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"And if the world don't break
I'll be shaking it
'Cause I'm a young man after all, ooh
And when the seasons change
Will you stand by me?
'Cause I'm a young man built to fall, ooh

E se o mundo não acabar
Eu irei sacudi-lo
Porque, afinal, sou um jovem homem, ooh
E quando as estações mudarem
Você ficará ao meu lado?
Porque eu sou um jovem homem, construído para cair, ooh"

POV Guzmam 

Agora estávamos aqui na sua sala nos beijando igual dois adolescentes e eu nem estava acreditando que isso estava acontecendo comigo de novo, era quase como impossível com todo o nosso histórico de tristeza, desapego, mágoas e afastamento e eu sei que eu nunca sai de perto dela, mesmo querendo muito. Acontece que é muito difícil deixar quem você ama sofrer pela as mão de outros, assim como não foi fácil pra mim. 

Karen disse isso, ela sabia que eu não a amava como ela queria, mas eu a amei, amei de verdade, mas eu realmente não amei ela como eu amo essa mulher a minha frete e talvez eu realmente não seja capaz de demonstrar o meu amor pra ninguém como faço pra ela. 

Me sentia idiota as vezes por nunca ter conseguido superar ela como eu realmente gostaria,mas nunca pensei que não faria sentido pra mim, eu realmente precisava sentir essa dor aqui, mesmo que me machucasse, porque no começo eu fui o que entrou de cabeça nesse relacionamento sem me preocupar com nada e essa a pequena punição pra aquilo tudo, porque eu não soube respeitar ela no seu momento e eu nem a culpo por nada do que aconteceu, talvez se eu tivesse ido com mais calma, nós não tínhamos nos machucado tanto. 

Mais agora é tarde pra chorar o leite derramado, porque já se passaram muitos anos e agora somos mais que adultos, eu sei que já éramos quando nos conhecemos, mas era diferente e tínhamos responsabilidades diferentes.

Abraço seu corpo como se fosse a última coisa que gostaria de está tocando no mundo, e de fato é.

Acaricio seu rosto e beijo seus lábios, meu Deus por quanto tempo eu esperei por esses lábios..

— Quer falar alguma coisa ? - pergunto depois que beijo seus lábios.
— Sim, eu queria que a gente mantivesse isso em segredo por enquanto - ela me surpreende ao dizer isso.
— Não entendi - encaro bem seus olhos escuros — Pensei que quisesse encarar isso de cabeça e..
— É só por enquanto, eu não quero ir muito rápido por causa do Arthur, quero que ele se acostume..

Tá, ir muito rápido não é uma boa ideia mesmo, mas esperar que uma criança se acostume ?

Acho que na verdade ela está preocupada com o que a família do Arthur vai falar, acho que não faz sentido isso. Mais eu irei respeitar sua decisão, porque eu quero entender ela de alguma forma.

— Tá bem, vamos com calma e manter em segredo. - falo
— Obrigada - ela sorrir e me abraça.

Ela se levanta e eu encaro ela e ela estende a mão pra mim e eu seguro e ela me guia até seu quarto, ela abre a porta e me dá passagem pra entrar e eu encaro todo o ambiente. Eu já estive aqui, mas parece diferente, talvez porque eu não prestei tanta atenção quando eu vim da primeira vez.

— Vamos assistir um filme ? - diz animada.
— Terror ? - pergunto com a minha melhor cara de safado.
— Com certeza - ela pisca pra mim. — Dessa vez eu te deixo se livrar das roupas - ela diz e segue pro closet.
— Ok...

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora