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"Can't stop these feet from sinking
And it's starting to show on me
You're staring while I'm blinking
But just don't tell me what you see

Não posso evitar que esses pés afundem
E está começando a mostrar em mim
Você está olhando fixamente enquanto eu estou piscando
Mas não me diga o que você vê"

Pov Hillary

Estou me sentindo uma idiota por ter feito isso, mas ele também fez. Guzman me apresentou pra recepcionista como sua namorada, mas eu acho que fiz bem pior em falar pro meu pai que ele é meu namorado.

Ele está sentado ao meu lado enquanto esperamos por notícias da Manuela, e ele parece está pensativo. Eu pedi pra ele ir pra casa e não se preocupar, mas ele disse que iria esperar comigo.

- Desculpa.. - sussurro baixinho pra que apenas ele ouça.
- Pelo o quê? - pergunta olhando em meus olhos.
- Por ter falado aquilo. - falo
- Não se preocupa. - ele beija meu rosto e encosta suas costas na parede e me puxa pra deitar a cabeça em seu ombro. - Eu até que gostei. - ele sussurra em meu ouvido.
- Eu vou desmentir, eu odeio mentiras. - falo baixo.
- Você quem sabe, mas eles não vão gostar de terem sido enganados.

Ele está certo, e o pior é que eu falei na frente da Ariane e da Gabi, e essas duas são duas fofoqueiras de primeira.

Eu estava deitada com a cabeça no ombro do Guzman, e por incrível que pareça, eu não estou desconfortável por esse pequeno ato que pra mim é tão íntimo.

Ficamos assim por longos segundos que já estava me dando raiva, aliás mais do que quando cheguei aqui.

A Ariane pediu meu carro mais cedo pra sair resolver uns problemas já que o dela estava no concerto, e a Manuela estava com ela quando tudo aconteceu. Parece que a Manu começou a passar mau e a Ariane trouxe ela pro hospital e ligou pro meu pai e pra mim.

Aqui estamos todos esperando por notícias que não chegam...

- Olá, família da Manuela Steinfeld? - um médico pergunta.
- Sim.. - todos levantamos
- Certo, mas quem é o responsável por ela? - ele pergunta
- Eu. - meu pai diz.
- Me acompanhe até o meu escritório. - ele pede.
- Tudo bem. - meu pai segue ele.

Tá, Agora eu estou preocupada, porque ele não disse nada, ele não disse o que ela tem e nem se ela está bem.

- Eu quero a minha irmã. - Gabi diz chorando.
- Já já vamos ver ela meu anjo.- Ari diz
- Porque ele não disse o que ela tem? - ela pergunta.
- Não sei, mas vai dar tudo certo - sorrio confortando minha irmã.
- Será se ela tem algo grave? - Gabi pergunta
- Não vamos pensar no pior. - Ari pede.

Não consigo imaginar a Manuela com algo grave, ela sempre teve uma saúde invejável, de nós três a única que nunca deu problemas com saúde foi ela.

Me desencosto do Guzman e começo a andar de um lado pro outro e o Guzman se levantou e eu parei olhando em seus olhos, e eu simplismente abracei ele.

Parceria que era disso que eu precisava, de um abraço, apertado, quente, que me passasse confiança e o principal, que esse abraço fosse dele.

Porque foi só assim eu consegui chorar, eu me permiti chorar em seus braços, enquanto ele me apertava e me consolava.

Depois de alguns minutos o meu pai apareceu ainda mais sério do que já estava, e olhou pra mim e pro Guzman e depois abaixou sua cabeça e eu me aproximei dele.

- O que a Manuela tem? - pergunto pra ele.
- Sua irmã está grávida. - ele diz com um certo bravo na voz.
- O quê? - arregalo os olhos.
- Isso mesmo, ela está grávida. - meu pai diz. - E agora ela está em observação. - ele diz.
- Eu vou ser tia? - Gabi diz abrindo a boca em um grande O.
- Sim! - meu pai diz. - Vocês podem ir, eu fico com ela. - ele me olhou.
- Não, eu vou ficar. - eu falo.
- Hillary Narris Steinfeld, vá pra casa e cuide da sua irmã. - fala sério e meu sangue ferve.
- Eu não vo... - ia explodir mais o Guzman me impediu.
- Não se preocupe Sr Steinfeld, eu levo as duas pra casa. - ele diz me segurando pela cintura.
- Obrigado. - ele diz olhando pro Guzman.
- Vamos? - Guzman pergunta em meu ouvido.
- Tá. - falo

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora