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"But I can see us lost in the memory
August slipped away into a moment in time
'Cause it was never mine
And I can see us twisted in bedsheets
August sipped away like a bottle of wine
'Cause you were never mine

Mas eu consigo nos ver perdidos nas memórias
Agosto foi embora em um instante de tempo
Porque isso nunca foi meu
E eu consigo nos ver enrolados em lençóis
Agosto foi embora como um gole de uma garrafa de vinho
Porque você nunca foi meu"

Pov Hillay 

— Acha que ele vai descobrir algo? - olho pro Arthur enquanto ando de um lado pro outro.
— Não, o FBI tenta me rastrear a muito tempo e nunca conseguiu nada. - ele diz calmamente.
— Arthur, Eu estou com medo. - falo preocupada.
— Não deveria está, você deveria está preocupada apenas com o desgraçado que ainda não morreu. - ele diz.
— Eu..
— Não sei o que faria se te perdesse, então acho bom andar com os nossos segurança. - ele disse firme mudando totalmente.
— Tudo bem amor. - falo indo até ele. — Desculpa. - abraço ele.
— Você não entende o que eu faria se não te achasse. - ele diz me empurrando. — Não sabe mesmo do que sou capaz pra conseguir o que quero. - fala me olhando nos olhos.

Meu sangue gelou, mas logo fiquei mais calma, porque ele não faria nada, pelomenos não comigo. Eu realmente não sei do que ele é capaz, mas eu sei que ele mataria se não se achasse, e mataria todos que entrassem em seu caminho.

Guzman é perigoso pro Arthur e o Arthur pro Gusman, os dois tem ódio um do outro e eu já vi isso claramente, a forma que eles se olham..

Me sento na beirada da cama e me encolho, eu estava preocupada com algumas coisas, mas não saberia dizer o que era.

— Vamos tomar um banho. - ele diz começando a tirar a roupa.
— Vai, depois eu tomo. - falo sem encarar ele.
— Isso não é um pedido. - ele diz seguindo até mim. — Eu vou te dar um banho e cuidar de você.
— Você não entende... - me afasto do seu toque.
— Eu entendo, eu sei que quer respostas, mas fazer isso.  - ele aponta pra porta como se fosse uma explicação. — Fugir ja tarde da noite, e me fazer ficar louco atrás de você.
— Eu só queria sair, estava me sentindo sufocada. - falo encarando seus olhos.— Precisava de um ar.
— Vamos Tomar banho. - ele simplismente ignorou o que eu falei.
— Arthur..- olho pra ele zangada. — Olha como me trata, quando o assunto é minha família e minhas memórias.
— Só vamos tomar um banho. - ele tira sua calça e fica apenas de cueca vindo pra mais perto de mim. — Quero ter você em meus braços um pouco, tirar esse estresse e..
— Raiva.. - completo pra ele.
— Sim Hillary, raiva!

Eu me afasto do seu toque e sigo pro banheiro sem me importar com ele ali parado. Tiro minha roupa e fico completamente nua, quando ia entrar na banheira que já estava cheia, ele  me segurou firme, apertou suas mãos em meu quadril e se inclinou cheirando o meu pescoço.

— Eu preciso tanto de você..  - ele sussurra em meu ouvido.
— Eu não tenho cabeça pra sexo. - falo fechando os olhos.
— Você mente tão mal.. - ele desce sua mão até o meio de minhas pernas. — Nem parece que estávamos em uma discussão, porque você está tão escitada... - ele sussurra em meu ouvido.
— Arthur.. - jogo a cabeça pra trás deitando em seu peito. — Você não pode fazer essas coisas comigo. - reclamo ainda de olhos fechados 
— Quem não deve fazer isso comigo, é você. - ele diz fazendo um movimento rápido me virando de frente pra ele. — Faz alguns dias que não fazemos amor. - ele diz olhando o meu corpo.
— Não tínhamos cabeça pra isso - falo olhando seus olhos ficarem escuros. — Arthur, continuamos sem cabeça pra isso. - falo tentando me soltar.
— Não é isso que o seu corpo diz. - ele acaricia meus mamilos já pesados.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora