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Descontrolada! Isso que eu sinto, isso é o que eu sou, como alguém pode ter tanto poder sobre meu corpo? Eu estava tão segura e convicta, até olhar pra ele, pros seus olhos azuis, pra sua barba mal feita, pras suas tatuagens onde eu me perco, pare...

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Descontrolada! Isso que eu sinto, isso é o que eu sou, como alguém pode ter tanto poder sobre meu corpo? Eu estava tão segura e convicta, até olhar pra ele, pros seus olhos azuis, pra sua barba mal feita, pras suas tatuagens onde eu me perco, pareço uma idiota agora tendo que tomar um ar porque simplesmente minha calcinha está molhada e minha boca sedenta por ele.

Sento em um banco do bar observando todas as bebidas, eu sei que se eu pedisse bebida os garçons levavam, mas sair de perto dele era o que eu precisava. Observo o homem na minha frente e peço mais gim tônica.

- O que é isso? - demoro pra entender que a pergunta é pra mim, me viro pra pessoa do lado encontrando um homem negro, simplesmente lindo.

- Hm...Gim - respondo nervosa porque porra que beleza é essa.

- O que uma mulher como você está fazendo sozinha? - ele pergunta e eu faço uma expressão ruim já que essa cantada é clichê.

- Eu não estou sozinha. - digo enquanto bebo a melhor bebida do mundo.

- Jonathan. - ele diz e ergue a mão pra que eu pegue.

- Any. - digo o cumprimentando e pegando em sua mão.

- Um nome lindo assim como a dona dele. - é hoje que ele gasta todas as frases clichês que homens dizem, penso quieta observando ele abrir um sorriso galanteador. - E o que você faz numa quinta em uma boate?

- Nem eu sei, estou até agora me perguntando o que estou fazendo aqui sendo que eu trabalho amanhã, é loucura não acha? - pergunto e ele assente levando seu whisky pros lábios.

- O que você faz? - ele diz e se aproxima perigosamente.

- Sou médica, e você? - pergunto de volta mas somos interrompidos com uma loira me puxando pra pista, até entender que é a Joalin.

- Chega de papinho, vamos dançar. - Ela diz e eu observo sua feição já bêbada. Misericórdia.

Começou a tocar uma música sensual em remix, meu corpo já tinha sido dominado pela música que estava tocando, já rebolava com as batidas da música com o corpo colado no da minha melhor amiga bêbada. Dançamos tanto que já estava ficando suada até porque estava lotada aquela pista, por incrível que pareça foram poucas mãos bombas em
nós.

- Caralho sua gostosa. Eu te amo. - Joalin diz perto de mim e eu ri do seu momento bebada. Toda vez era uma declaração diferente. - Não é atoa que meu irmão está apaixonado por você. - ela joga a bomba e volta a se virar rebolando ao ritmo da nova música.

Ignoro aquela última fala, jogo meus cabelos dançando, sensualizando vou até o chão e esfrego meu corpo com as mãos. Sinto um olhar queimar forte em mim, eu sabia de quem era mas ignorei novamente, meu corpo começa a ferver.

Um calor sobe até meu coro cabeludo quando uma mão paira na minha cintura com um aperto forte, eu conhecia aquela aperto assim como o dono do cheiro que meu nariz inalou. Aquele cheiro de homem gostoso. Não precisei me virar apenas dancei com aquele corpo, encostei naquele peitoral definido e rebolei minha bunda bem em cima do seu membro que já estava pronto pra mim.

𝐀𝐌𝐂 - A Médica e o CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora