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"Pensando bem
Eu não confio em ninguém
Mas você me dá vontade de tentar
Você me dá vontade de tentar
Se eu te chamo diz que vem
Não sei o que você tem
Mas só sei que dá vontade de tocar
Só sei que dá vontade de tocar "

Pov Hillary

Ele me surpreende à cada dia e eu me sinto confortável para falar com ele, como se ele já fosse um velho amigo meu, mas na verdade eu conheço ele apenas à alguns meses.

Guzman é bem romântico quando quer ser, mas eu não quero que ele seja, não quero que ele me faça me prender à ele, para que depois ele vá embora e me deixe aos cacos..

Ele me pediu em namoro e eu aceitei, porque eu pensei muito bem nos conselhos do meu médico, e eu sinto que ele tem razão, mesmo que isso seja uma ideia ruim para uma pessoa como eu.

- Sua secretária me odeia. - reclamo.
- Calma, ela só está com inveja. - ele me abraça. - Ela bem que queria está no seu lugar. - ele beija meu ombro.
- Então porque não dá o meu lugar pra ela? - pergunto olhando pra ele.
- Porque eu gosto de você, e não dela. - ele revira os olhos. - Agora chega disso, vamos almoçar. - ele pega a chave do seu carro.
- Eu tenho algumas anotações pra fazer e..
- Foda-se as anotações. - ele sai me puxando.

Morro de vergonha dos olhares curiosos em nossa direção, e tento me esconder atrás dele, mas não dá muito certo.

Ele não falou pra ninguém do trabalho que estamos namorando, quer dizer além do seu melhor amigo. Bom, ele não falou pra ninguém, mas todos já desconfiam, porque estamos todo tempo juntos, mesmo eu me recusando a sair com ele, ele sempre me arrasta pra todos os lugares.

Nunca aconteceu nada comigo e com o Guzman, quer dizer, eu nunca deixei acontecer nada, porque se fosse por causa dele..

É estranho está namorando, é um turbilhão sentimentos, emoções e tudo mais. É tudo que eu sempre evitei está longe, e agora olha eu aqui, no olho do tornado.

- Vocês estão dando o que falar na internet. - Joseph diz olhando seu tablet.
- Deixa eu ver. - pego da sua mão. - Meu Deus, Guzman. - olha indgnada.
- Acho que o que você disse de não chamar atenção não deu muito certo. - Guzman rir.
- Tudo sua culpa. - bato em seu ombro.
- Minha? Porque é minha culpa?
- Pra onde você vai, você quer me arrastar. - reclamo.
- É meu amor, acontece quando se namora um dos homens mais cobiçados de New York. - ele pisca pra mim.
- Você é muito convencido. - reviro os olhos.

Estamos almoçando os três juntos, e não deixo de pensar que eu estou fazendo tudo o que eu não queria, que era chamar a atenção da mídia pra cima de mim.

Minha mãe era uma jornalista, e amava esta na mídia, mas eu nunca vou ser como ela, eu sempre tento me afastar quando tem algo à ver com a mídia.

- Que tal uma baladinha hoje? - Joseph pergunta quando já estamos na sobrimesa.
- Não obrigada. - sou rápida em dizer.
- Porque não? - Guzman pergunta.
- Eu não gosto. - falo fitando minha sobrimesa.
- Vamos amor, hoje é sexta e vai ser bom se divertir um pouco - ele diz.
- Não quero ir, vão vocês sozinho. - falo sorrindo amarelo.
- Tá brincando? - Joseph me olha meio sério. - Quer mesmo deixar o Guzman ir sozinho pra uma noitada?
- Não sou dona dele, se ele quer ir, por mim tudo bem. - dou de ombros.
- Então vomos? - Joseph olha pro Guzman que estava me encarando.
- Tudo bem então - ele diz sem muito interesse.

Eu não quero ser egoísta, mas eu fiquei chateada quando ele falou que tudo bem, porque por um minuto eu achei que ele também não fosse querer ir.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora