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"I know I'm acting a bit crazy
Strung out, a little bit hazy
Hand over heart, I'm praying
That I'm gonna make it out alive

Sei que estou agindo feito louca
Estou presa, me sentindo chapada
Com a mão no coração, estou rezando
Para sobreviver a isso tudo"

Pov Hillary

Nunca pensei que um dia estaria tão dependente de uma pessoa, ao ponto de só querer está com ela. Eu sempre corri para conseguir todos os meus objetivos, passar na melhor faculdade e ter um bom emprego.

Mais nunca pensei em como seria ter um namorado, porque na minha cabeça eu não era uma pessoa para se namorar. Tenho tantos problemas, tantos medos e nunca confio em ninguém e nem em mim mesma... quem iria namorar com alguém assim?

Até que ele entrou em minha vida, ele me deixou tão bem, me ajudou, me deixou pra cima e me fez esquecer de todos os meus problemas. Só que agora eu preciso deixar ele ir, eu sei que eu vou me arrepender, mas no momento é o melhor à se fazer.

Eu estou deixando ele ir, para não ter que perder ele duas vezes...

Flashback on

- Achou mesmos que eu estaria longe? - ele rir.
- Não.. - falo em um fil de voz. - O que você quer?
- Você é a primogênita dos Steinfeld, o que você acha que eu quero ? - ele me olha pelo retrovisor.
- Me deixa sair.. - tento abrir a porta desesperada.
- Não, e me dá aqui o seu celular. - ele estende a mão pra trás.
- Quer me matar? - pergunto entregando o meu celular.
- Você parece bem esperta. - ele diz

Eu tentei abrir a porta mais estava trancada e provavelmente ele me mataria antes de atravessar a rua. Ele está com uma arma no seu colo, e foi por esse motivo que eu entreguei o meu celular pra ele.

- Então me mata logo. - falo sem acreditar em mim mesma.
- não é assim tão fácil. - ele para no sinal. - Eu tenho ainda muitos planos. Só estou te dando um aviso.
- Por favor, não mexa com a minha família. - imploro.
- Nossa, você parece bem disposta a fazer tudo por essa família. - ele rir debochado.
- Eles são minha família. - falo como se isso explicasse.
- Bom, então eu peguei a pessoa certa. - ele diz

Ele para em um sinal e eu tento pensar em algo que me faça sair viva dessa, ele está tentando me sequestrar e eu fui idiota demais para não ter ouvido o Guzman nessas horas.

Guzman disse que esse homem poderia ser capaz de tudo para tentar acabar com um de nós, e bom, ele acabou de me pegar.

- Estou pensando em umas coisas que poderei fazer com você. - ele dá uma risada que faz meu coração falhar.
- Porque está fazendo isso? - pergunto com a voz baixa.
- porquê o seu pai acabou com minha vida. - ele diz sério. - Eu estou só devolvendo o que ele fez. - fala.
- Meu pai apenas prende bandidos, se você foi preso é porque teve um motivo. - falo sentindo minhas mãos tremendo.
- Sim, mas não vamos falar de mim. - ele sorrir virando seu rosto pra mim. - O que a primogênita do Jonas faria para deixar a sua família a salvo? - ele rir

Meu coração está batendo muito rápido, minha respiração está descompensada, minhas mãos estão tremendo e muito frias. Parece que a minha vida esta passando em câmera lenta bem em minha frente, até todas as vezes que tentei me matar para parar de sentir.

Nada se compara a isso, porque as vezes que eu tente tirar minha vida, foram para parar a dor que estava sentindo em meu peito, e agora que não tenho mais motivos para morrer, eu estou aqui quase tendo um ataque de pânico num carro em movimento, com um maníaco louco pra matar toda a minha família.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora