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"Golden, golden, golden as I open my eyes
Holding focus, hoping, take me back to the light
I know you were way too bright for me
I'm hopeless, broken, so you wait for me in the sky
Brown my skin just right
You're so golden

Dourada, dourada, dourada enquanto abro meus olhos
Mantendo o foco, esperando, me leve de volta à luz
Eu sei que você era brilhante demais para mim
Estou sem esperança, quebrado, então espere por mim no céu
Doure minha pele perfeitamente
Você é tão dourada"

Pov Hillary

Nunca pensei que fosse conhecer alguém como Guzman, e também nunca pensei que perderia a virgindade com ele, aliás, nem com ninguém.

Eu nunca pensei fosse ter um relacionamento, porque eu sei que isso não é saudável pra mim, mesmo que todos digam que é. Consigo sentir tudo o que esse relacionamento vai me custar, mas eu não quero deixar ele ir, porque eu sou egoísta demais pra deixar ele agora..

Com ele é tudo tão diferente, eu consigo me sentir bem, segura. Vocês sabem como é pra uma pessoa como eu, se sentir segura?

Eu sou desconfiada, insegura, impaciente, ansiosa e paranóica!

Sou tudo isso é muito mais, e eu também posso ser a pessoa mais ignorante quando se trata de afastar as pessoas que gostam de mim. Porque eu sou assim, eu sou frágil e se vejo que tem algo diferente eu afasto a pessoa.

É isso que eu quero fazer agora, mas ao mesmo tempo que eu quero que ele vá embora, eu quero que ele fique comigo, porque eu não me sinto segura sozinha.

- Como assim ele fugiu? - Manuela começa a ficar nervosa.
- Calma, você está grávida. - peço pra ela se sentar. - Você vai arrumar suas coisas e vai pra casa do papai, sabe que não está segura aqui. - falo.
- Lary mais e você? - ela me olha com os olhos já cheio de lágrimas.
- Eu vou ficar bem.- asseguro ela.
- Hillary vai ficar comigo, e vai está segura. - Guzman diz se manifestando.
- Promete cuidar dela? - ela olha pra ele.
- Claro que eu prometo. - ele dá um sorriso no rosto.
- Arruma suas coisas, o motorista da casa vai vim te buscar. - aviso pra ela. - Manu, por favor cuida bem da nossa caçula e desse pontinho. - falo abraçando ela.
- Já falei pra parar de chamar meu filho de pontinho. - ela reclama e sorrio de lado.
- Fica bem, e não deixe de me ligar pra avisar que chegou bem. - peço.
- Tudo bem, eu só não queria deixar você sozinha. - ela me olha.
- Vou ficar bem. - beijo sua testa.

Ela foi pro quarto arrumar suas coisas e eu fui pro meu quarto e peguei um comprimido e tomei, enquanto isso o Guzman apenas me observava sem falar nada.

Sai em direção pro banheiro e me tranquei lá dentro, eu me permiti chorar ali dentro, me sentei no chão encostada na parede de frente do vaso e chorei.

Só eu sei o que estou sentindo, e isso não é bom, é nojo, ódio, raiva e saudades da minha mãe..

Seria tudo diferente se ela estivesse aqui, mas ela não está, e por isso é tudo mais complicado, porque eu não tenho ninguém pra me apoiar, eu só tenho à mim mesma.

Flashback on

- Sabe meu amor, eu tenho muito orgulho da princesa que você é. - minha mãe diz me abraçando. - Hoje no seu aniversário de 16 anos, eu planejei várias coisas. - ela diz animada.
- Mãe eu falei que não quero nada. - reviro os olhos.
- Negativo, eu vou dar uma grande festa e você vai convidar seus amigos. - ela diz.
- Eu não tenho amigos. - falo entrando no banheiro.
- Claro que tem amigos, tem o Jacob, Ariana, Pedro e.. - ela diz me acompanhando.
- , e eu nem gosto desse tal Pedro. - reviro os olhos.
- Hoje eu estou de folga e vamos fazer muitas coisas juntas. - ela diz fazendo um coque no meu cabelo. - Quero que você tenha um dia incrível. - beija meu ombro.
- Hum... quero banhar. - peço.
- Okay, estou saindo aniversariante. - ela rir e sai do banheiro.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora