depois volta falando que a banheira já está pronta e é pra mim cuidar que ela já está com fome.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora