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"It's not on my lips and I love it
No weight on my chest, I'm above it
I'm taking a moment to cut it out (oh)
Now that my conscience is callin'
Now there's no fear, no more running
I don't want words that mean nothin', no

Não está nos meus lábios e eu amo
Sem peso no meu peito, superei isso
Estou fazendo uma pausa para arrancar isso (Oh)
Sinto minha consciência está limpa
Agora não há medo, nada de fugir mais
Não quero palavras que não signifiquem nada, não"

Pov Hillary

Chego na Souvenir e todos me recebem com aceno e bom dia, eu passo direto pro elevador privado, eu não acredito que ando me atrasando.

Passei uns dias fora mais com as pessoas da minha confiança, mas eu não posso ficar chegando tarde todo dia, eu tenho que dá exemplo pros meus funcionários.

Chego no meu andar e a secretária não está, mas um motivo pra me deixar estressada. E o meu brinde foi o meu celular que começou a tocar.

Atendo antes de chegar a minha sala, e entro falando com a Gi ao telefone.

Ligação on

Gisele : Olá cunhadinha, dormiu bem? - ela pergunta e entro no meu escritório.
Eu : Dormi, mas me atrasei um pouco. O Arthur não me dá folga, mas eu estou trabalhando nisso. - dou um sorriso safado.
Gisele : Que pervertida. - ela rir alto.
Eu : Amiga, eu estou meio atrasada, mas pode falar o que deseja. - coloco o meu celular na mesa e no viva voz e procuro as pastas que eu tinha deixado aqui ontem.
Gisele : Quero dar uma festa de gala, convence o meu irmão à aparecer e eu prometo me comportar.
Eu : Acho que você vai fazer o Arthur ficar com cabelos brancos. - suspiro rindo e quando eu viro pra trás pra ir deixar a pasta na mesa da secretária, eu levo um susto. — Meu Deus... - só falto gritar.
Gisele : O quê foi Becca? Você está bem? - ela pergunta preocupada.
Eu : Aah.. sim eu só.. - pego o celular. — Depois eu retorno.

Ligação off

— O que estão fazendo na minha empresa? - pergunto tentando me recuperar do susto.
— Fomos convidados pela Suovenir - ele diz me encarando.
— Como é? - fico confusa

Eu nem estava mais falando em italiano, eu estava falando normal em inglês.

— Parece que nossa empresa vai fazer um acordo com a sua. - ele diz
— Não entendi, eu não vou fazer acordo com ninguém. - falo firme.
— Bom, um dos nossos escritores deixaram bem claro que querem nossas editoras juntas. - ele dá de ombros vindo até mim.
— Não acredito. - abro a boca em um O grande. — Você é o dono da..
— Sim, e é um prazer conhecer a sua empresa. - ele sorrir de lado e meu coração dispara.

— Mais.. o nome do editor é..
— Ricardo Smith. - ele diz me encarando.
— Então cadê ele? Eu chamei ele e não você! - falo visivelmente zangada.
— Acontece que eu que sou o dono e diretor, tudo que acontecer na minha empresa eu sou responsável. - ele diz cara a cara comigo.
— Você está me perseguindo- falo baixo e baixo meus olhos.
— Não, você quem nos chamou aqui. - ele diz.

Eu subo meu olhar pelo seu corpo e paro até os seus olhos, esses olhos fazem eu lembrar de coisas que eu não deveria...

Me afasto dele e vou pra de trás da mesa da minha sala e observo o homem que até então não se manifestou. Lembro vagamente dele, mas como já fui apresentada pra ele, eu sei muito bem o seu nome.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora