O preço do sonho - (CONCLUÍDA)

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"Welcome to the panic room
Where all your darkest fears are gonna
Come for you, come for you
Welcome to the panic room
You'll know I wasn't joking
When you see them too, see them too

Bem-vindo ao quarto do pânico
Onde todos os seus medos mais sombrios vão
Vir até você, vir até você
Bem-vindo ao quarto do pânico
Você saberá que eu não estava brincando
Quando você os ver também, os ver também"

Pov Hillary

Em um piscar de olhos, eu estava de baixo d'água, subimersa em pensamentos horrirveis e o pior de tudo, não conseguia me mover, só tentava respirar, mas era impossível estando de baixo da água.

Quando eu vi o meu fim, meu corpo foi puxado bruscamente da água..

Não ouço e nem vejo nada, apenas as coisas ruins que passam por minha cabeça, que me deixam ainda maiis perturbada.

Abro os olhos  lentamente e fecho por conta da claridade, e quando eu olho pro lado, eu me deparo com um Arthur cansado e com um cigarro na mão, ele não percebeu que eu acordei, ele esta com os olhos  fixo a algum ponto do quarto.

Não sei exatamente o que aconteceu, mas sei que eu não dormi muito, porque ainda está de noite, e as luzes lá foram com a leve brisa que vem da sacada, deixam claro que daqui a poucos dias ira nevar.

— O quê pensou quando fez aquilo? - a pergunta dele me acerta em cheio.
— Arthur.. eu não queria fazer aquilo.. - falo apertando minhas mãos sobre o meu colo e percebi que estou nua.
— NAO MINTA PRA MIM HILLARY. - ele me assusta quando grita comigo. — Você estava totalmente de baixo d'água, sabe como eu surtei com aquela cena? - ele se levanta e começa a andar de um lado pro outro.
— Eu não podia controla.. - começo a me tremer toda e me encolher nas cobertas. — Eu cochilei.. e quando eu acordei, eu estava tentando respirar e... Eu não conseguia.. - meus olhos enchem de lágrimas e ele deixa o cigarro de lado e vem até mim.
— Shiii.. calma meu amor - ele diz e me agarra em seus braços. — Desculpa, mas só o pensamento de que você poderia ter morrido ali, me deixa completamente transtornado. - ele beija o topo de minha cabeça.

Não falo nada, eu sei que ele deve ter se sentindo horrível e não é por menos, ele falou que era pra mim esperar ele, que ele só ia atender uma ligação do pai, e quando ele chegar no banheiro, eu estou me afogando...

Eu sei porque estou tendo tantos ataques de pânico, porque pra falar a verdade, essa é a única certeza que tenho!

Arthur me envolve em seu corpo e eu me aconchego bem ali, porque eu me sinto segura em seus braços, e faz muito tempo que não me sinto assim com ninguém.

— Vou te colocar pra dormir amor. - ele diz entrando de baixo das cobertas.
— Você já tomou banho? - pergunto.
— Sim, depois que te coloquei na cama. - ele diz me agarrando mais contra seu peito.

...

Estava em uma caminhada matinal com o Arthur, ele disse que exercício eram bons pra minha saúde, e como eu tinha parado de ir pra academia, eu tinha que voltar a fazer exercícios.