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" Water pouring down from the ceiling
I knew this would happen, still hard to believe it
Maybe I'm dramatic, I don't wanna seem it
I don't wanna panic (oh, ooh, ooh)

Água caindo do teto
Eu sabia que isso iria acontecer, ainda é difícil de acreditar
Talvez eu seja dramática, eu não quero parecer
Eu não quero entrar em pânico (oh, ooh, ooh)"

Pov Hillary 

Estava tudo girando, ou era só o Arthur xingando e andando de um lado para o outro, e eu já estava começando a ficar com raiva dele fazendo isso.

— Preciso te tirar desse país. - ele diz tendo uma certeza e pega o celular.
— Os meus avós chegam hoje, eu não vou sair daqui. - falo firme.
— Você me ouviu? - ele vem até mim. — VOCÊ É UM  ALVO... - ele só falta gritar em cima de mim 
— Mais eu não irei. - falo olhando os seus olhos furiosos. — Eu quero ver eles, tocar eles e meu Deus Arthur, são os meus avós. - falo quase chorando.
— Sabia que te trazer pra essa merda de país não ia da certo. - ele diz bravo. — Ele te quer, quer terminar o que ele não começou, e eu não posso te deixar aqui, não em um país que eu nao posso te proteger direito sem chamar atenção. - ele segura o meu rosto.
— Eu sei o que é melhor pra mim, e nesse momento é os meus avós. - falo tirando a sua mão.
— Quem é você e o que fez com a minha mulher ? - ele pergunta Não acreditando no que falei. — Está se ouvindo ?
— Ela nao existia Arthur, eu sou a verdadeira. Eu sou Hillary Steinfeld, a depressiva e problemática. - ele arregalou os olhos me encarando. — Você sabia que isso uma hora ou outra ia acontecer.

Os meus avós iam chegar hoje, e eu não ia tirar um pé dessa cidade até eles chegarem, e eu iam poder fazer o que eu quisesse quando visse eles, eu poderia abraça e... meu Deus, eu não sabia que sentia tanta falta desses dois.

Beijo ele sigo direto pro closet, eu iria me trocar pra ir ver os meus avós na casa do meu pai.

— Não entendo porque está tão animada para ver aquelas pessoas, Hillary, eu acho que se esqueceu o que eles fizeram com você. - fala entrando na minha frente.
— Você tem razão. - Empurro ele. — Eu esqueci o que eles fizeram, mas eu estou disposta a dar uma segunda chance pra minha família. - falo firme.
— isso só pode ser um delírio da sua cabeça. - ele diz.
— Não, eu estou falando sério. - falo.
— Iremos voltar pra Itália, e esse é a minha decisão. - ele diz firme segurando o meu braço. — Eu te amo, mas não podemos ficar mais tempo aqui.
— Então sinto em te dizer que eu não irei com você. - me solto de seu braço. — Eu tenho negócios, tenho coisas pra resolver aqui.
— Nunca. - ele Me empurra me prendendo contra a parede do closet. — Nunca vai me contraria, você vai entrar no maldito jatinho e vamos nos mandar desse país, não vou deixar esse desgraçado te machucar e..

Ele nem terminou, eu já tinha dado um belo de um tapa na sua cara, o Arthur virou cara com o ato e quando virou pra mim, eu não reconheci aquele olhar, eu na verdade nunca tinha visto ele com aquele olhar.

Eu não pude me afastar, eu etsvama presa entre ele e a parede, eu não tinha pra onde correr, e quando eu achei que ele ia devolver o tapa, ele simplismente caiu no chão ajoelhado.

Meu coração batia saltitante no meu peito, eu fiquei com medo? Sim! Eu estava com medo dele me bater, mas olhando ele assim, eu me sinto perdida.

— Você não tem ideia do que faz comigo. - ele diz olhando pra baixo. — Você não tem ideia! - ele repete.
— Levanta Arthur... - peço com a voz já fraca.
— Você não vai ficar nesse país. - ele levanta e me encara frente a frente. — Essa é a última vez que me bate, A PRIMEIRA E ÚLTIMA! - ele rosna frente a frente comigo.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora