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"What would I do without your smart mouth
Drawing me in, and you kicking me out
Got my head spinning, no kidding, I can't pin you down

O que eu faria sem a sua boca inteligente
Me atraindo, mas você me afastando
Minha cabeça está girando, sério, eu não consigo te decifrar"

Pov Guzman

Mais uma vez ela está tentando me afastar, mas eu não vou deixar ela fazer isso.

- Desculpa se eu te deixei chateada, mas eu quero conhecer você e eu não vou deixar de me importar com o que você passa. - falo pra ela enquanto eu dirijo até sua casa.
- As vezes não precisamos saber de tudo... - Ela murmura ao meu lado.
- Mais eu quero saber Hillary, eu quero saber se ainda faz isso, como está sua saúde, como você lidar com isso. - falo parando em um sinal e olhando pra ela. - Se não me deixar entrar, eu não vou poder te conhecer. - pego sua mão que está em seu colo.
- Porque insiste tanto nisso? - ela me olha e seus olhos estão marejados.
- Porque eu me importo com você. - beijo sua mão. - Me importo muito a ponto de não deixar que você me afaste de você.
- Você não gostará de saber tudo. - ela diz, mas volto minha atenção para estrada.

Eu sei que deve ser difícil pra ela, mas se ela quer alguma coisa comigo, ela tem que me falar dos seus medos, dos problemas e tudo mais. Não posso me envolver totalmente com alguém que não confia em mim, que não quer me dizer o que lhe aflige.

Ela acha que eu estou levando ela para sua casa, mas eu vou levar ela pra minha casa, vamos conversar, e se ela quiser ter algo comigo, ela vai ter que me dizer o que sente por mim.

- Está me levando pra onde? - ela parece nervosa.
- Pra minha casa. - falo sem olhar pra ela.
- Guzman eu não vou pra sua casa, e acho bom dar meia volta. - ela diz séria.
- Não vou dar meia volta Hillary, você vai pra minha casa e vamos conversar. - dou de ombros.
- Isso é errado. - ela diz nervosa.
- Não errado quando a gente sente uma atração um pelo outro. - viro pra encarar ela. - E não venha me falar que não sente nada, porque eu sei que você sente.
- Não posso. - ela diz com a voz baixa. - Eu não tenho cabeça pra uma conversa assim. - ela me olha nos olhos.
- E porque não tenta? - pergunto.
- Já tentei demais. - ela diz olhando pra suas mãos. - Pelomenos eu sei que eles não vão me deixar.
- De quem está falando ? - pergunto.
- Dos meus amigos. - ela diz.

Não falo mais nada, porque a sua fala diz por si só, e eu não posso discutir com isso.

Levo ela pra minha casa mesmo assim, chego nos portões da minha casa e o segurança abre o portão quando me ver. Sinto a Hillary bem tensa ao meu lado, mas não ligo, porque ela acha que eu vou fazer alguma coisa com ela, mas eu só quero conversar.

Paro o carro em frente à minha casa e abro a minha porta e sigo para abrir a porta da Hillary, mas ela não sai.

- Se não sair daí, eu vou te arrastar. - aviso.
- Não seria capaz. - ela diz séria.
- Não? Então tá. - faço sinal que vou pegar ela de dentro do carro.
- Para bem aí Guzman Smith. - ela fala zangada.
- Então saia. - peço.

Ela revira os olhos e sai do meu carro mostrando um pouco mais das suas pernas, e quando está um pouco à frente de mim, ela baixa o seu vestido que tinha levantado um pouco.

Sorrio em aprovação quando ela pega em meu braço. Nos guio pra dentro de casa e ela olha tudo em volta, deixo a chave do carro em uma mesinha no canto e aponto pra sala de visita e ela segue.

Sério, essa mulher não tem noção de como é linda, elegante, sensual e MUITO sexy. Esse seu jeito de mulher séria e que demonstra não se abalar por nada, me mostra o quanto ela sofre.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora