Prólogo

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"E o silêncio nos mostra
Mas ninguém parece ouvir
O silêncio nos mostra
O caminho a seguir "

Pov Hillary

Olá, sou Hillary Steinfeld e tenho 25 anos, sou formada em jornalismo e em letras, e recentimente eu ganhei uma vaga para trabalhar em uma grande editora, porque apesar de ter me formado em jornalismo, eu amo muito ler e escrever. Meu sonho sempre foi trabalhar em uma editora e escrever livros da mesma forma que amo ler.

Minha mãe morreu quando eu tinha 16 ano  e deixou mais duas filhas, que na época a Manu de 15 e Gabi de 8. A minha mãe morreu em um acidente de carro, ela tinha cido chamada para uma emergência no trabalho e acabou sofrendo um grande acidente.

Tudo tem sido tão difícil depois que ela se foi, é até difícil pensar em como ela partiu rápido demais, deixando três filhas e um marido. Meu pai teve que mudar mais sua rotina, mas eu já estava bem crescida e a Manuela também, a gente podia cuidar da casa e da Gabi na ausência dele.

A depressão me agarrou de uma forma que quando eu fui perceber eu já não saía mais de casa, ficava metade do tempo no meu quarto e sentada em um canto específico do meu quarto, e depois veio os cortes, que começaram em uma forma de controlar a dor.

Eu tentei me matar no meu quarto quando eu tinha 17 anos, e fui encontrada dentro da banheira pela moça que trabalhava na minha casa, depois dai eu fui monitorada por todos da casa, e isso me causou mais transtornos com o passar do tempo.

— Você ama a gente Lary? - minha irmã caçula  pergunta.
— Claro que eu amo meu amor. - falo de uma forma meio seca.
— Então volta pra casa, vamos morar juntas de novo. - ela me abraça forte.
— Eu sou adulta e dona do meu próprio nariz, e daqui a pouco à Manu também vai querer sair de casa. - corresponde seu abraço.
— Mais você faz tanta falta. - ela diz e sinto lágrimas molharem minha blusa.
— Um dia, quando você estiver mais velha você irá me entender - pisco pra ela.
— O papai sente sua falta, e eu e a Manu também. - ela diz.
— Eu também sinto falta de vocês. - falo. — Mais eu agora sou uma pessoa independente.

Era sempre assim quando minha irmã Gabi vinha me visitar, ela sempre me pedia pra voltar pra casa, mas eu não quero mais morar em um lugar que me lembra tanto a minha mãe.

Eu ainda tento vencer a Depressão,  e o meu psicólogo me indicou me afastar do que eu achava que me fazia mal. E uma das coisas que me faziam mal era olhar para todos os quadros da minha mãe em volta da sala, da biblioteca, dos corredores e até na sala de jantar.

A depressão não é brincadeira, é uma doença grave e que se não for tratada pode ter grande riscos. E eu falo isso porque eu mesma já tentei me matar diversas vezes...

— Lary...- Ariane chega gritando em meu ap. — Olá Gabi. - ela abraça minha irmã.
— O que aconteceu ? - pergunto
— Você conseguiu mesmo? - ela grita animada. — Você conseguiu o emprego em uma editora bem famosa? - ela pergunta animada.
— Siiiimmm... - falo gritando e depois pulo em cima dela. — Eu consegui... - grito
— Siiiimm!! - ela é minha irmã gritam juntas.
— Qual a empresa? - pergunta Ela.
— Na, Editor's the Smith... - eu falo feliz.

Sempre sonhei em entrar naquela editora, eu estou tão orgulhosa do meu currículo...

Pov Guzman

"Oh, I'm good at keeping my distance
I know that you're the feeling I'm missing
You know that I hate to admit it
But everything means nothing if I can't have you

Oh, eu sou bom em manter a distância
Eu sei que você é a sensação da qual sinto falta
Você sabe que eu odeio admitir isso
Mas tudo não significa nada se eu não puder te ter"

Olá amadas leitoras.. sim, eu só falo isso para essas mulheres radiantes..

Sou Guzman Smith, dono da maior editora de toda New York, e também o dono de muitas editoras por esse país.

Eu nunca tive problemas com minha família e muito menos com mulheres, sempre deixo bem claro todas as minhas intenções com todas as mulheres que me envolvi. E até hoje eu nunca namorei sério com ninguém, mas eu sei que um dia eu vou me casar e ter filhos, só não está na hora.

Minha mãe vive falando que ela esta velha e precisa de netos, e eu por seu o unico filho, eu tenho o direito de realizar o sonho dela, mas ainda não encontrei a pessoa certa. Claro que eu não saio por aí procurando uma mulher em cada canto pra ser a mulher certa, só acho que não está na hora. 

Quando for a mulher certa, eu vou saber...

— Contratamos uma moça para ficar no lugar da Fátima. - minha secretária fala meio temerosa.
— Hum.. que ótimo. - falo olhando os meus documentos e assinando alguns. — Quero ela aqui na segunda. - aviso.
— Sim sr. - a mulher sai da minha sala.

Fátima pediu suas contas na última semana, o meu amigo falou que eu tenho culpa, mas eu não tenho culpa se aquela louca estava achando que eu queria algo mais sério do que sexo com ela.

Aliás, todas são assim...
Por isso que não gosto de me envolver com funcionários, porque depois vou ter que contratar novos e isso irá me custar muito tempo, algo que não tenho.

— Contrator uma nova mulher para ler seus livros de primeira mão? - Meu melhor amigo rir da minha cara. — Você tem que parar de se envolver com elas.. - ele rir.
— Cala sua boca, são elas que ficam se jogando pra cima de mim. - reviro os olhos.
— E você não resiste.. - ele alfineta.
— Claro que não, até porque eu não sou de ferro. - falo bufando. — Assim como você não resiste à uma boa foda com sua secretária. - falo.

Joseph Arantes é o meu braço direito, o meu diretor de finanças da empresa e me ajuda em tudo, até em me ferrar. Ele tem sido um grande amigo desde a faculdade, estudamos juntos administração, e como a empresa é negócios da família, eu apenas estou na ala de presidência.

Depois que virei o presidente da empresa eu consegui abrir várias outras editoras, e isso foi crescendo ao longo do tempo, e acabo ajudando muitos novos escritores à publicar seus livros, mas os livros só são publicado os melhores e são poucos os que ganham a publicação e o símbolo da minha editora.

— Quando a nova funcionária vai vim? - ele pergunta.
— Que tipo de pergunta é essa ? - pergunto
— Sei lá, só quero saber. - ele dá de ombros.
— Hum.. na segunda.
— Ótimo, agora vamos que já estou cansado. - ele se levanta.
—  Eu ainda vou ficar mais um pouco, tenho que assinar uns contratos e pedir pra minha secretaria mandar uns e-mails. - falo.
— Tudo bem então. - ele se despede.

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Aviso que eu não dei no outro livro:

Esse livro não será revisado, então não me corrijam.

Comentem, dão estrelas e me sigam. Eu não quero leitores fantasmas, eu preciso de pessoas que me ajudam a expandir o meu trabalho.

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Plágio é crime!!!

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora